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Ex-juiz Sergio Moro declara patrimônio de quase R$ 1,6 milhão ao TSE

Ex-juiz registrou sua candidatura ao TSE nesta quarta-feira (10/8) e vai tentar uma cadeira no Senado pelo Paraná

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Ex-juiz Sergio Moro chega no evento de lançamento da pré-candidatura à presidência da república do presidente nacional do União Brasil, Luciano Bivar
1 de 1 Ex-juiz Sergio Moro chega no evento de lançamento da pré-candidatura à presidência da república do presidente nacional do União Brasil, Luciano Bivar - Foto: Igo Estrela/Metrópoles

O ex-ministro e ex-juiz Sergio Moro (União Brasil) registrou nesta quarta-feira (10/8) sua candidatura ao Senado pelo Paraná junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Moro informou que seu patrimônio atual é de R$ 1.589.369,94 em bens.

Moro declarou ao TSE que possui dois apartamentos, sendo um de R$ 192.060,00 e outro de R$ 176.165,00. Ele também disse ter um veículo de R$ 155 mil e uma sala de R$ 45 mil.

O ex-juiz declarou que parte do valor é dividido em três contas, sendo duas no Brasil, de R$ 39.220,59 e R$ 10.948,40 cada, e uma no exterior, de R$ 392.787,64.

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Meses depois, o ex-juiz mudou para o União Brasil
Durante a carreira, Moro atuou em diversos casos, como o escândalo do Banestado, e a Operação Farol da Colina; foi juiz auxiliar no STF, e assessorou a ministra Rosa Weber durante o julgamento do mensalão, mas foi após atuar na Operação Lava Jato que ele ganhou notoriedade no Brasil e no mundo
Moro foi chamado de "suspeito" em pedido apresentado por construtora ao STF
Em novembro de 2018, Moro pediu exoneração da magistratura e, em 1º de janeiro de 2019, assumiu o controle do Ministério da Justiça e Segurança Pública, no governo Bolsonaro
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Sergio Fernando Moro, nascido em 1972, é ex-juiz, ex-ministro da Justiça, ex-professor, advogado e político brasileiro. Natural de Maringá, no Paraná, Moro foi lançado como pré-candidato à Presidência da República pelo partido Podemos

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Meses depois, o ex-juiz mudou para o União Brasil

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Durante a carreira, Moro atuou em diversos casos, como o escândalo do Banestado, e a Operação Farol da Colina; foi juiz auxiliar no STF, e assessorou a ministra Rosa Weber durante o julgamento do mensalão, mas foi após atuar na Operação Lava Jato que ele ganhou notoriedade no Brasil e no mundo

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Moro foi chamado de "suspeito" em pedido apresentado por construtora ao STF

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Em novembro de 2018, Moro pediu exoneração da magistratura e, em 1º de janeiro de 2019, assumiu o controle do Ministério da Justiça e Segurança Pública, no governo Bolsonaro

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Desde então, a relação entre Sergio Moro e Bolsonaro azedou. Após deixar o governo, o ex-juiz passou a advogar e a atuar como consultor para empresas privadas

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Casado com Rosangela Wolff de Quadros Moro e pai de dois filhos, Moro se filiou ao partido Podemos no dia 10 de novembro de 2021 e se lançou pré-candidato à Presidência da República

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No decorrer da carreira, Moro ganhou inúmeros prêmios no Brasil e no exterior. Um deles foi o da revista Time, que o considerou uma das cem pessoas mais influentes do mundo. A Bloomberg o considerou o 10º líder mais influente do planeta e, em 2019, o jornal britânico Financial Times o elegeu uma das 50 pessoas de destaque do mundo

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Moro diz que Lava Jato agiu "dentro da lei"

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Moro, por fim, informou ao TSE que tem R$ 38 mil em participações societárias e mais de R$ 500 mil em investimentos.

O União Brasil anunciou, na última semana, a candidatura Moro durante a convenção partidária da sigla realizada em Curitiba.

A sigla tinha anunciado a pré-candidatura do ex-ministro do governo Bolsonaro ao cargo na câmara alta do Congresso em julho. Quando entrou no partido, Moro cogitava, em março, ser candidato à Presidência da República.

Moro chegou a solicitar a transferência de domicílio eleitoral para São Paulo para disputar uma vaga no Senado. Entretanto, teve o seu pedido negado pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE).

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