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Lula diz que matou adversários de inveja sendo capa da revista Time

Pré-candidato do PT à Presidência da República participou de aula magna na Unicamp em tom de campanha eleitoral

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O ex-presidente Lula, do PT
1 de 1 O ex-presidente Lula, do PT - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

Ao participar de uma “aula magna” na Universidade de Campinas (Unicamp) na noite desta quinta-feira (5/5), o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) adotou tom de campanha para um público formado por estudantes e militantes, criticou a elite econômica brasileira e prometeu ampliar os investimentos na educação pública após revogar o Teto de Gastos.

Em fala longa, ao final da qual reclamou da voz e se desculpou por estar rouco, Lula procurou focar mais dos governos petistas e dos planos para o futuro e ignorou, na maior parte do tempo, a gestão de Jair Bolsonaro (PL). Mas também não o poupou de críticas quando o citou: “Um homem que não entende de povo, de governo, de universidade, de sindicato, que não entende de mulher, de negro. Que só entende de miliciano. Uma pessoa que sequer se prestou a acreditar na ciência quando a pandemia chegou no Brasil”.

Ao falar dos adversários, Lula também provocou o ex-juiz Sergio Moro (União Brasil), ao negar que esteja nervoso ou bravo. “Quem tá nervoso é quem me prendeu, porque sabe que mentiu pra sociedade”, disse o petista, que também celebrou a aparição na capa da revista norte-americana Time, mas não citou a polêmica na qual se envolveu ao criticar o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky.

“Essa semana eu matei [os adversários] de inveja porque sai na capa da revista Time”, celebrou Lula.

Dívida com a África

Lula também fez promessas na área da política externa. “O Brasil tem uma dívida com o continente africano que não pode ser paga em dinheiro. A gente paga essa dívida com gratidão, com transferência de ciência e tecnologia. Por isso fizemos universidade aberta em Moçambique e demos um jeito de levar Embrapa pra Gana. É isso que brasil tem que fazer pra pagar a gratidão que o povo negro africano tem na formação do nosso caráter, do nosso sangue, do nosso corpo, da nossa cor, da nossa cultura. Isso vale trilhões. Como não podemos pagar, temos que retribuir”, discursou o petista.

Lula, o ex-ministro Fernando Haddad e outros dirigente do PT, como o ex-ministro Alexandre Padilha, e aliados de outros partidos, como Guilherme Boulos, do PSol, participaram do evento político no Teatro de Arena da instituição, que estava lotado. A aula magna atrasou várias horas. O evento estava marcado para 16h e começou apenas depois das 20h.

O evento não foi promovido pela reitoria da universidade pública, mas por instituição que representam alunos. O anúncio da aula magna causou polêmica na entidade. O Conselho do Departamento de Cirurgia da Faculdade de Ciências Médicas, por exemplo, aprovou uma moção de repúdio à ida do ex-presidente à instituição de ensino.

Agendas de Lula

Mais cedo, Lula fez pré-campanha no município de Sumaré, próximo a Campinas. Ao discursar em um condomínio de casas populares, Vila Soma, o petista afirmou que o atual chefe do Executivo “mente todos os dias” e usou todo seu mandato para atender somente interesses de “seus filhos” e “milicianos”.

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O evento contou com a presença do ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin, candidato a vice
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), recebe o apoio do Solidariedade em um encontro nesta terça-feira, 03, no Palácio do Trabalhador na Liberdade, região central de São Paulo. Participam do encontro o presidente do Solidariedade, Paulinho da Força, a presidenta nacional do PT, Gleisi Hoffmann, o ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSB), e outros membros dos partidos aliados
Com isso, a chapa Lula/Alckmin, a ser lançada no próximo sábado (7/5), completa a lista de apoio e soma 7 partidos: PT, PSB, PCdoB, PV, PSol, Rede e Solidariedade
A formalização ocorre em um encontro no Palácio do Trabalhador, no bairro da Liberdade, em São Paulo
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Ex-presidente Lula em ato de 1º de Maio realizado por centrais sindicais em São Paulo.

Ricardo Stuckert/Lula
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O evento contou com a presença do ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin, candidato a vice

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O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), recebe o apoio do Solidariedade em um encontro nesta terça-feira, 03, no Palácio do Trabalhador na Liberdade, região central de São Paulo. Participam do encontro o presidente do Solidariedade, Paulinho da Força, a presidenta nacional do PT, Gleisi Hoffmann, o ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSB), e outros membros dos partidos aliados

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Com isso, a chapa Lula/Alckmin, a ser lançada no próximo sábado (7/5), completa a lista de apoio e soma 7 partidos: PT, PSB, PCdoB, PV, PSol, Rede e Solidariedade

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A formalização ocorre em um encontro no Palácio do Trabalhador, no bairro da Liberdade, em São Paulo

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