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Entenda o que carta do presidenciável Lula diz sobre economia

Com carta, Lula faz aceno ao mercado a fim de apaziguar as desconfianças sobre sua candidatura e possível política fiscal “responsável”

atualizado

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O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva ao lado de Geraldo Alckmin, seu vice - Metrópoles
1 de 1 O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva ao lado de Geraldo Alckmin, seu vice - Metrópoles - Foto: Fábio Vieira/Metrópoles

A campanha de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) divulgou, nesta quinta-feira (27/10), a “Carta para o Brasil do Amanhã”, que detalha o plano de governo do ex-presidente, com agenda econômica desenvolvimentista, afeita à responsabilidade fiscal e com preferência pelo “capital estruturante”. O documento”pincela” como será a condução do Ministério da Fazenda, caso o petista vença o segundo turno em 30 de outubro.

Em aceno ao mercado e a fim de apaziguar as desconfianças sobre sua candidatura sobre uma eventual política fiscal “irresponsável”, a carta fala em “regras claras e realistas” e em compromissos “plurianuais, compatíveis com o enfrentamento da emergência social que vivemos e com a necessidade de reativar o investimento público e privado para arrancar o país da estagnação”.

O plano cita a combinação de responsabilidade fiscal e social com desenvolvimento sustentável, seguindo as “tendências das principais economias do mundo”. O trecho faz referência à agenda ESG (sustentabilidade, social e governança, na sigla em inglês), que os países desenvolvidos vem adotando a fim de melhorar o bem-estar de cada economia de mercado. 

A agenda petista com viés desenvolvimentista é pautada no resgate de obras estruturantes que deverão ser decididas junto aos governadores estaduais. A retomada na construção civil, ou seja, na infraestrutura, é uma forma de acelerar a geração de empregos, setor que emprega mais rápido, mas também um aceno às empreiteiras.

Porém, o PT também busca mais “capital estruturante” e menos “especulativo”, ou seja, quer o dinheiro que se mantenha investido no país. Vamos buscar financiamento e a cooperação, nacional e internacional, para o investimento público e privado”, diz o texto. 

“Vamos retomar obras paradas e estruturar um Novo PAC, para reativar a construção civil e a engenharia pesada – orientando o investimento para setores que atendam a demandas sociais, como habitação, transporte e mobilidade urbana, energia, água e saneamento. É o caminho para iniciar um novo ciclo de crescimento econômico”, descreve outro trecho do documento.

O texto também cita as potencialidades do mercado interno de consumo, do comércio e dos serviços. O mercado interno conta com mais de 212 milhões de consumidores em potencial, conforme o censo do Banco Mundial, em 2020. 

Para tanto, o partido coloca como protagonista o Banco Nacional do Desenvolvimento (BNDES) e empresas chamadas de “ indutoras do crescimento e inovação tecnológica”, como a Petrobras como protagonista neste novo ciclo. 

O texto também menciona “economia solidária”, mas não exemplifica o que seria isso ao mercado.

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