Márcio França usa crescimento em pesquisa para defender candidatura
Ex-governador não está disposto a abrir mão de candidatura em favor de Haddad: aliança nacional entre PT e PSB não deve se repetir em SP
atualizado
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São Paulo – Embora o ex-governador Geraldo Alckmin (PSB) tenha sido oficialmente lançado nesta sexta-feira (8/4) como candidato a vice-presidente na chapa presidencial do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), continua remota a possibilidade de uma aliança antes do primeiro turno eleitoral entre o ex-governador Márcio França (PSB) e o ex-prefeito Fernando Haddad (PT).
“O último Datafolha mantém minha disposição. Fui a pessoa que mais cresceu”, justificou França em entrevista a jornalistas no evento que oficializou Alckmin como vice nesta sexta-feira.
Haddad não compareceu à cerimônia com Alckmin, pois estava em campanha em Catanduva, no interior de São Paulo. Mas em entrevista à rádio CBN no fim da manhã desta sexta-feira (8/4) também desconversou sobre a possibilidade de uma composição de chapa com França antes do segundo turno.
“Independentemente de ter acordo no primeiro turno, pode ter um acordo bom no segundo turno”, afirmou Haddad, sobre a aliança com França.
De acordo com pesquisa Datafolha divulgada na última quinta-feira (7/4), Haddad lidera a disputa pelo Palácio dos Bandeirantes, com 29% das intenções de voto, seguido por França com 20% das preferências. O ex-ministro Tarcísio de Freitas (Republicanos) aparece bem atrás, com 10%, enquanto o atual governador Rodrigo Garcia (PSDB) marcou 6%.
França visitou Haddad em sua residência na quinta-feira (7/4). Nesta sexta, França indicou que uma eventual aliança ainda seria possível em maio ou junho, antes da oficialização das chapas pelos partidos.
Em momentos anteriores, França alegou que eventualmente abdicaria de sua candidatura se as pesquisas mostrassem Haddad à frente dele. No entanto, atualmente, um aliado do ex-governador nega essa possibilidade.