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Ipec em Alagoas: Paulo Dantas tem 55% contra 45% de Rodrigo Cunha

A pesquisa ouviu 800 pessoas entre 18 e 20 de outubro. A margem de erro é de três pontos percentuais, para mais ou para menos

atualizado

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Paulo Dantas e Rodrigo Cunha
1 de 1 Paulo Dantas e Rodrigo Cunha - Foto: TSE e Reprodução/Instagram

O instituto Ipec divulgou nesta quinta-feira (20/10) a primeira pesquisa de intenção de voto para o segundo turno em Alagoas. O levantamento aponta o candidato à reeleição no estado, Paulo Dantas (MDB), à frente com 55% dos votos válidos. Rodrigo Cunha (União Brasil) aparece com 45%.

A soma dos votos válidos recebidos é o critério utilizado pela Justiça Eleitoral para definir o governador eleito. Nesse caso, não são contabilizados os eleitores que declaram voto em branco ou nulo e indecisos.

A pesquisa ouviu 800 pessoas, entre 18 e 20 de outubro, em 34 municípios alagoanos. A margem de erro é de três pontos percentuais. O levantamento está registrado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob código AL-09001/2022.

Quando considerados os votos totais — com brancos, nulos e indecisos —, Dantas tem 49% contra 40% de Cunha. Outros 6% afirmam votar em branco ou nulo e 6% não sabem quem escolher.

Os dados são referentes ao cenário estimulado, quando uma lista de candidatos é apresentada ao entrevistado.

O primeiro turno terminou com o emedebista na liderança com 46,64% dos votos válidos. Cunha teve 26,79%.

Investigação

Paulo Dantas foi afastado do cargo de governador por causa da investigação sobre um suposto esquema de rachadinha na Assembleia Legislativa do estado, à época em que era deputado estadual.

Apesar das investigações em andamento, Dantas concorrerá ao segundo turno para o governo alagoano e possui o apoio de Lula. Quando foi afastado, o atual chefe do Executivo de Alagoas definiu a ação como “grotesca” e afirmou que “tudo não passa de encenação, teatro”.

A decisão, tomada pela ministra Laurita Vaz, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), foi criticada por aliados do emedebista, como Renan Calheiros. O senador declarou que o caso tem motivação política, por causa das proximidades do segundo turno das eleições, e acusou a magistrada de ser “bolsonarista”.

Na última quinta-feira (14/10), o STJ confirmou a decisão que afastou Dantas do cargo, mas reduziu o prazo em que ele deverá ficar fora Conforme o entendimento dos ministros, o emedebista deverá ficar longe da função até 31 de dezembro de 2022. O prazo anterior era de seis meses. Ainda cabe recurso ao Supremo Tribunal Federal (STF).

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