1 de 1 Foto colorida mostra Lula em reunião com senadores - Metrópoles
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Em seu segundo dia de agenda em Brasília, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, pré-candidato do PT à Presidência da República, se dedicou, ao lado de Geraldo Alckmin (PSB), pré-candidato a vice na chapa, a encontros com membros do Congresso Nacional. Durante almoço com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD), ele pediu apoio para garantir “eleições livres”.
Além de almoçar com Pacheco, o petista realizou um evento com deputados e senadores da oposição e acabou recebendo a adesão de nomes na base do presidente Jair Bolsonaro (PL), como o senador Carlos Fávaro (PSD-MT) e o deputado Neri Geller (Progressistas-MT).
O encontro com Pacheco serviu para que os dois se conhecessem. Eles nunca haviam se encontrado. No encontro, Pacheco deixou claro que citou o nome do petista, ao lado do presidente Jair Bolsonaro, não por compará-lo ao atual mandatário, mas como um líder capaz de arrefecer os ânimos exaltados em meio ao ambiente de violência que impera nessas eleições.
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O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva se reuniu com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD)
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Ele pediu apoio para garantir "eleições livres"
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Ao lado de Geraldo Alckmin, o petista dedicou seu segundo dia em Brasília a conversas com membros do Congresso Nacional
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O encontro com Pacheco serviu para que os dois se conhecessem. Eles nunca haviam se encontrado
“Eu considero que o mais importante foi a posição de Lula no sentido de que o presidente o Congresso terá espaço importante na garantia da democracia, da realização de eleições livres e de quem ganhar a eleição vai ganhar posse”, disse o senador Humberto Costa, que participou do encontro.
“[Lula] foi muito enfático em dizer que o presidente Bolsonaro, no momento em que sente que dificilmente conseguirá vencer pelo voto, ele caminha em busca de pretextos para justificar aí uma ruptura institucional. Saímos tranquilos de que o Congresso será ponto de resistência a isso”, disse Costa.
Luiz Inácio Lula da Silva, nascido em 1945, é um ex-metalúrgico, ex-sindicalista e político brasileiro. Natural de Caetés, no Pernambuco, foi o 35º presidente do Brasil
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De origem simples, Lula se mudou para São Paulo com a família quando ainda era criança. Na infância, trabalhou como vendedor de frutas e engraxate
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Mais tarde, tornou-se auxiliar de escritório, foi aluno do curso de tornearia mecânica no Senai e, tempos depois, passou a trabalhar em uma siderúrgica que produzia parafusos, onde perdeu o dedo mínimo da mão esquerda
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Em 1966, Lula começou a trabalhar em uma empresa metalúrgica. Em 1968, filiou-se ao Sindicado de Metalúrgicos de São Bernardo do Campo e Diadema e, em 1969, foi eleito para a diretoria do sindicato da categoria
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Durante a ditadura militar, liderou a greve dos metalúrgicos e foi preso, cassado e processado com base na lei vigente à época. Foi justamente nesse período que a ideia de fundar o Partido dos Trabalhadores surgiu
Ricardo Stuckert
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Para formar a sigla, juntou representantes de movimento sindicais, sociais, católicos e intelectuais. Lula se tornou o primeiro presidente do PT. Durante a redemocratização, foi um dos principais nomes do Diretas Já, e no mesmo período, iniciou a carreira política
Reprodução/YouTube
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Em 1986, foi eleito deputado federal por São Paulo e, em 1989, concorreu pela primeira vez para presidente. Perdeu para Fernando Collor. Lula disputou o Palácio do Planalto outras duas vezes até ser eleito, em 2002
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Cumprindo o primeiro mandato, foi reeleito em 2006, após disputa com Geraldo Alckmin, e permaneceu como presidente até 31 de dezembro de 2010
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Durante o período em que foi chefe de Estado, ficou conhecido pelos programas sociais Fome Zero e Bolsa Família, pelos planos de combate à pobreza e pelas reformas econômicas que aumentaram o PIB brasileiro. No exterior, Lula foi considerado um dos políticos mais populares do Brasil e um dos presidentes mais respeitados do mundo
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Após passar a faixa presidencial para Dilma Rousseff, Lula começou a realizar palestras nacionais e internacionais. Em 2016, foi nomeado por Dilma para comandar a Casa Civil, mas foi impedido de exercer a função pelo STF
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Em 2017, Lula foi condenado pelo então juiz Sergio Moro por lavagem de dinheiro e corrupção, resultado da Operação que ficou conhecida como Lava Jato. A sentença levou Lula à prisão até 2019, quando ele foi solto após o STF decidir que ele só deveria cumprir pena depois do trânsito em julgado da sentença
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Em 2021, o Supremo declarou que Sergio Moro foi parcial nos julgamentos e, consequentemente, todos os atos processuais foram anulados. Lula tornou-se elegível outra vez e, tempos depois, confirmou a intenção de se candidatar novamente ao Planalto
Reprodução
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