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Datafolha: Lula tem 43% e Bolsonaro, 30% das intenções de voto em SP

O instituto ouviu 1.806 eleitores entre os dias 28 e 30 de junho. A pesquisa tem margem de erro de dois pontos percentuais

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Lula e Bolsonaro em arte com fundo vermelho e azul
1 de 1 Lula e Bolsonaro em arte com fundo vermelho e azul - Foto: Yanka Romão/Metrópoles

Dados da pesquisa Datafolha, divulgados nesta sexta-feira (1º/7), apontam que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem 43% das intenções de voto no estado de São Paulo. Jair Bolsonaro (PL) conta com 30% na versão estimulada — na qual os nomes são apresentados aos eleitores.

As intenções de voto em Lula são menores no estado de São Paulo se comparadas ao percentual nacional. Na última semana, o Datafolha divulgou que o ex-presidente tinha 47% das intenções de voto no Brasil. Bolsonaro ficou com 28%.

O instituto ouviu 1.806 eleitores entre os dias 28 e 30 de junho. A pesquisa tem margem de erro de dois pontos percentuais e é a primeira feita em SP com intenções de voto para presidência da República.

O levantamento está registrado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número SP – 02523/2022 e BR – 01822/2022. A consulta espontânea não foi divulgada pelo Datafolha.

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De acordo com a pesquisa, Ciro Gomes (PDT) tem 8% das intenções de voto no estado de São Paulo — a mesma porcentagem do cenário nacional. Simone Tebet (MDB), ficou com 3% das intenções de voto — na consulta feita em nível nacional, esse percentual ficou em 1%.

Os pré-candidatos Sofia Manzno (PCB), Leonardo Péricles (UP), Eymael (Democracia Cristã), Luciano Bivar (União Brasil) e General Santos Cruz (Podemos) não pontuaram em São Paulo.

Entre os paulistas, André Janones (Avante) ficou com 2% das intenções de voto. Vera Lúcia (PSTU), Pablo Marçal (Pros) e Felipe D’Ávila têm 1% cada.

No estado, 9% dos eleitores disseram que votarão nulo ou em branco. Outros 2% não sabem em quem votar.

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Quando não se entende como os estudos são feitos, é comum achar que institutos podem estar tentando manipular resultados. Afinal, por qual motivo as pesquisas eleitorais são tão diferentes e erram tanto, não é mesmo? A resposta é simples: dependendo do local, da escolha de abordagem e até do momento em que as pesquisas são feitas, os resultados podem divergir
As pesquisas eleitorais são um retrato do momento que os dados foram coletados. Elas não funcionam em tempo real. Por exemplo, se a intenção de voto para um candidato A é alta, mas no dia seguinte as coisas mudam pois ele se envolveu em polêmicas, a pesquisa estará desatualizada e não corresponderá mais à intenção do público
A metodologia utilizada também pode ser uma variante. As perguntas feitas pelas empresas e até mesmo a abordagem utilizada influenciam na resposta do público
Por exemplo, levemos em consideração que a empresa B escolheu realizar a pesquisa eleitoral entregando uma lista com nome dos candidatos para que a pessoa possa circular. A empresa C optou por abordar verbalmente pessoas na rua para descobrir a intenção de voto delas. A chance da empresa A conseguir mais participantes na pesquisa é superior às chances da empresa C, e isso já influencia no resultado de uma para a outra
Além disso, apresentar estímulos que podem afetar a resposta do eleitor, fazer a entrevista pessoalmente, por e-mail ou por telefone e até a ordem das palavras pode desestimular ou estimular a participação. Levando em consideração que várias empresas realizam enquetes, obviamente os resultados serão conflitantes
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Em época de eleição, as pesquisas eleitorais são, quase sempre, termômetros importantes para acompanhar o cenário político. No entanto, não é raro observar resultados divergentes entre pesquisas que foram realizadas durante o mesmo período. Isso, na verdade, não aponta erro, mas explica como certas metodologias adotadas por empresas podem influenciar resultados

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Quando não se entende como os estudos são feitos, é comum achar que institutos podem estar tentando manipular resultados. Afinal, por qual motivo as pesquisas eleitorais são tão diferentes e erram tanto, não é mesmo? A resposta é simples: dependendo do local, da escolha de abordagem e até do momento em que as pesquisas são feitas, os resultados podem divergir

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As pesquisas eleitorais são um retrato do momento que os dados foram coletados. Elas não funcionam em tempo real. Por exemplo, se a intenção de voto para um candidato A é alta, mas no dia seguinte as coisas mudam pois ele se envolveu em polêmicas, a pesquisa estará desatualizada e não corresponderá mais à intenção do público

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A metodologia utilizada também pode ser uma variante. As perguntas feitas pelas empresas e até mesmo a abordagem utilizada influenciam na resposta do público

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Por exemplo, levemos em consideração que a empresa B escolheu realizar a pesquisa eleitoral entregando uma lista com nome dos candidatos para que a pessoa possa circular. A empresa C optou por abordar verbalmente pessoas na rua para descobrir a intenção de voto delas. A chance da empresa A conseguir mais participantes na pesquisa é superior às chances da empresa C, e isso já influencia no resultado de uma para a outra

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Além disso, apresentar estímulos que podem afetar a resposta do eleitor, fazer a entrevista pessoalmente, por e-mail ou por telefone e até a ordem das palavras pode desestimular ou estimular a participação. Levando em consideração que várias empresas realizam enquetes, obviamente os resultados serão conflitantes

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O local onde as pesquisas são feitas também pode fazer diferença. Geralmente, áreas onde a renda dos habitantes é baixa, determinados partidos tendem a ganhar, assim como locais onde a renda dos habitantes é mais alta, a preferência por outro determinado partido é nítida. Se um instituto conseguir entrevistar mais pessoas em um local e não no outro, o resultado também será influenciado

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Ou seja, em termos práticos, as empresas, muitas vezes, não estão erradas. As diferenças metodológicas das pesquisas é que definem o resultado

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Apesar de o que possa parecer, as diferenças entre as pesquisas não são mal vistas. Elas, na verdade, ajudam os institutos a compararem os resultados e melhorarem a abordagem para obter resultados mais exatos no futuro

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