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Ministro da Justiça, Anderson Torres: “Teremos eleições seguras”

De acordo com o ministro, 500 mil agentes de segurança e 70 mil viaturas estarão em ação. Ele ainda garantiu: “Não estamos indo para guerra”

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Anderson Torres, ministro da Justiça e Segurança Pública, é convidado a prestar esclarecimentos sobre morte de crianças da etnia Yanomami por ação de garimpeiros na Câmara
1 de 1 Anderson Torres, ministro da Justiça e Segurança Pública, é convidado a prestar esclarecimentos sobre morte de crianças da etnia Yanomami por ação de garimpeiros na Câmara - Foto: Igo Estrela/Metrópoles

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Anderson Torres, garantiu, neste sábado (1º/10), eleições seguras no país. Em entrevista coletiva, informou que 500 mil agentes de segurança — entre policiais civis, militares e federais — e 70 mil viaturas estarão prontos para garantir a tranquilidade do pleito, marcado para este domingo (2/10). “Teremos eleições seguras. Podem votar de forma segura”, disse.

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O ministro foi questionado sobre as preocupações relacionadas a possíveis animosidades e atos de violência, após o resultado do primeiro turno. “Não vejo alteração nenhuma para o final, independentemente do resultado”, minimizou Torres. “Lei continua sendo lei, crime continua sendo crime”, acrescentou. Sobre a proibição feita pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sobre oo transporte de armas durante o pleito, o ministro disse: “Não estamos indo para uma guerra”.

Torres ainda fez um balanço da segurança desde o começo das eleições. Informou que mais de R$ 3 milhões foram apreendidos no país, provenientes de crimes eleitorais. O valor inclui compra de voto, distribuição de santinhos irregulares e outros métodos ilegais para as eleições. Também foram presas 34 pessoas, desde 26 de setembro.

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A Polícia Rodoviária Federal (PRF) apreendeu cerca de R$ 1 milhão somente nesta semana. Enquanto isso, a Polícia Federal flagrou e recolheu outros R$ 2 milhões desde 15 de agosto.

Na sexta-feira (30/9), por exemplo, a PF encontrou cerca de R$ 145 mil em dinheiro vivo dentro de uma mala com o presidente da Assembleia Legislativa de Alagoas, Marcelo Victor (MDB). O parlamentar foi abordado pelos policiais com um assessor, ao sair de um hotel em Maceió, depois de uma denúncia de compra de voto.

“No momento da abordagem, foi apreendido com o grupo uma bolsa contendo cerca de R$ 145 mil, além de listas com nomes de pessoas e santinhos. Um dos assessores evadiu-se do local, levando uma mala consigo. Não houve prisão. No entanto, foi instaurado inquérito policial para apurar possível prática de crime de compra de votos”, diz a nota da corporação.

Durante a última semana de campanha, as forças de segurança comandadas pelo Ministério da Justiça apreenderam mais de R$ 396 mil em 20 operações diferentes, mas todas relacionadas a crimes eleitorais. Foram 14 casos na região Norte, cinco casos no Nordeste e uma no Centro-Oeste.

A PF e a PRF não apreenderam somente dinheiro, mas também material de campanha irregular e até mesmo cestas básicas. O Amazonas registrou cinco operações entre terça (27/9) e quinta-feira (29/9). Roraima, Maranhão, Alagoas, Acre, Piauí e Mato Grosso também foram alvo das forças de segurança.

 

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