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Datafolha: Zema tem 53%; Kalil chega a 25% em Minas Gerais

Os dois primeiros colocados oscilaram dentro da margem de erro em relação ao último levantamento

atualizado

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Alexandre Kalil e Romeu Zema
1 de 1 Alexandre Kalil e Romeu Zema - Foto: Divulgação

Nova rodada da pesquisa Datafolha, divulgada nesta quinta-feira (15/9), aponta que o atual governador e candidato à reeleição Romeu Zema (Novo) continua à frente na disputa pelo governo de Minas Gerais, com 53% de intenções de voto. Alexandre Kalil (PSD), segundo colocado, marcou 25%.

Zema oscilou um ponto percentual em relação ao último levantamento, de 1º de setembro, quando teve 52%. Kalil, que antes tinha 22%, também variou. Os dados são referentes ao cenário estimulado, em que os nomes dos candidatos são apresentados aos entrevistados.

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O levantamento foi feito com 1.212 pessoas em 62 municípios mineiros, entre 14 e 15 de setembro. A margem de erro é de três pontos percentuais, para mais ou para menos.

Carlos Viana (PL) conquistou 5% de intenções. O restante dos candidatos pontuou 1%, cada. Os que não sabem em quem votar são 7% e brancos e nulos somam 7%.

A pesquisa foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob número MG-03417/2022.

Espontânea

No levantamento espontâneo, em que os nomes dos postulantes não são apresentados, Zema teve 31%, contra 15% de Kalil. Viana pontuou 1%, e outras respostas somaram 5%.

Brancos e nulos são 7%, enquanto 40% dos entrevistados não sabem em quem vão votar.

Segundo turno

O levantamento também mediu as intenções de voto para o segundo turno. Em um cenário entre Kalil e Zema, o atual governador está à frente com 60% dos votos, contra 33% de Kalil. Brancos e nulos marcam 4% nesse cenário, e indecisos, 3%.

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Quando não se entende como os estudos são feitos, é comum achar que institutos podem estar tentando manipular resultados. Afinal, por qual motivo as pesquisas eleitorais são tão diferentes e erram tanto, não é mesmo? A resposta é simples: dependendo do local, da escolha de abordagem e até do momento em que as pesquisas são feitas, os resultados podem divergir
As pesquisas eleitorais são um retrato do momento que os dados foram coletados. Elas não funcionam em tempo real. Por exemplo, se a intenção de voto para um candidato A é alta, mas no dia seguinte as coisas mudam pois ele se envolveu em polêmicas, a pesquisa estará desatualizada e não corresponderá mais à intenção do público
A metodologia utilizada também pode ser uma variante. As perguntas feitas pelas empresas e até mesmo a abordagem utilizada influenciam na resposta do público
Por exemplo, levemos em consideração que a empresa B escolheu realizar a pesquisa eleitoral entregando uma lista com nome dos candidatos para que a pessoa possa circular. A empresa C optou por abordar verbalmente pessoas na rua para descobrir a intenção de voto delas. A chance da empresa A conseguir mais participantes na pesquisa é superior às chances da empresa C, e isso já influencia no resultado de uma para a outra
Além disso, apresentar estímulos que podem afetar a resposta do eleitor, fazer a entrevista pessoalmente, por e-mail ou por telefone e até a ordem das palavras pode desestimular ou estimular a participação. Levando em consideração que várias empresas realizam enquetes, obviamente os resultados serão conflitantes
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Em época de eleição, as pesquisas eleitorais são, quase sempre, termômetros importantes para acompanhar o cenário político. No entanto, não é raro observar resultados divergentes entre pesquisas que foram realizadas durante o mesmo período. Isso, na verdade, não aponta erro, mas explica como certas metodologias adotadas por empresas podem influenciar resultados

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Quando não se entende como os estudos são feitos, é comum achar que institutos podem estar tentando manipular resultados. Afinal, por qual motivo as pesquisas eleitorais são tão diferentes e erram tanto, não é mesmo? A resposta é simples: dependendo do local, da escolha de abordagem e até do momento em que as pesquisas são feitas, os resultados podem divergir

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As pesquisas eleitorais são um retrato do momento que os dados foram coletados. Elas não funcionam em tempo real. Por exemplo, se a intenção de voto para um candidato A é alta, mas no dia seguinte as coisas mudam pois ele se envolveu em polêmicas, a pesquisa estará desatualizada e não corresponderá mais à intenção do público

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A metodologia utilizada também pode ser uma variante. As perguntas feitas pelas empresas e até mesmo a abordagem utilizada influenciam na resposta do público

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Por exemplo, levemos em consideração que a empresa B escolheu realizar a pesquisa eleitoral entregando uma lista com nome dos candidatos para que a pessoa possa circular. A empresa C optou por abordar verbalmente pessoas na rua para descobrir a intenção de voto delas. A chance da empresa A conseguir mais participantes na pesquisa é superior às chances da empresa C, e isso já influencia no resultado de uma para a outra

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Além disso, apresentar estímulos que podem afetar a resposta do eleitor, fazer a entrevista pessoalmente, por e-mail ou por telefone e até a ordem das palavras pode desestimular ou estimular a participação. Levando em consideração que várias empresas realizam enquetes, obviamente os resultados serão conflitantes

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O local onde as pesquisas são feitas também pode fazer diferença. Geralmente, áreas onde a renda dos habitantes é baixa, determinados partidos tendem a ganhar, assim como locais onde a renda dos habitantes é mais alta, a preferência por outro determinado partido é nítida. Se um instituto conseguir entrevistar mais pessoas em um local e não no outro, o resultado também será influenciado

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Ou seja, em termos práticos, as empresas, muitas vezes, não estão erradas. As diferenças metodológicas das pesquisas é que definem o resultado

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Apesar de o que possa parecer, as diferenças entre as pesquisas não são mal vistas. Elas, na verdade, ajudam os institutos a compararem os resultados e melhorarem a abordagem para obter resultados mais exatos no futuro

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