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Governo federal cria cinco linhas de crédito às vésperas das eleições

Dos cinco programas de acesso ao crédito, dois são voltados para caminhoneiros. Objetivo das medidas é impulsionar a economia do país

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Bolsonaro – Guedes
1 de 1 Bolsonaro – Guedes - Foto: Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

De olho nas eleições deste ano, o governo do presidente Jair Bolsonaro (PL) já criou cinco linhas de crédito para pessoas físicas e micro, pequenas e médias empresas. O objetivo do Planalto é impulsionar a economia do país.

A mais recente delas foi anunciada nessa segunda-feira (25/4). Batizado de Programa Crédito Brasil Empreendedor, o conjunto de medidas favorece o acesso de micro e pequenos empreendedores de diversos setores ao crédito.

Segundo o governo, as micro e pequenas empresas (MPE) representam cerca de 99% do total das empresas brasileiras e são responsáveis por 62% dos empregos. Além disso, correspondem a 27% do Produto Interno Bruto (PIB).

“Com as medidas, o crédito foi ampliado e atinge um leque maior de empreendedores. Estamos democratizando o acesso das MPEs ao crédito em condições antes disponíveis apenas para empresas maiores”, afirmou a secretária especial de Produtividade e Competitividade do Ministério da Economia, Daniella Marques.

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Descendente de italianos e alemães, Bolsonaro recebeu o primeiro nome em homenagem ao jogador Jair Rosa Pinto, do Palmeiras, e o segundo, Messias, atribuído por Olinda Bonturi, mãe do presidente, a Deus, após uma gravidez complicada. Na infância, era chamado de Palmito pelos amigos
Ingressou no Exército aos 17 anos, na Escola Preparatória de Cadetes. Em 1973, foi aprovado para integrar a Academia Militar de Agulhas Negras (Aman), formando-se quatro anos depois
Dentro do Exército, Bolsonaro também integrou a Brigada de Infantaria Paraquedista, serviu como aspirante a oficial no 21º e no 9º Grupo de Artilharia de Campanha (GAC), cursou a Escola de Educação Física do Exército, serviu no 8º Grupo de Artilharia de Campanha Paraquedista e, em 1987, cursou a Escola de Aperfeiçoamento de Oficiais
Em 1986, Jair foi preso por 15 dias, enquanto servia como capitão, por ter escrito um artigo para a revista Veja criticando o salário pago aos cadetes da Aman. Contudo, dois anos após o feito, foi absolvido das acusações pelo Superior Tribunal Militar (STM)
Em 1987, novamente respondeu perante o STM por passar informação falsa à Veja. Na ocasião, o até então ministro do Exército recebeu da revista um material enviado pelo atual presidente sobre uma operação denominada Beco Sem Saída, que teria como objetivo explodir bombas em áreas do Exército como protesto ao salário que os militares recebiam
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Jair Messias Bolsonaro, nascido em 1955, é um capitão reformado do Exército e político brasileiro. Natural de Glicério, em São Paulo, foi eleito 38º presidente do Brasil para o mandato de 2018 a 2022

Reprodução/ Instagram
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Descendente de italianos e alemães, Bolsonaro recebeu o primeiro nome em homenagem ao jogador Jair Rosa Pinto, do Palmeiras, e o segundo, Messias, atribuído por Olinda Bonturi, mãe do presidente, a Deus, após uma gravidez complicada. Na infância, era chamado de Palmito pelos amigos

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Ingressou no Exército aos 17 anos, na Escola Preparatória de Cadetes. Em 1973, foi aprovado para integrar a Academia Militar de Agulhas Negras (Aman), formando-se quatro anos depois

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Dentro do Exército, Bolsonaro também integrou a Brigada de Infantaria Paraquedista, serviu como aspirante a oficial no 21º e no 9º Grupo de Artilharia de Campanha (GAC), cursou a Escola de Educação Física do Exército, serviu no 8º Grupo de Artilharia de Campanha Paraquedista e, em 1987, cursou a Escola de Aperfeiçoamento de Oficiais

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Em 1986, Jair foi preso por 15 dias, enquanto servia como capitão, por ter escrito um artigo para a revista Veja criticando o salário pago aos cadetes da Aman. Contudo, dois anos após o feito, foi absolvido das acusações pelo Superior Tribunal Militar (STM)

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Em 1987, novamente respondeu perante o STM por passar informação falsa à Veja. Na ocasião, o até então ministro do Exército recebeu da revista um material enviado pelo atual presidente sobre uma operação denominada Beco Sem Saída, que teria como objetivo explodir bombas em áreas do Exército como protesto ao salário que os militares recebiam

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A primeira investigação realizada pelo Conselho de Justificação Militar (CJM) concluiu que Bolsonaro e outros capitães mentiram e determinou que eles deveriam ser punidos. O caso foi levado ao Superior Tribunal Militar, que, por outra vez, absolveu os envolvidos. De acordo com uma reportagem da Folha à época, foi constatado pela Polícia Federal que, de fato, a caligrafia da carta enviada à Veja pertencia a Jair

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Em 1988, Bolsonaro foi para a reserva do Exército, ainda com o cargo de capitão, e, no mesmo ano, iniciou a carreira política. Em 1988, foi eleito vereador da cidade do Rio de Janeiro e, em 1991, eleito deputado federal. Permaneceu como parlamentar até 2018, quando foi eleito presidente da República

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Durante a carreira, Bolsonaro se filiou a 10 legendas: Partido Democrata Cristão (PDC), Partido Progressista Reformador (PPR), Partido Progressista Brasileiro (PPB), Partido da Frente Liberal (PFL), Partido Progressistas (PP), Partido Trabalhista Brasileiro (PTB), Democratas (DEM), Partido Social Cristão (PSC), Partido Social Liberal (PSL) e, atualmente, Partido Liberal (PL)

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É casado com Michelle Bolsonaro, 40 anos, e pai de Laura Bolsonaro, 11, Renan Bolsonaro, 24, Eduardo Bolsonaro, 38, Carlos Bolsonaro, 39, e Flávio Bolsonaro, 41, sendo os três últimos também políticos

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Em 2018, enquanto fazia campanha eleitoral, Jair foi vítima de uma facada na barriga. Até hoje o atual presidente precisa se submeter a cirurgias por causa do incidente

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Eleito com 57.797.847 votos no segundo turno, Bolsonaro coleciona polêmicas em seu governo. Além do entra e sai de ministros, a gestão de Jair é acusada de ter corrupção, favorecimentos, rachadinhas, interferências na polícia, ataques à imprensa e a outros poderes, discurso de ódio, disseminação de notícias faltas, entre outros

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Programas sociais, como o Vale-gás, Alimenta Brasil, Auxílio Brasil e o auxílio emergencial durante a pandemia da Covid-19, foram lançados para tentar ajudar a elevar a popularidade do atual presidente

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De olho na reeleição em 2022, Bolsonaro se filiou ao Partido Liberal (PL). O vice de sua chapa nas eleições deste ano é o general Walter Braga Netto

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O programa inclui uma medida provisória de crédito, que deve alavancar R$ 23 bilhões em financiamentos. O texto regula os fundos garantidores de crédito para micro, pequenas e médias empresas.

Na prática, a MP permite que os bancos tenham mais facilidade para liberar créditos, inclusive com taxas de juros mais favoráveis ao governo federal.

No total, o pacote lançado é de cerca de R$ 90 bilhões, o que inclui micro e pequenas empresas e também microempreendedores individuais (MEI).

O Programa Crédito Brasil Empreendedor também contempla a extensão do Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe), além de zerar, até 2023, o valor do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) para ações voltadas aos pequenos negócios.

Crédito para caminhoneiros

Dentre as cinco linhas de crédito anunciadas pelo governo neste ano, duas beneficiam caminhoneiros. O presidente Jair Bolsonaro considera que a categoria faz parte de sua base de apoio e que, a exemplo de 2018, tem grande influência no resultado eleitoral.

A mais recente foi lançada em 7 de abril. Na ocasião, o Banco do Brasil disponibilizou linha de crédito voltada a caminhoneiros autônomos e que permite a eles a antecipação do recebimento de fretes.

Por meio da linha de crédito do BB em parceria com o governo federal, o banco deposita o dinheiro referente ao valor do frete na conta do caminhoneiro com antecedência de 120 dias. Os juros são de 1,79% ao mês.

A linha de crédito firmada entre o governo e a Caixa Econômica Federal é similar à do Banco do Banco, com a diferença na cobrança de taxa de juros: a partir de 1,99% ao mês.

Outras linhas de crédito

No último mês, o Ministério da Economia também lançou outras duas linhas de crédito a empreendedores. A primeira, chamada de Brasil Pra Elas, investe em mais crédito dos bancos federais para as mulheres e na educação empreendedora por meio de consultorias (capacitação e qualificação) da rede nacional do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae).

Por meio do programa, o Banco do Brasil, a Caixa Econômica Federal e o Banco da Amazônia vão oferecer linhas de crédito especiais para micro e pequenas empresas.

Segundo o governo, os recursos usados na linha de crédito são provenientes do Fundo de Aval às Micro e Pequenas Empresas (Fampe), que darão garantia de 80% do valor emprestado, ofertando crédito assistido para empresas que possuam mulheres no seu quadro societário, buscando alcançar 100% desses empreendimentos.

O Ministério da Economia ainda lançou linha de crédito voltada a empreendedores populares a juros baixos. Na prática, esse público, que quase nunca teve crédito no sistema financeiro nacional, pode fazer empréstimos para investir em seus negócios.

Os empréstimos vão levar em conta a realidade social desses empreendedores e oferecer condições favoráveis, de acordo com a capacidade de pagamento. O dinheiro será liberado mesmo para as pessoas que estão com restrição de crédito, os chamados negativados.

Para pessoas físicas com atividades ligadas à prestação de serviços, será liberado um crédito de até R$ 1 mil, valor que poderá ser pago em até 24 parcelas, com taxa de juros a partir de 1,95% ao mês.

Já para os microempreendedores individuais (MEIs), o crédito pode ser de até R$ 3 mil, podendo ser quitado em até 24 parcelas a uma taxa de 1,99% ao mês.

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