Fachin sobre eleições: “Ninguém e nada interferirá na Corte Eleitoral”
Sem citar nomes, o presidente do TSE afirmou ainda que “quem investe contra o processo eleitoral, investe contra a democracia”
atualizado
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O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Edson Fachin, afirmou nesta quinta-feira (12/5) que o país terá eleições transparentes e que “ninguém e nada vai interferir na Justiça Eleitoral”. Os comentários ocorrem em meio às críticas do presidente Jair Bolsonaro (PL) e de seus apoiadores ao sistema eleitoral brasileiro.
“País e sociedade agradecem. No dia 2 de outubro, o Brasil terá eleições limpas, seguras, com paz e segurança. Ninguém e nada interferirá na Justiça Eleitoral. Não admitimos qualquer circunstância que impeça o brasileiro de se manifestar”, disse Fachin, durante visita à sala do TSE onde estão sendo realizados testes de segurança nas urnas eletrônicas.
O presidente da Corte Eleitoral ainda afirmou que quem vai ganhar as eleições “é a democracia”.
“Nós vamos diplomar os eleitos, e isso certamente acontecerá. Há muito barulho, mas este tribunal opera com racionalidade técnica”, frisou Fachin. O magistrado ainda afirmou que “quem investe contra o processo eleitoral, investe contra a democracia”. Segundo o ministro, isso não é um recado ao presidente, mas um fato.
“Não mando e não recebo recado de ninguém. A afirmação é muito nítida. Quem investe contra o processo eleitoral investe contra a democracia. É um fato, e fato fala por si só. Não se trata de recado, é uma constatação. Temos respeito a todo chefe de Estado e jamais nos furtaremos ao diálogo. Não há afirmação do que desborde da legalidade constitucional”, salientou Fachin.
Teste em urnas
O TSE está em fase de busca pela correção de falhas nas urnas eletrônicas encontradas na etapa de novembro. Nenhuma dessas, porém, de acordo com o tribunal, é grave a ponto de comprometer a legitimidade da contagem de votos.
Atuam nos testes diversos especialistas em tecnologia da informação, que tentaram acessar o sistema das urnas a fim de identificar possíveis falhas de segurança.
De acordo com a Corte Eleitoral, foram encontradas cinco falhas. Agora, o objetivo é mostrar que essas vulnerabilidades estão sanadas. (Colaborou Manoela Alcântara)
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