metropoles.com

“Impossível dar selo de credibilidade”, diz Bolsonaro sobre eleições

Candidato ainda disse que o petista se tornou elegível por “casuísmo” de um ministro do STF e voltou a questionar o sistema eleitoral

atualizado

Compartilhar notícia

Google News - Metrópoles
Igo Estrela/Metrópoles
Presidente é Bolsonaro entrevistado pela jornalista Lilian Tahan, do portal Metrópoles. Ambos estão sentado em salão amplo do palácio da Alvorada e o presidente fala gesticulando - Metrópoles
1 de 1 Presidente é Bolsonaro entrevistado pela jornalista Lilian Tahan, do portal Metrópoles. Ambos estão sentado em salão amplo do palácio da Alvorada e o presidente fala gesticulando - Metrópoles - Foto: Igo Estrela/Metrópoles

Em entrevista a um youtuber conservador dos Estados Unidos, o presidente Jair Bolsonaro (PL), candidato à reeleição, voltou a questionar o sistema eleitoral brasileiro, alegando que poucos países do mundo adotam a urna eletrônica. A entrevista foi gravada na última quinta-feira (20/10).

“Nós lutamos há muito tempo por um modelo transparente eleitoral. Não tivemos força para isso”, afirmou o presidente a Ben Shapiro. Em 2021, o governo tentou aprovar uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) para instituir o voto impresso, sem sucesso.

Ele ainda citou a participação dos militares no processo eleitoral como forma de trazer confiança ao pleito.

“O que nos traz certa confiança é que as Forças Armadas foram convidadas a integrar a Comissão de Transparência Eleitoral. E elas têm feito um papel atuante e muito bom nesse sentido. Contudo, eles me dizem que é impossível dar selo de credibilidade, tendo em vista ainda as muitas vulnerabilidades que o sistema apresenta”, alegou.

No fim da semana passada, o Ministério da Defesa informou ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que o relatório sobre a fiscalização das eleições só será produzido após a conclusão da disputa, ou seja, depois do segundo turno, no próximo dia 30.

“Casuísmo de um ministro”

Bolsonaro também disse que um terceiro mandato de seu adversário, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), deve ser evitado com “as armas da democracia”.

Bolsonaro acusou Lula de corrupção nos anos em que governou o país — de 2003 a 2010 — e o chamou de “mentiroso”.

“A reeleição dele tem de ser evitada com as armas da democracia. É mais difícil você lutar com essas armas, mas estamos jogando, como chamo aqui, dentro das quatro linhas da Constituição”, disse Bolsonaro.

Na sequência, o atual mandatário afirmou que o petista só se tornou elegível “por casuísmo de um ministro” indicado por Lula ao Supremo Tribunal Federal (STF), Edson Fachin.

Bolsonaro relembrou que o processo contra o petista foi anulado, mas ele não acabou absolvido. “A Lei da Ficha Limpa não alcança quem está sendo julgado ou condenado em primeira instância. Assim sendo, o Lula da Silva conseguiu o direito de disputar as eleições. Obviamente, por um casuísmo de um ministro do Supremo indicado pelo PT no passado”, afirmou.

Quais assuntos você deseja receber?

Ícone de sino para notificações

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

Ícone de ajustes do navegador

Mais opções no Google Chrome

2.

Ícone de configurações

Configurações

3.

Configurações do site

4.

Ícone de sino para notificações

Notificações

5.

Ícone de alternância ligado para notificações

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comNotícias Gerais

Você quer ficar por dentro das notícias mais importantes e receber notificações em tempo real?