Eleições 2022: nove ex-ministros de Bolsonaro triunfam nas urnas
Cinco candidatos se elegeram ao Senado, dois garantiram cadeira na Câmara e dois avançaram ao 2º turno na disputa para governador
atualizado
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O bolsonarismo mostrou sua força no 1º turno das eleições. E um dos exemplos disso é que nove ex-ministros do governo de Jair Bolsonaro (PL) triunfaram nas urnas neste domingo (2/10).
Cinco deles se elegeram senador, incluindo o ex-ministro da Justiça Sergio Moro (União Brasil), que rompeu com Bolsonaro ao deixar o governo em 2020, mas colocou na imagem do presidente durante a campanha e venceu a disputa ao Senado no Paraná.
No Distrito Federal, a ex-ministra da Família, da Mulher e dos Direitos Humanos Damares Alves se elegeu senadora pelo Republicanos, derrotando outra ex-ministra de Bolsonaro, Flávia Arruda (PL).
A ex-ministra da Agricultura Tereza Cristina (PP) foi eleita senadora pelo Mato Grosso do Sul, também desbancando outro ex-ministro, Luiz Henrique Mandetta (União Brasil), que rompeu com o bolsonarismo ao deixar o Ministério da Saúde em 2020.
O ex-ministro do Desenvolvimento Regional Rogério Marinho (PL) garantiu a cadeira do Senado reservada ao Rio Grande do Norte.
Já em São Paulo, Marcos Pontes (PL), que foi ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação de Bolsonaro, surpreendeu e derrotou o ex-governador Márcio França (PSB) na corrida ao Senado.
Também no maior colégio eleitoral do país, o ex-ministro do Meio Ambiente Ricardo Salles (PL) foi o quarto deputado federal mais votado neste domingo.
No Rio de Janeiro, o ex-ministro da Saúde general Eduardo Pazuello foi o campeão de votos disputa pela Câmara dos Deputados.
Outros dois ex-ministros de Bolsonaro superaram as projeções feitas pelas pesquisas e avançaram ao 2º turno em primeiro lugar na eleição para governador: Tarcísio de Freitas (Republicanos) em São Paulo e Onyx Lorenzoni (PL) no Rio Grande do Sul.
A conta não inclui outros dois aliados de Bolsonaro que ocuparam cargos importantes no governo. O ex-secretário especial da Pesca Jorge Seif (PL), que foi eleito senador por Santa Catarina, e Mário Frias (PL), que chefiou a Cultura e se elegeu deputado federal por São Paulo.