Exército diz que reportagem sobre “respeitar eleições” é fake news
Militares participarão do processo de auditagem, mas não entrarão na seara de questionar confiança nas urnas eletrônicas
atualizado
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O Exército brasileiro afirmou em nota nesta sexta-feira (30/9) que a reportagem sobre a decisão do Alto-Comando do Exército de “respeitar as eleições” é fake news.
“Na reunião do Alto-Comando do Exército (ACE), ocorrida entre 1º e 5 de agosto, não foram tratados assuntos de natureza político-partidária, tampouco houve qualquer manifestação de oficial do ACE nesse sentido”, diz nota do Exército. “Os dados apresentados na matéria são inverídicos e tendenciosos.”
A matéria foi veiculada pelo Estadão nesta sexta-feira (30/9). Segundo o texto, após reunião no seu quartel-general, o Alto-Comando decidiu que reconhecerá e dará respaldo ao resultado das eleições: “Quem ganhar leva”, é o posicionamento dos generais.
“É lamentável que um veículo de expressão nacional promova desinformação que só contribui para a instabilidade do país. Dessa forma, as medidas judiciais cabíveis estão sendo estudadas.”
O colegiado é formado por 16 oficiais-generais e pelo comandante-geral do Exército, atualmente o general Freire Gomes, e indicou que a caserna vai seguir o rito de reconhecer o anúncio do vencedor pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
A entrada dos militares no processo eleitoral se dá pela campanha de Jair Bolsonaro (PL) contra o sistema eleitoral, sem provas. O presidente se tornou um defensor do “voto impresso”, modelo que ele considera auditável e à prova de fraudes.