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Em pronunciamento à nação, Ciro diz que “nada deterá” sua candidatura

O pedetista tem sido pressionado por políticos e outras personalidades a deixar a candidatura ao Palácio do Planalto, em favor de Lula

atualizado

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Após provocar alarde nas redes sociais para a leitura de um “Manifesto à Nação”, Ciro Gomes, candidato à Presidência da República pelo PDT, anunciou, nesta segunda-feira (26/9), que “nada deterá” sua disposição de seguir em frente na corrida ao Palácio do Planalto. Na sede do comitê central de campanha, em São Paulo, o pedetista afirmou que o manifesto visa debater o “atual momento político do país e o papel da candidatura neste contexto”.

Ciro Gomes disse ser “vítima” de uma campanha nacional e internacional de “intimidação, mentiras e operações de destruição de imagem”. O candidato também citou os pedidos de retirada de candidatura, mas destacou que não cederá à pressão. “Por mais jogo sujo que pratiquem, eles não me intimidarão”, frisou o presidenciável.

Além disso, ele voltou a criticar a estratégia do “voto útil”, defendida principalmente por apoiadores de Lula. Segundo Ciro, a campanha do petista quer “eliminar a liberdade das pessoas de votarem”.

Presidente, governador, senador e deputado: veja quem são os candidatos nas Eleições 2022

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Ciro Gomes (PDT) – Após idas e vindas, Ciro Gomes foi registrado como candidato à Presidência da República pelo Partido Democrático Trabalhista
Felipe d'Ávila (Novo) – O partido Novo lançou o cientista político Felipe d'Ávila como candidato da legenda à Presidência da República
Jair Bolsonaro (PL) – A filiação de Bolsonaro ao Partido Liberal colocou o atual presidente na corrida pela reeleição presidencial
Eymael (DC) – Eymael já era apresentado desde 2020 como pré-candidato do Democracia Cristã (DC) à Presidência
Leonardo Péricles (UP) – Presidente oficial da sigla, Péricles é candidato e vai concorrer ao cargo de presidente do Brasil em 2022
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Com cenário já definido, são 11 candidatos ao Palácio do Planalto. O primeiro turno das eleições acontece no dia 2 de outubro

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Ciro Gomes (PDT) – Após idas e vindas, Ciro Gomes foi registrado como candidato à Presidência da República pelo Partido Democrático Trabalhista

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Felipe d'Ávila (Novo) – O partido Novo lançou o cientista político Felipe d'Ávila como candidato da legenda à Presidência da República

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Jair Bolsonaro (PL) – A filiação de Bolsonaro ao Partido Liberal colocou o atual presidente na corrida pela reeleição presidencial

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Eymael (DC) – Eymael já era apresentado desde 2020 como pré-candidato do Democracia Cristã (DC) à Presidência

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Leonardo Péricles (UP) – Presidente oficial da sigla, Péricles é candidato e vai concorrer ao cargo de presidente do Brasil em 2022

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Luiz Inácio Lula da Sila (PT) – O ex-presidente é oficialmente candidato ao Planalto e o principal adversário do atual presidente

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Simone Tebet foi candidata à Presidência pelo MDB e agora está cotada para o Ministério do Planejamento

Divulgação
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Sofia Manzano (PCB) – O nome da professora foi confirmado oficialmente pelo Partido Comunista Brasileiro (PCB) para concorrer à Presidência

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Vera (PSTU) – O Partido Socialista dos Trabalhadores Unificado (PSTU) escolheu a socióloga como candidata da legenda à Presidência da República

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Pablo Marçal

Igo Estrela/Metrópoles
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Soraya Thronicke (União) – É advogada, senadora e candidata a presidente pelo União Brasil

O pedetista, mais uma vez, colocou-se como único nome capaz de furar a polarização entre Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Jair Bolsonaro (PL), líderes nas pesquisas de intenção de voto. Ciro aparece em terceiro lugar nos principais levantamentos.

No manifesto, Ciro faz críticas a Lula e Bolsonaro e compara os adversários. “Lula continua a repetir que colocou os pobres no orçamento, quando, na verdade, os contentou com migalhas. Bolsonaro, sua cria maligna, seguiu parte desta cartilha aliando-se ao Centrão e rendendo-se à corrupção e ao clientelismo”, avaliou.

“Não fugirei do verdadeiro embate democrático e não compactuarei com essa farsa. Tenho compromisso de vida e de morte com um Brasil melhor. Minha candidatura está de pé para defender o Brasil em qualquer circunstância”, afirmou nesta segunda-feira.

Nas últimas semanas, Ciro Gomes tem sido pressionado por políticos e outras personalidades a deixar a candidatura, com objetivo de evitar reeleição de Bolsonaro ao Planalto.

O pedetista também declarou que os postulantes se unem em um “modelo corrupto de governar”.

“Bolsonaro não existiria se não fosse a grave crise econômica e moral dos governos petistas. E Lula não sobreviveria, em sua ameaçadora decadência, se não fossem os desatinos criminosos de Bolsonaro”, pontuou.

Leia a íntegra do manifesto:

Manifesto Ciro Gomes by Metropoles on Scribd

Agenda

Ciro participa, nesta segunda-feira, de entrevista ao podcast Flow, em São Paulo. O candidato tem centralizado os últimos compromissos de campanha no Sudeste, especialmente em São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais, maiores colégios eleitorais do país.

Além de promover comícios na região ao longo da semana, Ciro deve gravar os últimos programas eleitorais e participar do debate entre presidenciáveis na TV Globo, previsto para quinta-feira (29/9).

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