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Lula fala de Tebet e Bolsonaro agradece a Neymar no horário eleitoral

As inserções para o segundo turno das eleições começam a ser veiculadas nesta sexta-feira (7/10), às 7h nas rádios, e às 13h na TV

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Arte/Yanka Romao
Lula e Bolsonaro
1 de 1 Lula e Bolsonaro - Foto: Arte/Yanka Romao

Retomadas nesta sexta-feira (7/10), as propagandas eleitorais gratuitas das campanhas de Lula (PT) e Jair Bolsonaro (PL) focaram em dois temas principais: agradecimento aos votos do primeiro turno e apoios de políticos e outras personalidades às candidaturas dos postulantes.

As inserções para o segundo turno começaram a ser veiculadas às 7h nas rádios. De acordo com resolução do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o candidato que teve maior número de votos no primeiro turno tem prioridade na ordem de exibição dos programas. Por essa razão, a propaganda de Lula foi exibida primeiro.

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O candidato agradeceu aos 57 milhões de voto do primeiro turno e fez críticas ao governo Bolsonaro. Lula também deixou de lado a exaltação aos feitos de seus mandatos como presidente e deu atenção às propostas de seu plano de governo.

“Quando governei o país a vida das famílias melhorou. Mas quero falar do futuro. Garanto a você, vamos voltar a gerar empregos, fortalecer o salário mínimo, e renegociar as dívidas das famílias. Vamos apoiar aos empreendedores, criar um ambiente melhor para os negócios e tirar o país do mapa da fome”, disse o ex-presidente.

A campanha também citou o apoio da senadora Simone Tebet (MDB), ex-candidata à presidência da República. “Simone Tebet disse sim a Lula”, consta no programa desta sexta.

Jair Bolsonaro também fez agradecimentos aos 51 milhões de votos que recebeu no primeiro turno das eleições. “Foi um voto de confiança na economia brasileira, na criação de empregos, casas populares, ao Auxílio Brasil”, disse o mandatário.

A campanha de Bolsonaro citou o apoio de Neymar, jogador de futebol, e de diversos governadores eleitos no primeiro turno, como Ibaneis Rocha (DF), Ratinho Jr. (PR), Cláudio Castro (RJ), Mauro Mendes (MT), Romeu Zema (MG), Anotnio Denarium (RR) e Gladson Cameli (AC).

O programa de Bolsonaro nesta sexta também fez críticas aos institutos de pesquisas eleitorais. As organizações foram alvo de polêmicas após o resultado do primeiro turno, que divergiu das projeções feitas pelos pesquisadores.

“Enganação das pesquisas. Foi descarado, era todos contra um. Queriam que o PT ganhasse no grito. Deu foi perda total de credibilidade”, consta no programa de Bolsonaro nesta sexta.

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Quando não se entende como os estudos são feitos, é comum achar que institutos podem estar tentando manipular resultados. Afinal, por qual motivo as pesquisas eleitorais são tão diferentes e erram tanto, não é mesmo? A resposta é simples: dependendo do local, da escolha de abordagem e até do momento em que as pesquisas são feitas, os resultados podem divergir
As pesquisas eleitorais são um retrato do momento que os dados foram coletados. Elas não funcionam em tempo real. Por exemplo, se a intenção de voto para um candidato A é alta, mas no dia seguinte as coisas mudam pois ele se envolveu em polêmicas, a pesquisa estará desatualizada e não corresponderá mais à intenção do público
A metodologia utilizada também pode ser uma variante. As perguntas feitas pelas empresas e até mesmo a abordagem utilizada influenciam na resposta do público
Por exemplo, levemos em consideração que a empresa B escolheu realizar a pesquisa eleitoral entregando uma lista com nome dos candidatos para que a pessoa possa circular. A empresa C optou por abordar verbalmente pessoas na rua para descobrir a intenção de voto delas. A chance da empresa A conseguir mais participantes na pesquisa é superior às chances da empresa C, e isso já influencia no resultado de uma para a outra
Além disso, apresentar estímulos que podem afetar a resposta do eleitor, fazer a entrevista pessoalmente, por e-mail ou por telefone e até a ordem das palavras pode desestimular ou estimular a participação. Levando em consideração que várias empresas realizam enquetes, obviamente os resultados serão conflitantes
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Em época de eleição, as pesquisas eleitorais são, quase sempre, termômetros importantes para acompanhar o cenário político. No entanto, não é raro observar resultados divergentes entre pesquisas que foram realizadas durante o mesmo período. Isso, na verdade, não aponta erro, mas explica como certas metodologias adotadas por empresas podem influenciar resultados

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Quando não se entende como os estudos são feitos, é comum achar que institutos podem estar tentando manipular resultados. Afinal, por qual motivo as pesquisas eleitorais são tão diferentes e erram tanto, não é mesmo? A resposta é simples: dependendo do local, da escolha de abordagem e até do momento em que as pesquisas são feitas, os resultados podem divergir

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As pesquisas eleitorais são um retrato do momento que os dados foram coletados. Elas não funcionam em tempo real. Por exemplo, se a intenção de voto para um candidato A é alta, mas no dia seguinte as coisas mudam pois ele se envolveu em polêmicas, a pesquisa estará desatualizada e não corresponderá mais à intenção do público

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A metodologia utilizada também pode ser uma variante. As perguntas feitas pelas empresas e até mesmo a abordagem utilizada influenciam na resposta do público

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Por exemplo, levemos em consideração que a empresa B escolheu realizar a pesquisa eleitoral entregando uma lista com nome dos candidatos para que a pessoa possa circular. A empresa C optou por abordar verbalmente pessoas na rua para descobrir a intenção de voto delas. A chance da empresa A conseguir mais participantes na pesquisa é superior às chances da empresa C, e isso já influencia no resultado de uma para a outra

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Além disso, apresentar estímulos que podem afetar a resposta do eleitor, fazer a entrevista pessoalmente, por e-mail ou por telefone e até a ordem das palavras pode desestimular ou estimular a participação. Levando em consideração que várias empresas realizam enquetes, obviamente os resultados serão conflitantes

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O local onde as pesquisas são feitas também pode fazer diferença. Geralmente, áreas onde a renda dos habitantes é baixa, determinados partidos tendem a ganhar, assim como locais onde a renda dos habitantes é mais alta, a preferência por outro determinado partido é nítida. Se um instituto conseguir entrevistar mais pessoas em um local e não no outro, o resultado também será influenciado

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Ou seja, em termos práticos, as empresas, muitas vezes, não estão erradas. As diferenças metodológicas das pesquisas é que definem o resultado

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Apesar de o que possa parecer, as diferenças entre as pesquisas não são mal vistas. Elas, na verdade, ajudam os institutos a compararem os resultados e melhorarem a abordagem para obter resultados mais exatos no futuro

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Propagandas eleitorais

As inserções para o segundo turno das eleições começam a ser veiculadas nesta sexta-feira (7/10), às 7h nas rádios, e às 13h na TV.

As emissoras reservarão 10 minutos diários, de segunda a sábado, para propagandas eleitorais, além de 25 minutos para cada cargo em disputa e veiculação das inserções de 30 e 60 segundos ao longo da programação.

No segundo turno, o tempo é dividido igualmente entre os candidatos. Conforme prevê a Resolução TSE nº 23.610/2019, a propaganda para presidente da República será veiculada na televisão, de segunda a sábado, das 13h às 13h10 e das 20h30 às 20h40. No rádio, vai ao ar das 7h às 7h10 e das 12h às 12h10.

 

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