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Gleisi: “Não podemos entrar em 2023 sem auxílio e reajuste do mínimo”

A integrante da equipe de transição informou que técnicos discutem estratégias. Eventual solução deve ser divulgada na segunda-feira (7/11)

atualizado

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A presidente do PT e membro do governo de transição do presidente eleito Lula, Gleisi Hoffmann, fala em coletiva de imprensa ao ladoe de Aloizio Mercadante e outros políticos. Ela usa camisa branca e está diante de púlpito com microfones, no CCBB - Metrópoles
1 de 1 A presidente do PT e membro do governo de transição do presidente eleito Lula, Gleisi Hoffmann, fala em coletiva de imprensa ao ladoe de Aloizio Mercadante e outros políticos. Ela usa camisa branca e está diante de púlpito com microfones, no CCBB - Metrópoles - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

A presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, afirmou, nesta sexta-feira (4/11), que a área técnica da coordenação do governo de transição está debruçada sobre a construção de estratégias para assegurar a manutenção do auxílio de R$ 600 e o reajuste real do salário mínimo já no Orçamento do próximo ano.

“A área técnica está discutindo e, possivelmente na segunda, teremos algo mais concreto. Não podemos entrar em 2023 sem auxílio, aumento real do salário mínimo […]. São coisas que foram contratadas com os eleitores nas urnas”, disse a petista.

Uma das alternativas cogitadas é a criação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) de Transição. A ideia é que a iniciativa consiga abarcar as despesas urgentes para 2023; entre elas, o pagamento do Bolsa Família no valor de R$ 600.

Pela manhã, Gleisi e o ex-ministro Aloizio Mercadante visitaram as dependências do Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB) – onde ficará o gabinete de transição. Após a visita, a petista projetou que os primeiros a ocuparem o espaço chegarão na segunda-feira (7/11).

“Viemos aqui, hoje, designados pelo vice-presidente Geraldo Alckmin, para olhar o espaço. Fomos recebidos pelo vice-presidente do Banco do Brasil. Viemos olhar as instalações; disponibilizaram o segundo andar e, se precisarmos, o primeiro também. Como sabem, teremos uma equipe de 50 pessoas; muitos dos que vão trabalhar na transição são voluntários. A equipe de administração e a de apoio serão as primeiras a chegar”, explicou.

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Gleisi Hoffmann visita gabinete de transição no CCBB
Equipe de transição de Lula
Gleisi Hoffmann visita gabinete de transição no CCBB
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Gleisi Hoffmann e Aloizio Mercadante coordenarão transição

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Gleisi Hoffmann visita gabinete de transição no CCBB

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Gabinete de transição

A segurança do local será reforçada pela Polícia Federal (PF) e por agentes do Gabinete de Segurança Institucional (GSI).

Com atividades culturais e exposições de arte, o CCBB deverá permanecer aberto a visitantes, mas apenas pessoas credenciadas poderão acessar a área em que ficará a equipe de transição. A exemplo do que ocorreu em 2018, devem ser instaladas grades da Presidência ao redor da entrada de um prédio que dá acesso ao local, a fim de restringir a passagem de carros e pedestres.

O CCBB costuma ser o local utilizado nas transições de governo desde a passagem de cargo de Fernando Henrique Cardoso (PSDB) para Lula, em 2002.

A equipe de transição do petista foi recebida na tarde desta quinta (3/11), no Palácio do Planalto, pelos ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira, e da Secretaria-Geral da Presidência, Luiz Eduardo Ramos.

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Gleisi Hoffmann, presidente do PT
“A conversa foi bastante proveitosa, muito objetiva. A transição já começou”, afirmou Alckmin
Vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin chefia a equipe de transição
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Mercadante, Gleisi e Alckmin

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Gleisi Hoffmann, presidente do PT

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“A conversa foi bastante proveitosa, muito objetiva. A transição já começou”, afirmou Alckmin

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Vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin chefia a equipe de transição

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O processo de transição é regulado por uma lei de 2002 e por um decreto de 2010, e serve para deixar a equipe do presidente eleito a par da situação deixada pela gestão anterior e preparar os primeiros atos a serem editados pelo novo governo.

Cabe à Casa Civil coordenar a entrega de documentos à equipe do presidente eleito. Os nomes de até 50 dirigentes, em diversos setores, devem ser publicados no Diário Oficial da União. Todos os nomeados trabalham até a posse, em 1º de janeiro de 2023, em preparação ao novo mandato.

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