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Ipec no RN: Fátima Bezerra chega a 49%; Capitão Styvenson tem 20%

Bezerra variou positivamente três pontos percentuais em relação à última sondagem, quando pontuou 46%

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Fatima Bezerra tamanho normal
1 de 1 Fatima Bezerra tamanho normal - Foto: Jeferson Rudy/Senado

A segunda rodada da pesquisa Ipec (antigo Ibope) com eleitores do Rio Grande do Norte indica a atual governadora do estado e candidata à reeleição, Fátima Bezerra (PT), na liderança da disputa. No novo levantamento, divulgado nesta sexta-feira (9/9), a petista teve 49% de intenção de voto contra 20% de Capitão Styvenson (Podemos) e 8% de Fábio Dantas (Solidariedade).

Bezerra variou dentro da margem de erro (de três pontos percentuais) em relação à última sondagem, quando pontuou 46%. Styvenson subiu cinco pontos percentuais ante os 15% anteriores e Fábio Dantos, oscilou de 9% para 8%.

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Os dados são referentes à pesquisa estimulada, em que os nomes dos candidatos são apresentados ao entrevistado. Confira o desempenho de cada candidato:

O levantamento ouviu 800 pessoas entre 6 e 8 de setembro. A margem de erro é de três pontos percentuais para mais ou menos, com nível de confiança de 95%. A sondagem foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral sob número RN-05706/2022.

Segundo turno

A pesquisa também mediu as intenções de voto da população em um eventual segundo turno. Nesse cenário, a candidata à reeleição levaria a disputa com 55% dos votos contra 33% de Capitão Styvenson. Os brancos e nulos somam 9% e outros 3% não sabem quem escolher ou não responderam.

Espontânea

Na sondagem espontânea, na qual os nomes não são indicados, Fátima Bezerra chegou a 31%. Styvenson foi mencionado por 8% dos respondentes e, Dantas, pontuou 4%.

Veja o resultado completo:

  • Fátima Bezerra: 31%
  • Capitão Styvenson: 8%
  • Fábio Dantas: 4%
  • Clorisa Linhares: 2%
  • Branco/Nulo: 13%
  • Não sabe/Não respondeu: 41%

Rosália Fernandes, Bento, Danniel Morais, Nazareno Neris e Rodrigo Vieira não foram mencionados.

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Quando não se entende como os estudos são feitos, é comum achar que institutos podem estar tentando manipular resultados. Afinal, por qual motivo as pesquisas eleitorais são tão diferentes e erram tanto, não é mesmo? A resposta é simples: dependendo do local, da escolha de abordagem e até do momento em que as pesquisas são feitas, os resultados podem divergir
As pesquisas eleitorais são um retrato do momento que os dados foram coletados. Elas não funcionam em tempo real. Por exemplo, se a intenção de voto para um candidato A é alta, mas no dia seguinte as coisas mudam pois ele se envolveu em polêmicas, a pesquisa estará desatualizada e não corresponderá mais à intenção do público
A metodologia utilizada também pode ser uma variante. As perguntas feitas pelas empresas e até mesmo a abordagem utilizada influenciam na resposta do público
Por exemplo, levemos em consideração que a empresa B escolheu realizar a pesquisa eleitoral entregando uma lista com nome dos candidatos para que a pessoa possa circular. A empresa C optou por abordar verbalmente pessoas na rua para descobrir a intenção de voto delas. A chance da empresa A conseguir mais participantes na pesquisa é superior às chances da empresa C, e isso já influencia no resultado de uma para a outra
Além disso, apresentar estímulos que podem afetar a resposta do eleitor, fazer a entrevista pessoalmente, por e-mail ou por telefone e até a ordem das palavras pode desestimular ou estimular a participação. Levando em consideração que várias empresas realizam enquetes, obviamente os resultados serão conflitantes
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Em época de eleição, as pesquisas eleitorais são, quase sempre, termômetros importantes para acompanhar o cenário político. No entanto, não é raro observar resultados divergentes entre pesquisas que foram realizadas durante o mesmo período. Isso, na verdade, não aponta erro, mas explica como certas metodologias adotadas por empresas podem influenciar resultados

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Quando não se entende como os estudos são feitos, é comum achar que institutos podem estar tentando manipular resultados. Afinal, por qual motivo as pesquisas eleitorais são tão diferentes e erram tanto, não é mesmo? A resposta é simples: dependendo do local, da escolha de abordagem e até do momento em que as pesquisas são feitas, os resultados podem divergir

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As pesquisas eleitorais são um retrato do momento que os dados foram coletados. Elas não funcionam em tempo real. Por exemplo, se a intenção de voto para um candidato A é alta, mas no dia seguinte as coisas mudam pois ele se envolveu em polêmicas, a pesquisa estará desatualizada e não corresponderá mais à intenção do público

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A metodologia utilizada também pode ser uma variante. As perguntas feitas pelas empresas e até mesmo a abordagem utilizada influenciam na resposta do público

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Por exemplo, levemos em consideração que a empresa B escolheu realizar a pesquisa eleitoral entregando uma lista com nome dos candidatos para que a pessoa possa circular. A empresa C optou por abordar verbalmente pessoas na rua para descobrir a intenção de voto delas. A chance da empresa A conseguir mais participantes na pesquisa é superior às chances da empresa C, e isso já influencia no resultado de uma para a outra

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Além disso, apresentar estímulos que podem afetar a resposta do eleitor, fazer a entrevista pessoalmente, por e-mail ou por telefone e até a ordem das palavras pode desestimular ou estimular a participação. Levando em consideração que várias empresas realizam enquetes, obviamente os resultados serão conflitantes

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O local onde as pesquisas são feitas também pode fazer diferença. Geralmente, áreas onde a renda dos habitantes é baixa, determinados partidos tendem a ganhar, assim como locais onde a renda dos habitantes é mais alta, a preferência por outro determinado partido é nítida. Se um instituto conseguir entrevistar mais pessoas em um local e não no outro, o resultado também será influenciado

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Ou seja, em termos práticos, as empresas, muitas vezes, não estão erradas. As diferenças metodológicas das pesquisas é que definem o resultado

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Apesar de o que possa parecer, as diferenças entre as pesquisas não são mal vistas. Elas, na verdade, ajudam os institutos a compararem os resultados e melhorarem a abordagem para obter resultados mais exatos no futuro

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