1 de 1 Michelle Bolsonaro (Divulgação)
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A primeira-dama Michelle Bolsonaro e a senadora eleita Damares Alves (Republicanos-DF) deram início, nesta segunda-feira (10/10), a uma série de agendas em estados da Região Norte do país numa tentativa de conquistar votos para o presidente Jair Bolsonaro (PL), que tenta a reeleição.
No primeiro turno da eleição presidencial, o atual chefe do Executivo federal perdeu no Norte. No total, ele acumulou 4.396.161 votos na região, contra 4.554.630 de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que liderou os votos entre o eleitorado nortista e o da Região Nordeste.
Durante agenda política em Icoaraci, município de Belém (PA), Michelle participou de um evento promovido em uma unidade da Assembleia De Deus. Aos presentes, ela afirmou que eles são “pessoas-chave” para multiplicar os votos no próximo dia 30 de outubro, data em que será realizado o segundo turno.
Michelle Bolsonaro fez caravana pelo Norte e Nordeste na última semana
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Primeira-dama fará uma série de agendas para conquistar votos para Bolsonaro no primeiro turno
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A recém-eleita senadora Damares Alves também participou da caravana com a primeira-dama
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Celina Leão, vice-governadora na chapa de Ibaneis Rocha (MDB). Na Câmara dos Deputados, ela coordena a bancada feminina
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Michelle tenta reverter rejeição do presidente entre eleitorado feminino
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Evento desta segunda (10/10) foi promovido em uma unidade da Assembleia de Deus
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Ex-ministra Damares
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Michelle também pediu por votos dos indecisos
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“Vocês são pessoas-chave para multiplicar os nossos votos. Não podemos ser omissos enquanto cristãos e não podemos entregar nossa nação na mão dos comunistas”, disse.
A primeira-dama ainda pediu para que o eleitorado evangélico converse com cidadãos “indecisos”. “Pensem com carinho na hora de conversar com os indecisos. Se algo acontecer, não temos para onde correr. A América Latina está tomada [pela esquerda]”, prosseguiu.
Além de compromissos no Pará, Michelle Bolsonaro ainda esteve no Amapá. Até quarta-feira (12/10), ela também deve visitar os estados de Roraima, Rondônia e Tocantins.
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Jair Messias Bolsonaro, nascido em 1955, é um capitão reformado do Exército e político brasileiro. Natural de Glicério, em São Paulo, foi eleito 38º presidente do Brasil para o mandato de 2018 a 2022
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Descendente de italianos e alemães, Bolsonaro recebeu o primeiro nome em homenagem ao jogador Jair Rosa Pinto, do Palmeiras, e o segundo, Messias, atribuído por Olinda Bonturi, mãe do presidente, a Deus, após uma gravidez complicada. Na infância, era chamado de Palmito pelos amigos
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Ingressou no Exército aos 17 anos, na Escola Preparatória de Cadetes. Em 1973, foi aprovado para integrar a Academia Militar de Agulhas Negras (Aman), formando-se quatro anos depois
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Dentro do Exército, Bolsonaro também integrou a Brigada de Infantaria Paraquedista, serviu como aspirante a oficial no 21º e no 9º Grupo de Artilharia de Campanha (GAC), cursou a Escola de Educação Física do Exército, serviu no 8º Grupo de Artilharia de Campanha Paraquedista e, em 1987, cursou a Escola de Aperfeiçoamento de Oficiais
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Em 1986, Jair foi preso por 15 dias, enquanto servia como capitão, por ter escrito um artigo para a revista Veja criticando o salário pago aos cadetes da Aman. Contudo, dois anos após o feito, foi absolvido das acusações pelo Superior Tribunal Militar (STM)
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Em 1987, novamente respondeu perante o STM por passar informação falsa à Veja. Na ocasião, o até então ministro do Exército recebeu da revista um material enviado pelo atual presidente sobre uma operação denominada Beco Sem Saída, que teria como objetivo explodir bombas em áreas do Exército como protesto ao salário que os militares recebiam
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A primeira investigação realizada pelo Conselho de Justificação Militar (CJM) concluiu que Bolsonaro e outros capitães mentiram e determinou que eles deveriam ser punidos. O caso foi levado ao Superior Tribunal Militar, que, por outra vez, absolveu os envolvidos. De acordo com uma reportagem da Folha à época, foi constatado pela Polícia Federal que, de fato, a caligrafia da carta enviada à Veja pertencia a Jair
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Em 1988, Bolsonaro foi para a reserva do Exército, ainda com o cargo de capitão, e, no mesmo ano, iniciou a carreira política. Em 1988, foi eleito vereador da cidade do Rio de Janeiro e, em 1991, eleito deputado federal. Permaneceu como parlamentar até 2018, quando foi eleito presidente da República
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Durante a carreira, Bolsonaro se filiou a 10 legendas: Partido Democrata Cristão (PDC), Partido Progressista Reformador (PPR), Partido Progressista Brasileiro (PPB), Partido da Frente Liberal (PFL), Partido Progressistas (PP), Partido Trabalhista Brasileiro (PTB), Democratas (DEM), Partido Social Cristão (PSC), Partido Social Liberal (PSL) e, atualmente, Partido Liberal (PL)
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É casado com Michelle Bolsonaro, 40 anos, e pai de Laura Bolsonaro, 11, Renan Bolsonaro, 24, Eduardo Bolsonaro, 38, Carlos Bolsonaro, 39, e Flávio Bolsonaro, 41, sendo os três últimos também políticos
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Em 2018, enquanto fazia campanha eleitoral, Jair foi vítima de uma facada na barriga. Até hoje o atual presidente precisa se submeter a cirurgias por causa do incidente
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Eleito com 57.797.847 votos no segundo turno, Bolsonaro coleciona polêmicas em seu governo. Além do entra e sai de ministros, a gestão de Jair é acusada de ter corrupção, favorecimentos, rachadinhas, interferências na polícia, ataques à imprensa e a outros poderes, discurso de ódio, disseminação de notícias faltas, entre outros
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Programas sociais, como o Vale-gás, Alimenta Brasil, Auxílio Brasil e o auxílio emergencial durante a pandemia da Covid-19, foram lançados para tentar ajudar a elevar a popularidade do atual presidente
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De olho na reeleição em 2022, Bolsonaro se filiou ao Partido Liberal (PL). O vice de sua chapa nas eleições deste ano é o general Walter Braga Netto
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Eleitorado feminino
Damares Alves, que acompanhou Michelle durante a agenda no Pará, ainda disse que a rejeição de Bolsonaro entre as mulheres é uma “invenção da esquerda”.
“Viemos aqui para falar de entregas. Aqui no Pará trabalhamos muito pelas mulheres do estado. Mas é claro que eles não vão falar disso”, declarou.
Pesquisa Datafolha divulgada na última semana mostrou que Lula lidera as intenções de voto entre o eleitorado feminino (50%). Bolsonaro, no entanto, empata com o petista se considerado o eleitorado masculino (47%).