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Governador de MS é mais um tucano a declarar apoio a Bolsonaro

Reinaldo Azambuja está encerrando seu segundo mandato. O 2º turno no estado é disputado por Capitão Contar (PRTB) e Eduardo Riedel (PSDB)

atualizado

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O governador de Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja (PSDB), declarou apoio ao presidente Jair Bolsonaro (PL) em vídeo divulgado pelas redes sociais. Chamando o candidato à reeleição de “amigo presidente”, o tucano diz que vai trabalhar pela reeleição do mandatário por considerar que o projeto é o melhor para o país e para o estado.

“Juntos, nós transformamos Mato Grosso do Sul num dos melhores estados do Brasil para se viver”, afirma Azambuja. “Por isso que no dia 30 de outubro eu voto 22 e vamos trabalhar pela sua reeleição.”

Veja o vídeo:

Azambuja apoia Eduardo Riedel (PSDB) na disputa pela sucessão de seu cargo. No primeiro turno, Riedel chegou em segundo lugar, com 25,16% dos votos válidos, contra 26,71% de Capitão Contar (PRTB).

Bolsonaro decidiu ficar neutro na disputa naquele estado, após ter pedido votos ao candidato do PRTB. A ex-ministra da Agricultura e senadora eleita Tereza Cristina (PP-MS) trabalhou, nos bastidores, para que Bolsonaro adotasse a postura de neutralidade.

“[O Mato Grosso do Sul] é um estado onde haverá segundo turno e os dois candidatos nos apoiam. Assim sendo, por dever de lealdade, como diz o bom ensinamento político, nós ficaremos neutros em Mato Grosso do Sul e torcemos para que a população bem escolha o melhor para representá-los”, diz o presidente em vídeo gravado na última quarta-feira (5/10).

Apoio de tucanos

Na primeira semana do segundo turno, Bolsonaro recebeu declarações de apoio de alguns tucanos. A mais importante delas partiu do governador de São Paulo, Rodrigo Garcia (PSDB), que anunciou “apoio incondicional” ao atual presidente. Garcia ficou de fora do segundo turno ao Palácio dos Bandeirantes, que é disputado entre o ex-ministro de Bolsonaro Tarcísio de Freitas (Republicanos) e Fernando Haddad (PT).

PSDB anunciou na última terça-feira (4/10) a liberação de diretórios estaduais e filiados para as eleições de segundo turno neste ano. Desta forma, os partidários podem escolher livremente qual dos dois candidatos que disputam a Presidência para apoiar em 30 de outubro.

A legenda tucana encolheu durante o pleito eleitoral deste ano. No Congresso Nacional, o PSDB foi de 23 deputados para 18 e não conseguiu emplacar nenhum senador. Este foi o pior resultado da legenda desde 1998.

A sigla ainda vai disputar o segundo turno em quatro estados: no Rio Grande do Sul, entre Eduardo Leite (PSDB) e Onyx Lorenzoni (PL); em Mato Grosso do Sul, com Eduardo Riedel (PSDB) contra Capitão Contar (PRTB); em Pernambuco, com Raquel Lyra (PSDB) contra Marília Arraes (Solidariedade); e na Paraíba, onde Pedro Cunha Lima (PSDB) vai enfrentar João Azevedo (PSB). Em todos esses estados, os tucanos chegaram em segundo lugar.

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