Ipec para o 2º turno: Tarcísio tem 46% em SP, contra 41% de Haddad
A pesquisa ouviu 2 mil pessoas entre 9 e 11 de outubro. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou menos
atualizado
Compartilhar notícia
A primeira rodada da pesquisa Ipec (antigo Ibope) para o segundo turno da disputa ao governo de São Paulo, divulgada nesta terça-feira (11/10), aponta Tarcísio de Freitas (Republicanos) na liderança com 46% das intenções de voto. Em seguida, Fernando Haddad (PT) pontuou 41%.
Os dados são referentes a um cenário estimulado, no qual o entrevistado responde em quem vai votar com base em uma lista de candidatos. Os que disseram votar em branco ou nulo são 9%. Outros 4% não sabem quem escolher.
A consulta entrevistou 2 mil pessoas entre 9 e 11 de outubro. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou menos. A pesquisa está registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), com o número SP-03658/2022.
Votos válidos
Entre os votos válidos — no qual indecisos, brancos e nulos não são considerados —, Tarcísio tem 53% contra 47% de Haddad. A Justiça Eleitoral calcula a vitória de um candidato a governador se ele obtiver maioria absoluta dos votos, ou seja, mais da metade dos votos válidos. Nesse contexto, segundo o levantamento, o candidato do Republicanos levaria a melhor na disputa.
Na sondagem espontânea, em que os nomes dos candidatos não são apresentados, o ex-ministro da Infraestrutura marcou 34% e, Haddad, 30%.
Ainda segundo a consulta, 84% dos paulistas afirmam que a decisão sobre o voto é definitiva, enquanto 16% disseram que ainda podem mudar de opinião até o próximo 30 de outubro.
Os institutos de pesquisa têm enfrentado uma série de críticas sobre a diferença entre o resultado das urnas no último 2 de outubro e as projeções feitas na véspera do pleito. No último levantamento do Ipec antes do primeiro turno, Haddad tinha 41% dos votos válidos contra 31% de Tarcísio. No entanto, após a apuração, o ex-ministro da Infraestrutura ficou com 42,3% dos votos, ante 35,7% do petista.
O Ministério da Justiça pediu à Polícia Federal a abertura de uma investigação para apurar possíveis “conluios e associações”.