Gleisi cancela reuniões de campanha e vai a velório de petista no PR
A presidente nacional do PT disse que Marcelo Arruda era “um amigo”. Líder do partido em Foz do Iguaçu morreu em festa temática pró-Lula
atualizado
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A presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann (PR), suspendeu os compromissos que teria neste domingo (10/7) com a campanha do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, para viajar a Foz do Iguaçu, onde deve participar do velório e sepultamento do tesoureiro do PT, Marcelo Arruda.
Ele foi morto a tiros por um apoiador do presidente Jair Bolsonaro (PL), que invadiu sua festa de aniversário de 50 anos. O encontro tinha como tema o PT e fazia várias referências a Lula.
“Triste demais. Marcelo era um amigo também”, disse a deputada, ao Metrópoles, quando embarcava na tarde deste domingo para a cidade na fronteira com Argentina e Paraguai.
Gleisi informou, contudo, que as agendas de campanha de Lula, em Brasília, previstas para a próxima terça-feira (12/10), estão mantidas, apesar do clima de violência que tomou conta da pré-campanha.
O atirador foi identificado como Jorge José da Rocha Guaranho, que era agente penitenciário federal. Ele foi baleado pelo próprio Marcelo, que reagiu ao ataque.
Inicialmente, a Polícia Civil informou que o atirador, o policial penal Jorge José da Rocha Guaranho, tinha morrido após Marcelo revidar. Contudo, às 16h40, em coletiva de imprensa, a delegada Iane Cardoso informou que a polícia errou: o agressor estava vivo e foi levado ao hospital. Até a última atualização desta reportagem, ele estava internado.
“Mito”
Relatos ainda apontam que o policial penal entrou na festa gritando o nome de Bolsonaro e “mito”. Houve uma rápida discussão, e o homem chegou a sacar a arma e ameaçou a todos. Logo depois, ele saiu, dizendo que voltaria para matar todo mundo”. Minutos depois, o agente penitenciário chegou atirando no guarda municipal, que reagiu.