Bezerra variou dentro da margem de erro (de três pontos percentuais) em relação à última sondagem, quando pontuou 46%. Styvenson subiu cinco pontos percentuais ante os 15% anteriores e Fábio Dantos, oscilou de 9% para 8%.
Os dados são referentes à pesquisa estimulada, em que os nomes dos candidatos são apresentados ao entrevistado. Confira o desempenho de cada candidato:
O levantamento ouviu 800 pessoas entre 6 e 8 de setembro. A margem de erro é de três pontos percentuais para mais ou menos, com nível de confiança de 95%. A sondagem foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral sob número RN-05706/2022.
Segundo turno
A pesquisa também mediu as intenções de voto da população em um eventual segundo turno. Nesse cenário, a candidata à reeleição levaria a disputa com 55% dos votos contra 33% de Capitão Styvenson. Os brancos e nulos somam 9% e outros 3% não sabem quem escolher ou não responderam.
Espontânea
Na sondagem espontânea, na qual os nomes não são indicados, Fátima Bezerra chegou a 31%. Styvenson foi mencionado por 8% dos respondentes e, Dantas, pontuou 4%.
Veja o resultado completo:
Fátima Bezerra: 31%
Capitão Styvenson: 8%
Fábio Dantas: 4%
Clorisa Linhares: 2%
Branco/Nulo: 13%
Não sabe/Não respondeu: 41%
Rosália Fernandes, Bento, Danniel Morais, Nazareno Neris e Rodrigo Vieira não foram mencionados.
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Em época de eleição, as pesquisas eleitorais são, quase sempre, termômetros importantes para acompanhar o cenário político. No entanto, não é raro observar resultados divergentes entre pesquisas que foram realizadas durante o mesmo período. Isso, na verdade, não aponta erro, mas explica como certas metodologias adotadas por empresas podem influenciar resultados
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Quando não se entende como os estudos são feitos, é comum achar que institutos podem estar tentando manipular resultados. Afinal, por qual motivo as pesquisas eleitorais são tão diferentes e erram tanto, não é mesmo? A resposta é simples: dependendo do local, da escolha de abordagem e até do momento em que as pesquisas são feitas, os resultados podem divergir
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As pesquisas eleitorais são um retrato do momento que os dados foram coletados. Elas não funcionam em tempo real. Por exemplo, se a intenção de voto para um candidato A é alta, mas no dia seguinte as coisas mudam pois ele se envolveu em polêmicas, a pesquisa estará desatualizada e não corresponderá mais à intenção do público
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A metodologia utilizada também pode ser uma variante. As perguntas feitas pelas empresas e até mesmo a abordagem utilizada influenciam na resposta do público
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Por exemplo, levemos em consideração que a empresa B escolheu realizar a pesquisa eleitoral entregando uma lista com nome dos candidatos para que a pessoa possa circular. A empresa C optou por abordar verbalmente pessoas na rua para descobrir a intenção de voto delas. A chance da empresa A conseguir mais participantes na pesquisa é superior às chances da empresa C, e isso já influencia no resultado de uma para a outra
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Além disso, apresentar estímulos que podem afetar a resposta do eleitor, fazer a entrevista pessoalmente, por e-mail ou por telefone e até a ordem das palavras pode desestimular ou estimular a participação. Levando em consideração que várias empresas realizam enquetes, obviamente os resultados serão conflitantes
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O local onde as pesquisas são feitas também pode fazer diferença. Geralmente, áreas onde a renda dos habitantes é baixa, determinados partidos tendem a ganhar, assim como locais onde a renda dos habitantes é mais alta, a preferência por outro determinado partido é nítida. Se um instituto conseguir entrevistar mais pessoas em um local e não no outro, o resultado também será influenciado
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Ou seja, em termos práticos, as empresas, muitas vezes, não estão erradas. As diferenças metodológicas das pesquisas é que definem o resultado
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Apesar de o que possa parecer, as diferenças entre as pesquisas não são mal vistas. Elas, na verdade, ajudam os institutos a compararem os resultados e melhorarem a abordagem para obter resultados mais exatos no futuro
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