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Fachin prevê eleição turbulenta e diz que a democracia está “ameaçada”

Em encontro com os chefes dos Tribunais Regionais Eleitorais (TREs) do Nordeste, o presidente do TSE reagiu a falas de Bolsonaro

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Ministro Edson fachin
1 de 1 Ministro Edson fachin - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

Em encontro com os presidentes dos Tribunais Regionais Eleitorais (TREs) do Nordeste, o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Edson Fachin, ponderou que a democracia está ameaçada e que o período eleitoral será “turbulento”.

Nesta sexta-feira (1º/4), Fachin rebateu as acusações contra a segurança do sistema eletrônico de votação e o que chamou de “narrativas conspiratórias das redes sociais”. O magistrado defendeu que é preciso “dissipar o flerte com o retrocesso”.

“Temos à nossa frente um período turbulento. Espero que, com serenidade e sabedoria, encontremos soluções e superemos desafios. A Justiça Eleitoral está sob ataque. A democracia está ameaçada. A sociedade constitucional está em alerta. Impende, no cumprimento dos deveres inerentes à legalidade constitucional, defender a Justiça Eleitoral, a democracia e o processo eleitoral”, frisou.

Na quinta-feira (31/3), o presidente Jair Bolsonaro (PL) usou seu discurso na cerimônia de despedida de ministros-candidatos para exaltar o regime militar. O golpe – que instaurou uma ditadura militar no país e que durou 21 anos – completou 58 anos.

“O que seria do Brasil sem as obras do governo militar? Não seria nada. Seríamos uma republiqueta. O que seria da agricultura sem Geisel?”, declarou Bolsonaro.

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Mudanças ministeriais às vésperas das eleições costumam ocorrer em todos os governos. A lei determina que autoridades do Executivo deixem os respectivos cargos até seis meses antes do pleito, ou seja, até 31 de março de 2022
Delegado Anderson Torres está na mira da PF
Ciro Nogueira (PP) é o atual ministro da Casa Civil, mas pretende disputar o cargo de governador do Piauí (PI)
Ex-ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves (PP), vai disputar uma vaga de senadora pelo Distrito Federal
O ministro das Comunicações, Fabio Faria
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Agência Brasil
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Mudanças ministeriais às vésperas das eleições costumam ocorrer em todos os governos. A lei determina que autoridades do Executivo deixem os respectivos cargos até seis meses antes do pleito, ou seja, até 31 de março de 2022

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Delegado Anderson Torres está na mira da PF

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Ciro Nogueira (PP) é o atual ministro da Casa Civil, mas pretende disputar o cargo de governador do Piauí (PI)

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Ex-ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves (PP), vai disputar uma vaga de senadora pelo Distrito Federal

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O ministro das Comunicações, Fabio Faria

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Flávia Arruda (PL), que comandava a Secretaria de Governo, deixou o cargo para concorrer às eleições como senadora pelo DF

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Gilson Machado: aliado de Bolsonaro comandou o Ministério do Turismo

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Outro nome que deixou o primeiro escalão o cargo foi João Roma (Republicanos). Ele saiu do Ministério da Cidadania para concorrer ao governo da Bahia (BA)

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Marcelo Queiroga (sem partido) quer disputar o cargo de senador ou governador da Paraíba (PB). Atualmente, ele comanda o Ministério da Saúde

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Marcos Pontes seria o favorito, no PL, para a disputa em São Paulo

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Onyx Lorenzoni (PL), ex-ministro do Trabalho e Previdência, também deixou o governo Bolsonaro para concorrer ao governo do Rio Grande do Sul (RS)

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Rogério Marinho foi derrotado por Rodrigo Pacheco à presidência do Senado

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Ex-ministro da Infraestrutura, Tarcísio Freitas (Republicanos) disputará o governo de SP

Coluna Guilherme Amado/Metrópoles
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Tereza Cristina, ex-chefe do Ministério da Agricultura, lançou sua candidatura para concorrer a uma vaga no Senado pelo estado do Mato Grosso do Sul

Divulgação/MAPA

 

Sem citar as falas de Bolsonaro, Fachin declarou que os gestores eleitorais não devem “aguçar o circo de narrativas conspiratórias das redes sociais, nem animar a discórdia e a desordem, muito menos agendas antidemocráticas”. Segundo o ministro, o objetivo do TSE e dos TREs é “garantir que os resultados do pleito correspondam à vontade legítima dos eleitores”.

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