Moraes e Defesa se reúnem; TSE fala em “êxito dos testes das urnas”
Em duas horas de reunião, o ministro da Defesa e o presidente da Corte falaram sobre o resultado positivo das análises no sistema eleitoral
atualizado
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O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes, e o ministro da Defesa, Paulo Sérgio Nogueira, se reuniram nesta quarta-feira (31/8) para tratar sobre as eleições.
Após duas horas de discussões sobre o processo de apuração de votos e a segurança do sistema eleitoral, foi reafirmado que haverá a divulgação de todos os Boletins de Urna (BUs) pelo TSE, possibilitando a conferência e totalização dos resultados eleitorais pelos partidos políticos e entidades independentes.
Além disso, foram apresentados diversos quesitos técnicos do processo e, de acordo com o TSE, “ficou reconhecido o êxito dos testes de verificação das Urnas Eletrônicas, inclusive do modelo UE 2020, realizados pela USP, Unicamp e UFPE e a importância da realização de um evento público com a Comissão de Transparência Eleitoral e as entidades fiscalizadoras para a apresentação desses resultados”.
Uso de biometria em testes de integridade
De acordo com a Justiça Eleitoral, durante a reunião desta quarta também foi discutida a possibilidade de executar um projeto piloto com o uso biometria de eleitores reais no chamado teste de integridade das urnas eletrônicas.
O teste com biometria havia sido sugerido pelas Forças Armadas no âmbito da Comissão de Transparência Eleitoral. Técnicos do TSE, porém, argumentavam que a ideia era inviável, pois exige convencer uma quantidade suficiente de pessoas a comparecer ao local do teste depois de terem votado.
A apuração de integridade consiste numa simulação de votação com o objetivo de provar que o voto digitado é o mesmo que será contado. Desde 2002, o teste é implementado nas vésperas das eleições, em seções eleitorais sorteadas, que recebem de três a quatro urnas para participar do controle.
“Foi ressaltada por ambas as áreas técnicas, que apresentarão, em conjunto, a possibilidade de um projeto-piloto complementar, utilizando a biometria de eleitores reais em algumas urnas indicadas para o referido teste, conforme sugestão das Forças Armadas no âmbito da Comissão de Transparência Eleitoral”, informou o tribunal.