A empresários, o petista criticou a aprovação da medida, que injetou R$ 41,25 bilhões para a ampliação de benefícios e criação de novos a poucos meses da eleição, sob a justificativa do estado de emergência em razão da alta nos preços dos combustíveis.
Lula afirmou que vai enfrentar as eleições em meio a uma série de crises que o país enfrenta, entre elas, a de instabilidade entre os Poderes.
“É dentro desse clima que nós vamos concorrer à eleição. Vendo um dos adversários, para não citar o nome, fazendo a maior distribuição de dinheiro que uma campanha política já viu desde o fim do Império”, disse o ex-presidente.
“Não se tem conhecimento, não se tem pretendente na história no Brasil de alguém, que faltando 57 dias para as eleições, resolva fazer uma distribuição de 54 e poucos bilhões de reais em benefícios que só duram até dezembro”, criticou.
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Ex-presidente participou de debate na Fiesp
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Candidato a vice, Geraldo Alckmin também esteve presente
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A empresários, Lula falou sobre suas propostas para a recuperação da economia e para a indústria
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Na ocasião, Lula criticou Bolsonaro e chamou Dallagnol de "fedelho"
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Ciro, Simone Tebet e Felipe D'Ávila também já participaram do evento
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Ele ainda pontuou que os benefícios têm uma duração muito pequena. “Me preocupa porque, quando terminar esses benefícios, há de se perguntar se o povo aceitará a retirada de uma benefício que ele está recebendo por conta das eleições.”
A Fiesp, em conjunto com a Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Ciesp), tem promovido um ciclo de debates com presidenciáveis. Já estiveram no evento o candidato do PDT, Ciro Gomes, Luiz Felipe D’Ávila (Novo) e Simone Tebet (MDB). O atual presidente, Jair Bolsonaro (PL), também foi convidado, mas cancelou sua ida, prevista para quinta-feira (11/8).
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Luiz Inácio Lula da Silva, nascido em 1945, é um ex-metalúrgico, ex-sindicalista e político brasileiro. Natural de Caetés, no Pernambuco, foi o 35º presidente do Brasil
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De origem simples, Lula se mudou para São Paulo com a família quando ainda era criança. Na infância, trabalhou como vendedor de frutas e engraxate
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Mais tarde, tornou-se auxiliar de escritório, foi aluno do curso de tornearia mecânica no Senai e, tempos depois, passou a trabalhar em uma siderúrgica que produzia parafusos, onde perdeu o dedo mínimo da mão esquerda
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Em 1966, Lula começou a trabalhar em uma empresa metalúrgica. Em 1968, filiou-se ao Sindicado de Metalúrgicos de São Bernardo do Campo e Diadema e, em 1969, foi eleito para a diretoria do sindicato da categoria
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Durante a ditadura militar, liderou a greve dos metalúrgicos e foi preso, cassado e processado com base na lei vigente à época. Foi justamente nesse período que a ideia de fundar o Partido dos Trabalhadores surgiu
Ricardo Stuckert
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Para formar a sigla, juntou representantes de movimento sindicais, sociais, católicos e intelectuais. Lula se tornou o primeiro presidente do PT. Durante a redemocratização, foi um dos principais nomes do Diretas Já, e no mesmo período, iniciou a carreira política
Reprodução/YouTube
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Em 1986, foi eleito deputado federal por São Paulo e, em 1989, concorreu pela primeira vez para presidente. Perdeu para Fernando Collor. Lula disputou o Palácio do Planalto outras duas vezes até ser eleito, em 2002
Ricardo Stuckert/Reprodução/Instagram
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Cumprindo o primeiro mandato, foi reeleito em 2006, após disputa com Geraldo Alckmin, e permaneceu como presidente até 31 de dezembro de 2010
Fábio Vieira/Metrópoles
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Durante o período em que foi chefe de Estado, ficou conhecido pelos programas sociais Fome Zero e Bolsa Família, pelos planos de combate à pobreza e pelas reformas econômicas que aumentaram o PIB brasileiro. No exterior, Lula foi considerado um dos políticos mais populares do Brasil e um dos presidentes mais respeitados do mundo
Fábio Vieira/Metrópoles
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Após passar a faixa presidencial para Dilma Rousseff, Lula começou a realizar palestras nacionais e internacionais. Em 2016, foi nomeado por Dilma para comandar a Casa Civil, mas foi impedido de exercer a função pelo STF
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Em 2017, Lula foi condenado pelo então juiz Sergio Moro por lavagem de dinheiro e corrupção, resultado da Operação que ficou conhecida como Lava Jato. A sentença levou Lula à prisão até 2019, quando ele foi solto após o STF decidir que ele só deveria cumprir pena depois do trânsito em julgado da sentença
Fábio Vieira/Metrópoles
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Em 2021, o Supremo declarou que Sergio Moro foi parcial nos julgamentos e, consequentemente, todos os atos processuais foram anulados. Lula tornou-se elegível outra vez e, tempos depois, confirmou a intenção de se candidatar novamente ao Planalto
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