metropoles.com

Maioria do diretório do PSDB paulista declara apoio a Lula

Governador declarou apoio “incondicional” a Bolsonaro, após o primeiro turno e promoveu jantar para mandatário

atualizado

Compartilhar notícia

Orlando Brito / PSDB
JoseAnibal_OrlandoBrito_71
1 de 1 JoseAnibal_OrlandoBrito_71 - Foto: Orlando Brito / PSDB

A maioria do diretório estadual do PSDB de São Paulo decidiu nesta segunda-feira (24/10) apoiar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no segundo turno da eleição presidencial. Após a primeira etapa da votação, a direção nacional do partido liberou os diretórios estaduais e filiados para declarar apoio a Jair Bolsonaro (PL) ou Lula.

“A defesa da democracia foi foco central no debate e ponto defendido pelo ex-senador José Aníbal [foto em estaque] ao pontuar o apoio a Lula. Aloysio Nunes declarou que essa posição representa a maior parte dos tucanos históricos e Balotta relembrou o apoio a Lula em 1998″, declarou o partido em nota.

10 imagens
Segundo a lei, para se associar em federações, os partidos deverão aprová-las por maioria absoluta das respectivas direções e, ao solicitar o registro no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), precisarão ter um programa comum
O TSE determinou que a cota de gênero nas candidaturas proporcionais deve ser atendida tanto pela lista da federação quanto pelos partidos que a compõe, evitando, dessa forma, que as candidaturas femininas sejam concentradas nos partidos que menos recebem recurso
Um dos pontos da lei, no entanto, é o seguinte: se firmadas, as federações não poderão ser desfeitas depois da disputa eleitoral e terão de funcionar pelo período mínimo de quatro anos. Além disso, as entidades devem agir, no Parlamento, como uma única bancada
Devido a isso, além das federações consolidadas valerem para os cargos eletivos de 2022, também valerão na hora de lançar candidatos para vereador nas eleições municipais de 2024, uma vez que a duração é de, pelo menos, quatro anos e são válidas tanto para eleição majoritária quanto para a proporcional
Este mecanismo interessa, sobretudo, aos partidos menores por causa da ameaça da cláusula de barreira, que limita acesso ao Fundo Partidário e ao tempo de rádio e TV às siglas que não atingirem um mínimo de votos nas eleições. Com a federação, as siglas somam o desempenho de todos os candidatos
1 de 10

A Lei nº 14.208, sancionada em 2021, regulamentou a criação de federações partidárias no Brasil. Agora, passa a ser permitido que dois ou mais partidos políticos se unam para disputar as eleições

Guilherme Prímola/Arte/Metropoles
2 de 10

Segundo a lei, para se associar em federações, os partidos deverão aprová-las por maioria absoluta das respectivas direções e, ao solicitar o registro no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), precisarão ter um programa comum

Igo Estrela/Metrópoles
3 de 10

O TSE determinou que a cota de gênero nas candidaturas proporcionais deve ser atendida tanto pela lista da federação quanto pelos partidos que a compõe, evitando, dessa forma, que as candidaturas femininas sejam concentradas nos partidos que menos recebem recurso

Igo Estrela/Metrópoles
4 de 10

Um dos pontos da lei, no entanto, é o seguinte: se firmadas, as federações não poderão ser desfeitas depois da disputa eleitoral e terão de funcionar pelo período mínimo de quatro anos. Além disso, as entidades devem agir, no Parlamento, como uma única bancada

Igo Estrela/Metrópoles
5 de 10

Devido a isso, além das federações consolidadas valerem para os cargos eletivos de 2022, também valerão na hora de lançar candidatos para vereador nas eleições municipais de 2024, uma vez que a duração é de, pelo menos, quatro anos e são válidas tanto para eleição majoritária quanto para a proporcional

Gustavo Moreno/Metrópoles
6 de 10

Este mecanismo interessa, sobretudo, aos partidos menores por causa da ameaça da cláusula de barreira, que limita acesso ao Fundo Partidário e ao tempo de rádio e TV às siglas que não atingirem um mínimo de votos nas eleições. Com a federação, as siglas somam o desempenho de todos os candidatos

Hugo Barreto/Metrópoles
7 de 10

De acordo com especialistas, partidos menores têm na federação algo que pode lhe garantir a sobrevivência, além de não precisam abrir mão de muita coisa para entrar. Já os partidos grandes, que têm alternativas, abrem mão de muita coisa

Igo Estrela/Metrópoles
8 de 10

Segundo a lei, caso um partido deixe a federação depois de formalizada, ou seja, antes do prazo de quatro anos, não poderá ingressar em outra federação, não poderá celebrar coligação majoritária nas duas eleições seguintes e não poderá utilizar o Fundo Partidário durante o período em que deveria estar na federação

Gustavo Moreno/Metrópoles
9 de 10

A exceção a essa regra ocorre no caso de a federação ser extinta porque os partidos que a compõem vão se fundir ou porque um deles vai incorporar os demais

Paulo Sergio/Câmara dos Deputados
10 de 10

Outro ponto é: um parlamentar eleito só pode sair do partido e da federação por justa causa, cujos casos estão previstos na lei eleitoral. Caso contrário, o político estará sujeito a penalidades

Igo Estrela/Metrópoles

A decisão do diretório paulista foi referendada pela maioria dos presentes em reunião realizada último sábado (22/10). Em nota, a sigla afirmou que nomes como o dos ex-senadores Aloysio Nunes e José Aníbal e do presidente municipal da legenda na capital, Fernando Alfredo, estavam presentes.

Na última quinta-feira (20/10), governador Rodrigo Garcia ofereceu um jantar a Bolsonaro no Palácio dos Bandeirantes. Como revelou o Metrópoles, o presidente do PSDB paulistano considera que a iniciativa de Garcia de chamar Bolsonaro para dentro do Palácio dos Bandeirantes representa uma “traição” ao ex-governador João Doria, desafeto do presidente e que anunciou sua saída da legenda.

No segundo turno, Garcia declarou “apoio incondicional” a Bolsonaro. A frase causou um mal estar dentro do PSDB paulista, o que levou o governador a procurar integrantes do partido para explicar o termo.

Compartilhar notícia

Quais assuntos você deseja receber?

sino

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

sino

Mais opções no Google Chrome

2.

sino

Configurações

3.

Configurações do site

4.

sino

Notificações

5.

sino

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comNotícias Gerais

Você quer ficar por dentro das notícias mais importantes e receber notificações em tempo real?