“Lula irá à Argentina antes da posse”, revela Alberto Fernández
Presidente da Argentina, Alberto Fernández, se reuniu com o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva, nesta segunda-feira (31/10), em SP
atualizado
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São Paulo – Após almoçar e ter uma reunião privada com o presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o presidente da Argentina, Alberto Fernández, comentou sobre o encontro, nesta segunda-feira (31/10), em São Paulo.
“Ele me deu a grande alegria de contar que a primeira visita que fará será para a Argentina e me contou também que será antes de tomar posse. Ele sabe que a Argentina é casa dele”, afirmou Fernández sobre a conversa com o “amigo e presidente eleito”.
Ainda sobre o que a reunião fechada, o presidente argentino afirmou que foi um “reencontro”, no qual conversaram mais “sobre o futuro do que sobre o passado”.
“Com Lula compartilhamos a nossa visão sobre a necessidade de integração, de consolidação da democracia, de respeito pelos processos eleitorais”, disse Fernández, que chegou a visitar Lula na cadeia, em Curitiba (PR).
“Nação irmã”
O argentino fez diversos elogios para Lula e expressou que torce pelo Brasil: “O povo brasileiro deve ser parabenizado. Desejo o melhor para uma nação irmã, desejo que cresça e fique bem”. O mandatário ainda complementou: “Quando o Brasil está bem, a Argentina está bem”.
O almoço ocorreu no mesmo hotel, localizado na capital paulista, onde Lula fez seu primeiro pronunciamento para imprensa após ser anunciado vitorioso na disputa contra o presidente Jair Bolsonaro (PL).
“Não queria estar ausente hoje, sabendo dos momentos difíceis que ele teve que passar. É um dia de redenção de Lula e do povo brasileiro”, comentou Alberto Fernández.
Cumprimentos internacionais
O ex-presidente já recebeu os cumprimentos, por telefone, dos seguintes líderes internacionais: Joe Biden (presidente dos EUA), Marcelo Rebelo de Sousa (presidente de Portugal), António Costa (primeiro ministro de Portugal), Miguel Díaz-Canel (presidente de Cuba), Olaf Scholz (chanceler alemão), Emmanuel Macron (presidente da França), António Guterres (secretário-geral da ONU), Gabriel Boric (presidente do Chile), Erdogan (presidente da Turquia) e Pedro Sánchez (presidente da Espanha). Outros se manifestaram por meio das redes sociais.