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Lula reforça relação entre Bolsonaro e Jefferson: “Colhe tempestade”

Ex-presidente também associou episódio envolvendo o ex-deputado com a política de flexibilização de acesso a armas adotada pelo governo

atualizado

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Lula e Geraldo Alckmin responderam algumas perguntas da imprensa
1 de 1 Lula e Geraldo Alckmin responderam algumas perguntas da imprensa - Foto: Fábio Vieira/Metrópoles

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) acusou mais uma vez o presidente Jair Bolsonaro (PL) de “mentiroso compulsivo” por tentar se descolar de Roberto Jefferson depois que o ex-deputado recebeu com tiros e granada os policiais federais que foram à casa dele, no interior do Rio de Janeiro, no último domingo (23/10), cumprir uma ordem de prisão expedida pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

Lula disse que o episódio envolvendo Roberto Jefferson “é praticamente a fotografia e o resultado do que acontece no governo Bolsonaro” e rebateu o presidente ao ser questionado sobre a tentativa do adversário de se desvincular do ex-deputado, de quem era aliado. “O caso do Roberto Jefferson é do Bolsonaro. Ele fomentou isso, ele está colhendo. Plantou vento, colhe tempestade”, afirmou o petista nesta segunda-feira (24/10).

O ex-presidente decidiu convocar uma coletiva de imprensa de última hora depois do episódio, e explorou o caso de Jefferson como mais uma consequência negativa da política de flexibilização de acesso às armas do governo Bolsonaro, que passou a ser criticada pela campanha de Lula na propaganda eleitoral na TV. Lula não poupou munição para vincular o presidente ao episódio que deixou dois policiais federais feridos. Jefferson foi indiciado pela PF nesta segunda por quatro tentativas de homicídio.

“Mais uma mentira do presidente, tentando passar para a sociedade que não tinha nada com Roberto Jefferson, sendo que ele tem tudo com o Roberto Jefferson”, disse Lula, sobre tentativa de Bolsonaro em associar o ex-deputado ao petista por causa do escândalo do mensalão, delatado por Jefferson em 2005, no governo Lula.

Em sua fala, c candidato do PT deu uma mostra de que vai explorar o caso na campanha nos próximos dias, mostrando a necessidade de fazer com que o Brasil “volte à normalidade” e que, “em vez de distribuir armas, distribua livros”. “Ele (Bolsonaro) é um mentiroso compulsivo que não tem controle”, ressaltou Lula. “A sociedade tem a chance, no dia 30, de recuperar a normalidade desse país”, completou.

Resultado das eleições

Questionado sobre as suspeitas levantadas sobre as urnas eletrônicas por Bolsonaro e sobre a possibilidade de o presidente não aceitar uma eventual derrota no próximo domingo (30/10), Lula disse esperar que seu adversário tenha “um minuto de sensatez” e ligue para ele reconhecendo o resultado da eleição.

“Espero que, eu ganhando as eleições, ela tenha um minuto de sensatez, pegue o telefone e me telefona aceitando o resultado da eleição. É assim que a gente procede no Brasil desde que fui candidato pela primeira vez desde 1989”, afirmou o petista.

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