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Genial/Quaest: no Rio, Castro lidera disputa com 25%; Freixo tem 19%

Pesquisa indica uma estabilidade na liderança das intenções de voto do atual governador e candidato à reeleição

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Arte mostra as fotos do atual govrnador do Rio de Janeiro, Claudio Castro, e o psolista Marcelo Freixo frente a frente, com a bandeira do estado atrás - Metrópoles
1 de 1 Arte mostra as fotos do atual govrnador do Rio de Janeiro, Claudio Castro, e o psolista Marcelo Freixo frente a frente, com a bandeira do estado atrás - Metrópoles - Foto: Arte/Metrópoles

Pesquisa Genial/Quaest de intenção de votos para o governo do Rio de Janeiro aponta liderança do governador Cláudio Castro (PL) na corrida eleitoral. O atual titular do Palácio da Guanabara tem, no primeiro turno das eleições, 25% do eleitorado, enquanto o segundo colocado, Marcelo Freixo (PSB), está com 19%.

Na sequência, vêm Rodrigo Neves (PDT) e Cyro Garcia (PSTU), com 6% e 4% das intenções de voto, respectivamente. Os candidatos Paulo Ganime (Novo), Juliete Pantoja (UP) e Eduardo Serra (PCB) têm 2% do eleitorado, cada.

Brancos e nulos são 24% do total de eleitores, enquanto 13% ainda estão indecisos quanto ao voto. Os números são referentes à pesquisa estimulada, quando os candidatos são apresentados ao entrevistado.

Os números indicam uma estabilidade na liderança de Castro. Na última pesquisa do instituto, divulgada em julho, o atual governador concentrava os mesmos 25% de eleitores. Freixo, em contrapartida, caiu de 23% em julho para 19% em agosto.

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Quando não se entende como os estudos são feitos, é comum achar que institutos podem estar tentando manipular resultados. Afinal, por qual motivo as pesquisas eleitorais são tão diferentes e erram tanto, não é mesmo? A resposta é simples: dependendo do local, da escolha de abordagem e até do momento em que as pesquisas são feitas, os resultados podem divergir
As pesquisas eleitorais são um retrato do momento que os dados foram coletados. Elas não funcionam em tempo real. Por exemplo, se a intenção de voto para um candidato A é alta, mas no dia seguinte as coisas mudam pois ele se envolveu em polêmicas, a pesquisa estará desatualizada e não corresponderá mais à intenção do público
A metodologia utilizada também pode ser uma variante. As perguntas feitas pelas empresas e até mesmo a abordagem utilizada influenciam na resposta do público
Por exemplo, levemos em consideração que a empresa B escolheu realizar a pesquisa eleitoral entregando uma lista com nome dos candidatos para que a pessoa possa circular. A empresa C optou por abordar verbalmente pessoas na rua para descobrir a intenção de voto delas. A chance da empresa A conseguir mais participantes na pesquisa é superior às chances da empresa C, e isso já influencia no resultado de uma para a outra
Além disso, apresentar estímulos que podem afetar a resposta do eleitor, fazer a entrevista pessoalmente, por e-mail ou por telefone e até a ordem das palavras pode desestimular ou estimular a participação. Levando em consideração que várias empresas realizam enquetes, obviamente os resultados serão conflitantes
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Em época de eleição, as pesquisas eleitorais são, quase sempre, termômetros importantes para acompanhar o cenário político. No entanto, não é raro observar resultados divergentes entre pesquisas que foram realizadas durante o mesmo período. Isso, na verdade, não aponta erro, mas explica como certas metodologias adotadas por empresas podem influenciar resultados

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Quando não se entende como os estudos são feitos, é comum achar que institutos podem estar tentando manipular resultados. Afinal, por qual motivo as pesquisas eleitorais são tão diferentes e erram tanto, não é mesmo? A resposta é simples: dependendo do local, da escolha de abordagem e até do momento em que as pesquisas são feitas, os resultados podem divergir

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As pesquisas eleitorais são um retrato do momento que os dados foram coletados. Elas não funcionam em tempo real. Por exemplo, se a intenção de voto para um candidato A é alta, mas no dia seguinte as coisas mudam pois ele se envolveu em polêmicas, a pesquisa estará desatualizada e não corresponderá mais à intenção do público

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A metodologia utilizada também pode ser uma variante. As perguntas feitas pelas empresas e até mesmo a abordagem utilizada influenciam na resposta do público

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Por exemplo, levemos em consideração que a empresa B escolheu realizar a pesquisa eleitoral entregando uma lista com nome dos candidatos para que a pessoa possa circular. A empresa C optou por abordar verbalmente pessoas na rua para descobrir a intenção de voto delas. A chance da empresa A conseguir mais participantes na pesquisa é superior às chances da empresa C, e isso já influencia no resultado de uma para a outra

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Além disso, apresentar estímulos que podem afetar a resposta do eleitor, fazer a entrevista pessoalmente, por e-mail ou por telefone e até a ordem das palavras pode desestimular ou estimular a participação. Levando em consideração que várias empresas realizam enquetes, obviamente os resultados serão conflitantes

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O local onde as pesquisas são feitas também pode fazer diferença. Geralmente, áreas onde a renda dos habitantes é baixa, determinados partidos tendem a ganhar, assim como locais onde a renda dos habitantes é mais alta, a preferência por outro determinado partido é nítida. Se um instituto conseguir entrevistar mais pessoas em um local e não no outro, o resultado também será influenciado

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Ou seja, em termos práticos, as empresas, muitas vezes, não estão erradas. As diferenças metodológicas das pesquisas é que definem o resultado

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Apesar de o que possa parecer, as diferenças entre as pesquisas não são mal vistas. Elas, na verdade, ajudam os institutos a compararem os resultados e melhorarem a abordagem para obter resultados mais exatos no futuro

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Presidente, governador e senador: veja quem são os candidatos nas Eleições 2022

No caso da versão espontânea (quando os nomes não são apresentados), Cláudio Castro aparece com 10%, seguido de Freixo, com 6%. Neste caso, os indecisos são 78%. Já os outros candidatos representam 3%, mesmo índice daqueles de branco, nulo ou não que não pretendem votar.

Grau de segurança

A pesquisa também mediu o grau de segurança do eleitorado em relação ao voto. Mais da metade dos entrevistados (60%) disseram que ainda podem mudar de escolha sobre o voto, enquanto 38% asseguram que a escolha é definitiva. O restante se mostrou indeciso com a eleição para o Palácio da Guanabara.

Foram entrevistadas mais de 1,5 mil pessoas residentes do estado, entre eleitores com 16 anos ou mais, nos dias 12 a 15 de agosto. A margem de erro é de 2,5 pontos percentuais. A coleta dos dados foi realizada por meio de entrevistas face-a-face. A pesquisa está registrada no TSE e no TRE como RJ 07554/2022 e BR 08389/2022.

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