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Lula espera novo encontro com Alckmin e PSB na próxima semana

Reunião deve ser usada para oficializar o nome do ex-governador como vice na chapa encabeçada pelo petista

atualizado

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1 de 1 jantar-lula-alckmin (2) - Foto: Ricardo Stuckert/Divulgação

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) espera para a próxima semana novo encontro com o ex-governador Geraldo Alckmin (PSB), nome que será oferecido como vice na chapa do petista, que concorrerá à eleição para a Presidência da República. A informação foi divulgada pelo próprio Lula, em conversa no Rio de Janeiro, nesta segunda-feira (28/3).

A data, no entanto, ainda não está designada. De acordo com o presidente do partido em São Paulo, Jonas Donizette, já havia a expectativa do encontro e da definição da pré-candidatura da chapa para a primeira semana de abril.

Segundo Donizette, o próprio Lula pediu a antecipação da filiação de Alckmin ao PSB, anteriormente marcada para o dia 29 de março, para o último dia 23. “Imagino que a primeira semana de abril já é a hora de anunciar a pré-candidatura”, disse. A assessoria do ex-governador não confirma a data do novo encontro com o petista.

Além de oferecer o nome de Alckmin, o PSB quer incorporar na campanha de Lula pessoas que possam ajudar a formular o programa de governo. “O próprio Alckmin terá seus nomes na campanha”, assinalou Donizette.

Um dos pontos que o partido aliado quer enfatizar é a defesa do que eles chamam de “novo socialismo”.

“A gente quer dissociar esse conceito de que países socialistas são ditaduras, como a Venezuela e Cuba”, destacou. O que a gente quer mostrar é que vários países europeus, como exemplo Portugal e outros países saxônicos, são socialistas. Trata-se de um novo socialismo”, frisou, em conversa com o Metrópoles.

PSB X PT

Apesar de o PSB ter conseguido a vaga de vice na chapa de Lula, as disputas entre o partido e o PT são recorrentes desde as negociações sobre a federação de esquerda para as eleições.

Nesta segunda-feira (28/3), no Rio, Lula declarou seu apoio à candidatura de Marcelo Freixo (PSB) ao governo, mas impôs para a vaga ao Senado o atual presidente da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), André Siciliano (PT), alijando da chapa o deputado Alessandro Molon (PSB), que pretende se candidatar ao Senado.

O presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira, não abre mão de ter Molon como candidato ao Senado e, diante disso, o campo de centro esquerda, no momento, ficaria com dois nomes na disputa.

Em São Paulo, também não houve acordo. Márcio França segue com sua candidatura ao governo, enquanto o petista Fernando Haddad é o nome de Lula.

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