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Lula diz que família de homem assassinado “foi vítima do genocida Bolsonaro”

Após uma discussão política, Benedito Santos, de 42 anos, foi assassinado a golpes de faca, na manhã de quinta-feira (8/9)

atualizado

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Divulgação/ricardo stuckert
Lula
1 de 1 Lula - Foto: Divulgação/ricardo stuckert

Em comício em Taboão da Serra, São Paulo, na manhã deste sábado (10/9), o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse que o partido ajudará a família do homem que foi assassinado em Mato Grosso, após uma discussão política.

“Vocês viram ontem a notícia de que morreu mais um companheiro do PT. Ele foi assassinado em uma cidade do Mato Grosso, mas ele na verdade morava em uma cidade chamada Santana do Araguaia. Hoje de manhã eu tentei localizar a família, não consegui”, disse Lula.

“Liguei para que o senador Paulo Rocha, no estado do Pará para ver se ele pode ir no enterro. Aí eu fiquei sabendo que o enterro já tinha sido ontem mesmo. Eu pedi para o nosso senador ir procurar a família dele. Se ele tem mulher, se ele tem filho. Porque se ele tem mulher e se ele tem filho, o PT tem a obrigação de saber de todas as coisas para ajudar esta família que foi vítima do genocida chamado Bolsonaro”, prosseguiu.

Veja o momento da fala de Lula:

Entenda o caso

Benedito Cardoso dos Santos, de 42 anos, foi assassinado a golpes de faca, na manhã de quarta-feira (7/9) por Rafael Silva de Oliveira, de 24.

Lula já havia se manifestado pelo Twitter sobre o caso: “É com muita tristeza que soube da notícia do assassinato de Benedito Cardoso dos Santos, na zona Rural de Confresa. A intolerância tirou mais uma vida. O Brasil não merece o ódio que se instaurou nesse país. Meus sentimentos à família e amigos de Benedito”, disse o candidato na ocasião.

O delegado Higo Rafael, que atua no caso, disse ao Metrópoles que a vítima levou 15 facadas na testa. O homem ainda foi ferido nas costas e no olho.

O conflito teria começado na quarta-feira (7/9), quando o bolsonarista Rafael Silva de Oliveira, de 24 anos, e Benedito Cardoso dos Santos, de 42, estavam fumando cigarro, começaram a falar sobre política, e se desentenderam.

Em seguida, os dois deram início a uma briga física e, em certo momento, o rapaz esfaqueou o eleitor de Lula.

Segundo informações da Polícia Civil do estado, o suspeito do crime teria demonstrado apoio à reeleição de Bolsonaro. Já Benedito defendia a eleição do principal opositor do governo, Lula.

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