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Ipec: no Rio de Janeiro, Romário tem 41% dos votos para o Senado

Candidato oscilou um ponto percentual para baixo, dentro da margem de erro de três pontos para cima ou para baixo

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Pesquisa Ipec para a vaga no Senado do Rio de Janeiro mostra o candidato à reeleição Romário (PL) com 41% de intenção de votos válidos. Na pesquisa anterior, divulgada na terça-feira (27/9), o ex-jogador tinha 42%.

Veja os números:

  • Romário (PL): 41% (42% na pesquisa Ipec anterior)
  • Alessandro Molon (PSB): 16% (14% na pesquisa anterior)
  • Clarissa (União Brasil): 16% (14% na pesquisa anterior)
  • Daniel Silveira (PTB): 9% (9% na pesquisa anterior)
  • André Ceciliano (PT): 9% (9% na pesquisa anterior)
  • Cabo Daciolo (PDT): 5% (7% na pesquisa anterior)
  • Prof. Helvio Costa (DC): 1% (2% na pesquisa anterior)
  • Bárbara Sinedino (PSTU): 1% (1% na pesquisa anterior)
  • Raul (UP): 1% (0% na pesquisa anterior)
  • Itagiba (Avante): 0% (1% na pesquisa anterior)
  • Antônio Hermano (PCO): 0% (1% na pesquisa anterior)
  • Hiran Roedel (PCB): 0% (1% na pesquisa anterior)
  • Sued Haidar (PMB): 0% (0% na pesquisa anterior)
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Quando não se entende como os estudos são feitos, é comum achar que institutos podem estar tentando manipular resultados. Afinal, por qual motivo as pesquisas eleitorais são tão diferentes e erram tanto, não é mesmo? A resposta é simples: dependendo do local, da escolha de abordagem e até do momento em que as pesquisas são feitas, os resultados podem divergir
As pesquisas eleitorais são um retrato do momento que os dados foram coletados. Elas não funcionam em tempo real. Por exemplo, se a intenção de voto para um candidato A é alta, mas no dia seguinte as coisas mudam pois ele se envolveu em polêmicas, a pesquisa estará desatualizada e não corresponderá mais à intenção do público
A metodologia utilizada também pode ser uma variante. As perguntas feitas pelas empresas e até mesmo a abordagem utilizada influenciam na resposta do público
Por exemplo, levemos em consideração que a empresa B escolheu realizar a pesquisa eleitoral entregando uma lista com nome dos candidatos para que a pessoa possa circular. A empresa C optou por abordar verbalmente pessoas na rua para descobrir a intenção de voto delas. A chance da empresa A conseguir mais participantes na pesquisa é superior às chances da empresa C, e isso já influencia no resultado de uma para a outra
Além disso, apresentar estímulos que podem afetar a resposta do eleitor, fazer a entrevista pessoalmente, por e-mail ou por telefone e até a ordem das palavras pode desestimular ou estimular a participação. Levando em consideração que várias empresas realizam enquetes, obviamente os resultados serão conflitantes
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Em época de eleição, as pesquisas eleitorais são, quase sempre, termômetros importantes para acompanhar o cenário político. No entanto, não é raro observar resultados divergentes entre pesquisas que foram realizadas durante o mesmo período. Isso, na verdade, não aponta erro, mas explica como certas metodologias adotadas por empresas podem influenciar resultados

SDI Productions/ Getty Images
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Quando não se entende como os estudos são feitos, é comum achar que institutos podem estar tentando manipular resultados. Afinal, por qual motivo as pesquisas eleitorais são tão diferentes e erram tanto, não é mesmo? A resposta é simples: dependendo do local, da escolha de abordagem e até do momento em que as pesquisas são feitas, os resultados podem divergir

AnthiaCumming/ Getty Images
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As pesquisas eleitorais são um retrato do momento que os dados foram coletados. Elas não funcionam em tempo real. Por exemplo, se a intenção de voto para um candidato A é alta, mas no dia seguinte as coisas mudam pois ele se envolveu em polêmicas, a pesquisa estará desatualizada e não corresponderá mais à intenção do público

Image_Source_/ Getty Images
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A metodologia utilizada também pode ser uma variante. As perguntas feitas pelas empresas e até mesmo a abordagem utilizada influenciam na resposta do público

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Por exemplo, levemos em consideração que a empresa B escolheu realizar a pesquisa eleitoral entregando uma lista com nome dos candidatos para que a pessoa possa circular. A empresa C optou por abordar verbalmente pessoas na rua para descobrir a intenção de voto delas. A chance da empresa A conseguir mais participantes na pesquisa é superior às chances da empresa C, e isso já influencia no resultado de uma para a outra

Getty Images
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Além disso, apresentar estímulos que podem afetar a resposta do eleitor, fazer a entrevista pessoalmente, por e-mail ou por telefone e até a ordem das palavras pode desestimular ou estimular a participação. Levando em consideração que várias empresas realizam enquetes, obviamente os resultados serão conflitantes

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O local onde as pesquisas são feitas também pode fazer diferença. Geralmente, áreas onde a renda dos habitantes é baixa, determinados partidos tendem a ganhar, assim como locais onde a renda dos habitantes é mais alta, a preferência por outro determinado partido é nítida. Se um instituto conseguir entrevistar mais pessoas em um local e não no outro, o resultado também será influenciado

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Ou seja, em termos práticos, as empresas, muitas vezes, não estão erradas. As diferenças metodológicas das pesquisas é que definem o resultado

krisanapong detraphiphat/ Getty Images
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Apesar de o que possa parecer, as diferenças entre as pesquisas não são mal vistas. Elas, na verdade, ajudam os institutos a compararem os resultados e melhorarem a abordagem para obter resultados mais exatos no futuro

SEAN GLADWELL/ Getty Images

A pesquisa ouviu 2 mil pessoas entre 29 de setembro e 1º de outubro, em 45 municípios fluminenses. A margem de erro é de 2 pontos percentuais para mais ou para menos, considerando um nível de confiança de 95%. A pesquisa foi registrada no Tribunal Regional Eleitoral (TRE) sob o número RJ-01526/2022e no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número BR-05823/2022.

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