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Lula chama Dallagnol de “fedelho”: “Criou um mundo de mentiras”

O ex-presidente participou de debate nesta terça-feira (9/8) e criticou a operação Lava-Jato, que resultou em sua prisão, em abril de 2018

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1 de 1 Lula - Metrópoles - Foto: Daniel Ferreira/Metrópoles

Durante debate na sede da Federação das Indústrias de São Paulo (Fiesp), o ex-presidente e candidato do PT, Luiz Inácio Lula da Silva, fez críticas à operação Lava Jato, que resultou em sua prisão, em abril de 2018. O petista ainda chamou o procurador Deltan Dallagnol de “fedelho” e afirmou que ele “conseguiu criar um mundo de mentiras”.

Na ocasião, Lula falava sobre o potencial do país na produção de combustíveis renováveis.

“Eu sonhava que o Brasil tivesse a terceira maior indústria petroquímica do mundo e queria que a Braskem fosse essa grande empresa. Apareceu a Lava Jato para destruir a Braskem. Em nome de quem? De um fedelho chamado Dallagnol, que encheu a cabeça de vocês de mentira, que conseguiu criar um mundo de mentiras.”

Então, o candidato começou a enumerar as oportunidades perdidas pelo Brasil.

“Qual é a indústria de engenharia que a gente tem hoje no país? Quantos anos a gente levou para construir uma indústria de engenharia que competia com os Estados Unidos? Que fazia as obras em Nova York, o aeroporto de Miami? Que estava tomando o mercado dos americanos no mundo árabe e na África? Cadê? Acabou. Em nome de quem? Em nome de que honestidade? De que corrupção?”, questionou o ex-presidente.

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Candidato a vice, Geraldo Alckmin também esteve presente
A empresários, Lula falou sobre suas propostas para a recuperação da economia e para a indústria
Na ocasião, Lula criticou Bolsonaro e chamou Dallagnol de "fedelho"
Ciro, Simone Tebet e Felipe D'Ávila também já participaram do evento
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Ex-presidente participou de debate na Fiesp

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Candidato a vice, Geraldo Alckmin também esteve presente

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A empresários, Lula falou sobre suas propostas para a recuperação da economia e para a indústria

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Na ocasião, Lula criticou Bolsonaro e chamou Dallagnol de "fedelho"

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Ciro, Simone Tebet e Felipe D'Ávila também já participaram do evento

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Lula foi o quarto presidenciável a participar do ciclo de debates promovido pela Fiesp em conjunto com a Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Ciesp). Nesta terça, além do petista, estavam presentes o candidato a vice-presidente, Geraldo Alckmin (PSB), e o coordenador do plano de governo da chapa à Presidência, Aloizio Mercadante (PT).

Durante o evento, o candidato do PT falou sobre suas propostas para a recuperação da economia, o fortalecimento indústria e a geração de empregos no setor.

Simone Tebet (MDB), Felipe D’Ávila (Novo) e Ciro Gomes (PDT) já participaram do debate, enquanto o presidente Jair Bolsonaro (PL) cancelou sua ida, programada para a quinta-feira (11/8).

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De origem simples, Lula se mudou para São Paulo com a família quando ainda era criança. Na infância, trabalhou como vendedor de frutas e engraxate
Mais tarde, tornou-se auxiliar de escritório, foi aluno do curso de tornearia mecânica no Senai e, tempos depois, passou a trabalhar em uma siderúrgica que produzia parafusos, onde perdeu o dedo mínimo da mão esquerda
Em 1966, Lula começou a trabalhar em uma empresa metalúrgica. Em 1968, filiou-se ao Sindicado de Metalúrgicos de São Bernardo do Campo e Diadema e, em 1969, foi eleito para a diretoria do sindicato da categoria
Durante a ditadura militar, liderou a greve dos metalúrgicos e foi preso, cassado e processado com base na lei vigente à época. Foi justamente nesse período que a ideia de fundar o Partido dos Trabalhadores surgiu
Para formar a sigla, juntou representantes de movimento sindicais, sociais, católicos e intelectuais. Lula se tornou o primeiro presidente do PT. Durante a redemocratização, foi um dos principais nomes do Diretas Já, e no mesmo período, iniciou a carreira política
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Luiz Inácio Lula da Silva, nascido em 1945, é um ex-metalúrgico, ex-sindicalista e político brasileiro. Natural de Caetés, no Pernambuco, foi o 35º presidente do Brasil

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De origem simples, Lula se mudou para São Paulo com a família quando ainda era criança. Na infância, trabalhou como vendedor de frutas e engraxate

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Mais tarde, tornou-se auxiliar de escritório, foi aluno do curso de tornearia mecânica no Senai e, tempos depois, passou a trabalhar em uma siderúrgica que produzia parafusos, onde perdeu o dedo mínimo da mão esquerda

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Em 1966, Lula começou a trabalhar em uma empresa metalúrgica. Em 1968, filiou-se ao Sindicado de Metalúrgicos de São Bernardo do Campo e Diadema e, em 1969, foi eleito para a diretoria do sindicato da categoria

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Durante a ditadura militar, liderou a greve dos metalúrgicos e foi preso, cassado e processado com base na lei vigente à época. Foi justamente nesse período que a ideia de fundar o Partido dos Trabalhadores surgiu

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Para formar a sigla, juntou representantes de movimento sindicais, sociais, católicos e intelectuais. Lula se tornou o primeiro presidente do PT. Durante a redemocratização, foi um dos principais nomes do Diretas Já, e no mesmo período, iniciou a carreira política

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Em 1986, foi eleito deputado federal por São Paulo e, em 1989, concorreu pela primeira vez para presidente. Perdeu para Fernando Collor. Lula disputou o Palácio do Planalto outras duas vezes até ser eleito, em 2002

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Cumprindo o primeiro mandato, foi reeleito em 2006, após disputa com Geraldo Alckmin, e permaneceu como presidente até 31 de dezembro de 2010

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Durante o período em que foi chefe de Estado, ficou conhecido pelos programas sociais Fome Zero e Bolsa Família, pelos planos de combate à pobreza e pelas reformas econômicas que aumentaram o PIB brasileiro. No exterior, Lula foi considerado um dos políticos mais populares do Brasil e um dos presidentes mais respeitados do mundo

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Após passar a faixa presidencial para Dilma Rousseff, Lula começou a realizar palestras nacionais e internacionais. Em 2016, foi nomeado por Dilma para comandar a Casa Civil, mas foi impedido de exercer a função pelo STF

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Em 2017, Lula foi condenado pelo então juiz Sergio Moro por lavagem de dinheiro e corrupção, resultado da Operação que ficou conhecida como Lava Jato. A sentença levou Lula à prisão até 2019, quando ele foi solto após o STF decidir que ele só deveria cumprir pena depois do trânsito em julgado da sentença

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Em 2021, o Supremo declarou que Sergio Moro foi parcial nos julgamentos e, consequentemente, todos os atos processuais foram anulados. Lula tornou-se elegível outra vez e, tempos depois, confirmou a intenção de se candidatar novamente ao Planalto

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