Lula anuncia apoio de Helder Barbalho, governador mais votado do país
Além de Barbalho, do Pará, Lula se reúne nesta quarta (5/10) com governadores do eixo Norte-Nordeste
atualizado
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O candidato à Presidência Luiz Inácio Lula da Silva (PT) anunciou nas redes sociais que terá o apoio do governador do Pará, Helder Barbalho (MDB-PA), no segundo turno das eleições. O encontro entre eles aconteceu em São Paulo nesta quarta-feira (5/10).
Como adiantou a coluna de Guilherme Amado, do Metrópoles, o acordo foi firmado durante uma reunião entre os dois na produtora da campanha do petista, na capital paulista, onde o ex-presidente grava nesta manhã novos programas de TV.
Barbalho teve 70,41% dos votos, sendo, proporcionalmente, o governador mais votado do país e o primeiro da história do estado a ser reeleito em primeiro turno.
Além disso, o Pará abriga 25% dos eleitos na bancada federal do MDB na Câmara. Lula teve 52% dos votos no estado, contra 40% de Bolsonaro.
Veja a publicação:
Encontrei hoje @helderbarbalho, governador do Pará reeleito no primeiro turno com a maior votação do Brasil. Agradeço seu apoio neste segundo turno. Vamos juntos pelo bem do Pará e do Brasil!
📸: @ricardostuckert pic.twitter.com/TA8diVP5ct
— Lula 13 (@LulaOficial) October 5, 2022
Reunião com governadores
A campanha de Lula anunciou uma reunião com governadores estaduais na tarde desta quarta-feira (5/10), em São Paulo. Além de Barbalho, participarão do evento as governadoras Regina Sousa (PT-PI) e Izolda Cela (CE) e os governadores Rui Costa (PT-BA), Carlos Brandão (PSB-MA), Clécio Luís (Solidariedade-AP), Paulo Câmara (PSB-PE), Paulo Dantas (MDB-AL) e João Azevedo (PSB-PB).
Após o resultado das eleições apontar que a disputa pelo Palácio do Planalto será definida em segundo turno, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Jair Bolsonaro (PL) têm buscado apoio de partidos políticos e aliados para vencer a corrida pela Presidência da República.
No primeiro turno, realizado no último domingo (2/10), o mandatário do país, que tenta a reeleição, ficou atrás do petista. Bolsonaro recebeu 51 milhões de votos (43,20%), enquanto Lula ficou com 57,2 milhões (48,43%).
Apoio declarado
Além dos partidos, Bolsonaro e Lula miram alianças com políticos relevantes no cenário eleitoral. Nomes que foram reeleitos no último domingo, como Cláudio Castro (PL-RJ) e Romeu Zema (Novo-MG), e o de Sergio Moro (União-PR), ex-ministro e vencedor da disputa pela vaga de senador no Paraná, declararam apoio a Bolsonaro.
Mais cedo, o presidente disse que vai procurar outros governadores para formar alianças no segundo turno das eleições. Na tarde de terça (4/10), o atual governador de São Paulo, Rodrigo Garcia (PSDB), anunciou que apoiará, de forma “incondicional”, o presidente Jair Bolsonaro à reeleição.
Ainda na terça, o PDT, que tinha Ciro Gomes como candidato à Presidência, anunciou, por unanimidade, apoio a Lula no segundo turno. O Cidadania, presidido por Roberto Freire, também se manifestou a favor do petista.
Lula ainda tenta costurar aliança com Simone Tebet (MDB). A proposta é dar mais protagonismo para a emedebista – que ainda não se manifestou quanto ao segundo turno. A ideia do petista é televisionar o apoio ampliado de Lula para além do PT e de partidos identificados como de esquerda.