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Lula diz que educação não é gasto e não haverá teto em seu governo

O petista disse ser contra o limite previsto na Constituição, e defendeu que isso não significa irresponsabilidade com contas públicas

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lançamento da chapa Lula-Alckmin
1 de 1 lançamento da chapa Lula-Alckmin - Foto: Fábio Vieira/Metrópoles

Ao visitar Juiz de Fora, cidade da Zona da Mata mineira, nesta quarta-feira (11/5), o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, pré-candidato do PT à Presidência da República, disse que em seu eventual governo as despesas com educação não serão computadas como gastos. E repetiu que também não será respeitado o chamado teto de gastos, dispositivo inserido na Constituição Federal durante o governo do ex-presidente Michel Temer (MDB).

“Não vai ter teto de gastos no meu governo. Vamos investir em educação porque é o que dá mais retorno ao país”, argumentou.

Segundo ele, isso não significa que haverá mais gastos do que arrecadação. “Não que eu vá ser irresponsável. O que vai resolver a relação dívida/PIB é o crescimento do PIB. Nós deixamos as maiores reservas internacionais da história, o que está salvando esse país agora”, lembrou Lula, em reunião com reitores de univestidades e institutos federais, na Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF).

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De origem simples, Lula se mudou para São Paulo com a família quando ainda era criança. Na infância, trabalhou como vendedor de frutas e engraxate
Mais tarde, tornou-se auxiliar de escritório, foi aluno do curso de tornearia mecânica no Senai e, tempos depois, passou a trabalhar em uma siderúrgica que produzia parafusos, onde perdeu o dedo mínimo da mão esquerda
Em 1966, Lula começou a trabalhar em uma empresa metalúrgica. Em 1968, filiou-se ao Sindicado de Metalúrgicos de São Bernardo do Campo e Diadema e, em 1969, foi eleito para a diretoria do sindicato da categoria
Durante a ditadura militar, liderou a greve dos metalúrgicos e foi preso, cassado e processado com base na lei vigente à época. Foi justamente nesse período que a ideia de fundar o Partido dos Trabalhadores surgiu
Para formar a sigla, juntou representantes de movimento sindicais, sociais, católicos e intelectuais. Lula se tornou o primeiro presidente do PT. Durante a redemocratização, foi um dos principais nomes do Diretas Já, e no mesmo período, iniciou a carreira política
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Luiz Inácio Lula da Silva, nascido em 1945, é um ex-metalúrgico, ex-sindicalista e político brasileiro. Natural de Caetés, no Pernambuco, foi o 35º presidente do Brasil

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De origem simples, Lula se mudou para São Paulo com a família quando ainda era criança. Na infância, trabalhou como vendedor de frutas e engraxate

Rafaela Felicciano/Metrópoles
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Mais tarde, tornou-se auxiliar de escritório, foi aluno do curso de tornearia mecânica no Senai e, tempos depois, passou a trabalhar em uma siderúrgica que produzia parafusos, onde perdeu o dedo mínimo da mão esquerda

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Em 1966, Lula começou a trabalhar em uma empresa metalúrgica. Em 1968, filiou-se ao Sindicado de Metalúrgicos de São Bernardo do Campo e Diadema e, em 1969, foi eleito para a diretoria do sindicato da categoria

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Durante a ditadura militar, liderou a greve dos metalúrgicos e foi preso, cassado e processado com base na lei vigente à época. Foi justamente nesse período que a ideia de fundar o Partido dos Trabalhadores surgiu

Ricardo Stuckert
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Para formar a sigla, juntou representantes de movimento sindicais, sociais, católicos e intelectuais. Lula se tornou o primeiro presidente do PT. Durante a redemocratização, foi um dos principais nomes do Diretas Já, e no mesmo período, iniciou a carreira política

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Em 1986, foi eleito deputado federal por São Paulo e, em 1989, concorreu pela primeira vez para presidente. Perdeu para Fernando Collor. Lula disputou o Palácio do Planalto outras duas vezes até ser eleito, em 2002

Ricardo Stuckert/Reprodução/Instagram
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Cumprindo o primeiro mandato, foi reeleito em 2006, após disputa com Geraldo Alckmin, e permaneceu como presidente até 31 de dezembro de 2010

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Durante o período em que foi chefe de Estado, ficou conhecido pelos programas sociais Fome Zero e Bolsa Família, pelos planos de combate à pobreza e pelas reformas econômicas que aumentaram o PIB brasileiro. No exterior, Lula foi considerado um dos políticos mais populares do Brasil e um dos presidentes mais respeitados do mundo

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Após passar a faixa presidencial para Dilma Rousseff, Lula começou a realizar palestras nacionais e internacionais. Em 2016, foi nomeado por Dilma para comandar a Casa Civil, mas foi impedido de exercer a função pelo STF

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Em 2017, Lula foi condenado pelo então juiz Sergio Moro por lavagem de dinheiro e corrupção, resultado da Operação que ficou conhecida como Lava Jato. A sentença levou Lula à prisão até 2019, quando ele foi solto após o STF decidir que ele só deveria cumprir pena depois do trânsito em julgado da sentença

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Em 2021, o Supremo declarou que Sergio Moro foi parcial nos julgamentos e, consequentemente, todos os atos processuais foram anulados. Lula tornou-se elegível outra vez e, tempos depois, confirmou a intenção de se candidatar novamente ao Planalto

Reprodução

Lula se colocou contrário à indicação de reitores para as instituições, prática adotada por Bolsonaro desde o início do atual governo, e assegurou que a escolha voltará a ser feita pela comunidade universitária. “Vamos recuperar a autonomia das universidades”, disse o petista.

Ele ainda disse que um dos primeiros atos caso vença as eleições será chamar a comunidade acadêmica para ajudar na geração de emprego para o país. Lula recebeu dos reitores um documento com várias reinvidicações

“Não é um documeto de enfeite, até porque eu disse em uma renião com o reitor da Unicamp que uma das primeiras ações que tomarei, ainda em janeiro, será fazer uma reunião de reitores para discutir o futuro das universidade brasileiras. A universidade precisa participar de muitas coisas neste país que não dizem respeito diretamente a ela”, argumentou.

Lula emendou o discurso com a fala de que é necessário gerar emprego para a juventude. “O mundo que conhecíamos desabou. A indústria que conhecíamos mudou”, disse o petista, fazendo um apelo para que os reitores repensem o que será a nova reindustrialização do país.

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