metropoles.com

Lula visita Complexo do Alemão: “Aqui não tem rachadinha, tem o povo”

Durante o ato, candidato petista ao Planalto voltou a citar as obras realizadas pelo seu governo no conjunto de favelas do Rio de Janeiro

atualizado

Compartilhar notícia

Google News - Metrópoles
Cadu Bruno/Metrópoles
Lula em agenda no Rio de Janeiro
1 de 1 Lula em agenda no Rio de Janeiro - Foto: Cadu Bruno/Metrópoles

Luiz Inácio Lula da Silva participou de um comício nesta quarta-feira (12/10), no Complexo do Alemão, zona norte do Rio de Janeiro. Durante o ato, cercado por apoiadores, o candidato petista ao Planalto, voltou a citar as obras realizadas pelo seu governo no conjunto de favelas e criticou o presidente Jair Bolsonaro (PL).

“Estamos passando numa área que tem muita obra do PAC da época em que eu era presidente. E não tem nenhuma casa verde e amarela. A única casa que ele comprou foi aquela com dinheiro vivo. Aqui não tem rachadinha, tem o povo brasileiro”, disse Lula. Enquanto o comboio prosseguia, o petista disse que ainda hoje iria para a Bahia.

Veja:

Antes do ato na principal rua do complexo, Lula foi recebido na Casa da Voz por René Silva, comunicador comunitário e ativista. Lá, ele se reuniu com lideranças de comunidades do Rio e aliados políticos. Em cima do carro de som, o candidato chegou a balançar uma bandeira do Império Serrano, enquanto a bateria de escola de samba tocava.

Lula associa Bolsonaro a milicianos

Em seu discurso após a caminhada, o candidato petista também voltou a pedir para que nordestinos não votem no atual presidente, a quem associou a milicianos.

“Esse cidadão não tem noção do que é o povo nordestino. E não tem noção do que é o povo carioca porque a vida dele sempre foi ligada aos milicianos que mataram Marielle [Franco]”, afirmou. Ronnie Lessa, preso acusado de matar a vereadora, era vizinho de Bolsonaro em um condomínio na Barra da Tijuca.

3 imagens
Faixa em homenagem a Marielle Franco durante ato de Lula no Complexo do Alemão
Lula em agenda no Rio de Janeiro
1 de 3

Lula em comício no Complexo do Alemão

Cadu Bruno / Metrópoles
2 de 3

Faixa em homenagem a Marielle Franco durante ato de Lula no Complexo do Alemão

Cadu Bruno / Metrópoles
3 de 3

Lula em agenda no Rio de Janeiro

Cadu Bruno/Metrópoles

Lula também disse que a polícia não resolve todos os problemas da comunidade, e que esse trabalho cabe ao governo. “Não vai ser a polícia que vai resolver os problemas na comunidade. É o estado, trazendo educação, saúde, lazer e cultura”, afirmou.

Bandeiras do SUS, do PT e do PDT, entre outras, eram vistas. Entre os políticos presentes estavam Carlos Lupi, presidente PDT; Eduardo Paes (PSD), prefeito do Rio; André Ceciliano (PT), presidente Alerj; e Rodrigo Neves (PDT), ex-prefeito de Niterói.

O encontro aconteceu um dia após ato em Belford Roxo, na Baixada Fluminense, região onde Jair Bolsonaro venceu nos 13 municípios no primeiro turno.

Além da Baixada, o candidato petista tenta reverter a desvantagem também na capital, onde foi derrotado pelo presidente.

Por conta disso, o Complexo do Alemão foi escolhido como palco para a visita desta quarta. O conjunto de favelas recebeu investimentos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) durante o governo do petista.

 

12 imagens
De origem simples, Lula se mudou para São Paulo com a família quando ainda era criança. Na infância, trabalhou como vendedor de frutas e engraxate
Mais tarde, tornou-se auxiliar de escritório, foi aluno do curso de tornearia mecânica no Senai e, tempos depois, passou a trabalhar em uma siderúrgica que produzia parafusos, onde perdeu o dedo mínimo da mão esquerda
Em 1966, Lula começou a trabalhar em uma empresa metalúrgica. Em 1968, filiou-se ao Sindicado de Metalúrgicos de São Bernardo do Campo e Diadema e, em 1969, foi eleito para a diretoria do sindicato da categoria
Durante a ditadura militar, liderou a greve dos metalúrgicos e foi preso, cassado e processado com base na lei vigente à época. Foi justamente nesse período que a ideia de fundar o Partido dos Trabalhadores surgiu
Para formar a sigla, juntou representantes de movimento sindicais, sociais, católicos e intelectuais. Lula se tornou o primeiro presidente do PT. Durante a redemocratização, foi um dos principais nomes do Diretas Já, e no mesmo período, iniciou a carreira política
1 de 12

Luiz Inácio Lula da Silva, nascido em 1945, é um ex-metalúrgico, ex-sindicalista e político brasileiro. Natural de Caetés, no Pernambuco, foi o 35º presidente do Brasil

Fábio Vieira/Metrópoles
2 de 12

De origem simples, Lula se mudou para São Paulo com a família quando ainda era criança. Na infância, trabalhou como vendedor de frutas e engraxate

Rafaela Felicciano/Metrópoles
3 de 12

Mais tarde, tornou-se auxiliar de escritório, foi aluno do curso de tornearia mecânica no Senai e, tempos depois, passou a trabalhar em uma siderúrgica que produzia parafusos, onde perdeu o dedo mínimo da mão esquerda

Fábio Vieira/Metrópoles
4 de 12

Em 1966, Lula começou a trabalhar em uma empresa metalúrgica. Em 1968, filiou-se ao Sindicado de Metalúrgicos de São Bernardo do Campo e Diadema e, em 1969, foi eleito para a diretoria do sindicato da categoria

Fábio Vieira/Metrópoles
5 de 12

Durante a ditadura militar, liderou a greve dos metalúrgicos e foi preso, cassado e processado com base na lei vigente à época. Foi justamente nesse período que a ideia de fundar o Partido dos Trabalhadores surgiu

Ricardo Stuckert
6 de 12

Para formar a sigla, juntou representantes de movimento sindicais, sociais, católicos e intelectuais. Lula se tornou o primeiro presidente do PT. Durante a redemocratização, foi um dos principais nomes do Diretas Já, e no mesmo período, iniciou a carreira política

Reprodução/YouTube
7 de 12

Em 1986, foi eleito deputado federal por São Paulo e, em 1989, concorreu pela primeira vez para presidente. Perdeu para Fernando Collor. Lula disputou o Palácio do Planalto outras duas vezes até ser eleito, em 2002

Ricardo Stuckert/Reprodução/Instagram
8 de 12

Cumprindo o primeiro mandato, foi reeleito em 2006, após disputa com Geraldo Alckmin, e permaneceu como presidente até 31 de dezembro de 2010

Fábio Vieira/Metrópoles
9 de 12

Durante o período em que foi chefe de Estado, ficou conhecido pelos programas sociais Fome Zero e Bolsa Família, pelos planos de combate à pobreza e pelas reformas econômicas que aumentaram o PIB brasileiro. No exterior, Lula foi considerado um dos políticos mais populares do Brasil e um dos presidentes mais respeitados do mundo

Fábio Vieira/Metrópoles
10 de 12

Após passar a faixa presidencial para Dilma Rousseff, Lula começou a realizar palestras nacionais e internacionais. Em 2016, foi nomeado por Dilma para comandar a Casa Civil, mas foi impedido de exercer a função pelo STF

Fábio Vieira/Metrópoles
11 de 12

Em 2017, Lula foi condenado pelo então juiz Sergio Moro por lavagem de dinheiro e corrupção, resultado da Operação que ficou conhecida como Lava Jato. A sentença levou Lula à prisão até 2019, quando ele foi solto após o STF decidir que ele só deveria cumprir pena depois do trânsito em julgado da sentença

Fábio Vieira/Metrópoles
12 de 12

Em 2021, o Supremo declarou que Sergio Moro foi parcial nos julgamentos e, consequentemente, todos os atos processuais foram anulados. Lula tornou-se elegível outra vez e, tempos depois, confirmou a intenção de se candidatar novamente ao Planalto

Reprodução

Quais assuntos você deseja receber?

Ícone de sino para notificações

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

Ícone de ajustes do navegador

Mais opções no Google Chrome

2.

Ícone de configurações

Configurações

3.

Configurações do site

4.

Ícone de sino para notificações

Notificações

5.

Ícone de alternância ligado para notificações

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comNotícias Gerais

Você quer ficar por dentro das notícias mais importantes e receber notificações em tempo real?