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Ex-ministros que tentam reeleição ao Congresso aumentam patrimônio em até 77%

Tereza Cristina (PP-MS), Flávia Arruda (PL-DF), Marcelo Álvaro Antônio (PL-MG) e Osmar Terra (MDB-RS) vão concorrer ao Parlamento em outubro

atualizado

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1 de 1 arte-ex-ministros - Foto: Arte/Metrópoles

Quatro ex-ministros do governo de Jair Bolsonaro (PL) que tentarão a reeleição para o Congresso Nacional neste ano declararam ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) aumento de patrimônio desde 2018.

Flávia Arruda (PL-DF), Marcelo Álvaro Antônio (PL-MG), Osmar Terra (MDB-RS) e Tereza Cristina (PP-MS) são candidatos ao Legislativo. Flávia e Tereza atualmente são deputadas, mas buscam permanecer no Parlamento concorrendo ao Senado Federal. Os demais ex-ministros, também deputados, buscam reeleição ao mesmo cargo que ocupam hoje. 

Segundo levantamento feito pelo Metrópoles, com base em informações prestadas pelos candidatos à Justiça Eleitoral, a maior variação de valores foi apresentada por Osmar Terra, que teve aumento de 77,49% entre 2018 e 2022.

Presidente, governador, senador e deputados: veja quem são os candidatos nas Eleições 2022

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Mudanças ministeriais às vésperas das eleições costumam ocorrer em todos os governos. A lei determina que autoridades do Executivo deixem os respectivos cargos até seis meses antes do pleito, ou seja, até 31 de março de 2022
Ex-ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves (PP), vai disputar uma vaga de senadora pelo Distrito Federal
Flávia Arruda (PL), que comandava a Secretaria de Governo, deixou o cargo para concorrer às eleições como senadora pelo DF
Gilson Machado: aliado de Bolsonaro comandou o Ministério do Turismo
Outro nome que deixou o primeiro escalão o cargo foi João Roma (Republicanos). Ele saiu do Ministério da Cidadania para concorrer ao governo da Bahia (BA)
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Agência Brasil
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Mudanças ministeriais às vésperas das eleições costumam ocorrer em todos os governos. A lei determina que autoridades do Executivo deixem os respectivos cargos até seis meses antes do pleito, ou seja, até 31 de março de 2022

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Ex-ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves (PP), vai disputar uma vaga de senadora pelo Distrito Federal

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Flávia Arruda (PL), que comandava a Secretaria de Governo, deixou o cargo para concorrer às eleições como senadora pelo DF

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Gilson Machado: aliado de Bolsonaro comandou o Ministério do Turismo

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Outro nome que deixou o primeiro escalão o cargo foi João Roma (Republicanos). Ele saiu do Ministério da Cidadania para concorrer ao governo da Bahia (BA)

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Marcos Pontes seria o favorito, no PL, para a disputa em São Paulo

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Onyx Lorenzoni (PL), ex-ministro do Trabalho e Previdência, também deixou o governo Bolsonaro para concorrer ao governo do Rio Grande do Sul (RS)

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Rogério Marinho foi derrotado por Rodrigo Pacheco à presidência do Senado

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Ex-ministro da Infraestrutura, Tarcísio Freitas (Republicanos) disputará o governo de SP

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Tereza Cristina, ex-chefe do Ministério da Agricultura, lançou sua candidatura para concorrer a uma vaga no Senado pelo estado do Mato Grosso do Sul

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Quando eleito, em 2018, o patrimônio do parlamentar era de R$ 48.938,68. Em 2022, foram declarados à Justiça Eleitoral R$ 217.395,56 em bens, o que representa crescimento quatro vezes maior do que o declarado no primeiro ano. 

O emedebista comandou o Ministério da Cidadania por pouco mais de um ano. Depois de deixar o primeiro escalão de Bolsonaro, Osmar Terra reassumiu as atividades parlamentares. 

Marcelo Álvaro Antônio, ex-ministro do Turismo e acusado de estar envolvido em esquema de candidaturas laranjas nas eleições de 2018, declarou patrimônio de R$ 1.196.659,60 para concorrer ao pleito deste ano – aumento de 35,39% em relação há quatro anos, quando registrou R$ 773.125,00 na Justiça Eleitoral. 

Procurado, o candidato afirmou que a diferença nos valores declarados “está relacionada com uma herança recebida”. Ele ressaltou que, de acordo com a legislação, a variação “não configura como aumento de patrimônio”.

Abaixo, veja a diferença de patrimônio de ex-ministros entre 2018 e 2022:

 

patrimônio de ex-ministros do governo bolsonaro

Indicada para o governo pelo Centrão, a ex-ministra da Secretaria de Governo Flávia Arruda tenta conquistar uma vaga no Senado Federal nas eleições deste ano. Quando eleita deputada federal, em 2018, declarou um total de R$ 774.926,00 em patrimônio. Neste ano, o aumento foi de 25,82%, chegando ao valor de R$ 1.044.707,89 em bens declarados. 

Tereza Cristina, assim como Flávia Arruda, tenta uma vaga no Senado para continuar no parlamento. Quando a campanha de Jair Bolsonaro ainda definia quem comporia a chapa da reeleição como vice, a ex-ministra da Agricultura chegou a ser cotada. Ela, no entanto, expressou ao atual chefe do Executivo federal o desejo de se lançar senadora pelo estado do Mato Grosso do Sul.

A candidata foi a ex-ministra que menos registrou crescimento em bens declarados à Justiça Eleitoral – 9,12% entre 2018 e 2022. No primeiro ano, Tereza Cristina tinha patrimônio de R$ 5.160.215,36. Atualmente, o montante é de R$ 5.677.998,97. 

Veja a relação completa abaixo:

Metrópoles entrou em contato com Flávia Arruda, Osmar Terra e Tereza Cristina, mas não teve retorno dos candidatos até a publicação desta reportagem. O espaço segue aberto para eventuais manifestações.

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