Em ato, Lula e Alckmin fazem minuto de silêncio por Genivaldo Santos
Homem foi morto após ser asfixiado por gás de pimenta em viatura da Polícia Rodoviária Federal (PRF) em Sergipe
atualizado
Compartilhar notícia
Em ato com movimentos sociais nesta sexta-feira (27/5), o pré-candidato à Presidência da República Luiz Inácio Lula da Silva (PT), ao lado da esposa, Rosângela da Silva, a Janja, e do pré-candidato a vice em sua chapa, Geraldo Alckmin (PSB), fez um minuto de silêncio em homenagem a Genivaldo de Jesus Santos, homem negro morto por asfixia depois de ser preso em uma “câmara de gás” improvisada em uma viatura da Polícia Rodoviária Federal (PRF) em Sergipe.
O evento foi realizado na Casa Portugal, na cidade de São Paulo. Durante o protesto, em silêncio, placas com os dizeres “Justiça por Genivaldo” foram exibidas. Representantes de movimentos sociais, como a liderança indígena Sônia Guajajara, também estavam presentes.
De acordo com o boletim de ocorrência registrado sobre o caso, Genivaldo foi abordado por estar sem capacete. Os agentes afirmaram ter utilizado medidas de “menor potencial ofensivo” para conter a resistência do homem, que tinha esquizofrenia e fazia uso de remédios controlados.
“Começaram a chutar os pés dele e ele perguntando o que tinha feito, o que tinha de errado para estar merecendo aquilo”, lembrou o sobrinho do homem, Wallyson de Jesus, em entrevista à TV Record.
“Pegaram a granada, jogaram por baixo do porta-malas e explodiu a granada lá dentro. Os populares ao redor, ninguém aguentou com aquilo ali e saiu todo mundo de perto. Quando ele desmaiou, jogaram os pés dele para dentro e fecharam a porta da mala com ele lá dentro”, revelou Wallyson.
Receba notícias do Metrópoles no seu Telegram e fique por dentro de tudo! Basta acessar o canal: https://t.me/metropolesurgente.