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Líder do governo na Câmara procura oposição para discutir orçamento

Deputado Ricardo Barros (PP-PR) telefonou para líder da oposição na Câmara, Wolney Queiroz (PDT-PE), e deu sinal verde para transição

atualizado

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deputado ricardo barros
1 de 1 deputado ricardo barros - Foto: JP Rodrigues/ Metrópoles

O líder do governo na Câmara dos Deputados, Ricardo Barros (PP-PR) (foto em destaque), telefonou, nesta terça-feira (1º/11), para o líder da oposição Wolney Queiroz (PDT-PE) para dar início à transição de governo da gestão do presidente Jair Bolsonaro (PL) para o presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Pelas redes sociais, o governista confirmou o contato e defendeu que, agora, avaliará em conjunto com a oposição as matérias legislativas que impactarão os orçamentos de 2023 a 2026.

Antes, Barros fez um apelo aos apoiadores de Bolsonaro que insistem com os bloqueios em rodovias do país, em manifestação à derrota do presidente nas urnas. O pedido só foi feito após o mandatário do país romper silêncio que durava mais de 40h.

Em vídeo, o deputado apelou a bolsonaristas para que “sigam em frente” e interrompam os bloqueios, em especial nas rodovias de Maringá (PR), seu domicílio eleitoral.

“Presidente Bolsonaro acaba de se pronunciar, falando das suas bandeiras: família, pátria, liberdade, e autorizando a transição de governo. Quero fazer um pedido a vocês que estão bloqueando a rodovia em Maringá (PR). Vamos avançar, o Brasil segue em frente, o presidente Bolsonaro lidera 58 milhões de brasileiros e fez a maior bancada de deputados e senadores. É uma grande liderança desse país e fez um governo transformador”, escreveu.

Na sequência, foi a vez do líder do governo no Senado Federal, Carlos Portinho (PL-RJ), endossar o pedido pelo fim dos atos espalhados pelo país, destacando que a “alternância de poder também é um alicerce da democracia”. “Nem toda manifestação popular é democrática se os seus anseios não o são. Temos sempre que aprender a ganhar e a perder. A derrota de hoje será a vitória amanhã. Somos maioria no Congresso e lá defenderemos nossos valores”, publicou.

Pronunciamento

Em pronunciamento, Bolsonaro desaprovou atos de caminhoneiros que estão bloqueando rodovias em todo o país desde o último domingo (30/10). O chefe do Executivo federal, no entanto, declarou que o movimento é “fruto da indignação e sentimentos de injustiça”.

“As manifestações pacíficas sempre serão bem-vindas, mas os nossos métodos não podem ser os da esquerda, que sempre prejudicaram a população, como invasão de propriedade, destruição de patrimônio e cerceamento do direito de ir e vir”, declarou Bolsonaro.

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