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Datafolha: governo Bolsonaro é reprovado por 39%, e aprovado por 38%

Pesquisa ouviu 2.912 pessoas, entre 17 e 19 de outubro, em 181 cidades. Margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos

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Presidente Bolsonaro concede coletiva de imprensa
1 de 1 Presidente Bolsonaro concede coletiva de imprensa - Foto: Igo Estrela/Metrópoles

Pesquisa divulgada pelo Instituto Datafolha, nesta quarta-feira (19/10), mostra que o governo do presidente Jair Bolsonaro (PL) é reprovado por 39% dos eleitores brasileiros. A taxa de aprovação é de 38%. Os percentuais são os mesmos do último levantamento, divulgado em 14 de outubro.

Veja os resultados da aprovação da gestão Bolsonaro:

  • Ótimo/bom: 38% (38% no levantamento de 14 de outubro);
  • Regular: 22% (22% no último levantamento);
  • Ruim/péssimo: 39% (39% no último levantamento);
  • Não sabe: 0% (1% no último levantamento).

O Datafolha ouviu 2.912 pessoas, entre 17 e 19 de outubro, em 181 municípios. A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos. O levantamento está registrado no TSE com o número BR-07340/2022.

Confiança no que Bolsonaro fala

O Datafolha também perguntou aos eleitores se eles confiam no que o atual presidente da República fala. 

Confira os números:

  • Sempre confia: 27% (28% na última pesquisa);
  • Às vezes confia: 25% (26% na última pesquisa);
  • Nunca confia: 47% (47% na última pesquisa);
  • Não sabe: 1% (1% na última pesquisa).

Votos válidos no segundo turno

O levantamento desta quarta também mostra que Lula tem 52% dos votos válidos, contra 48% de Bolsonaro. Na última pesquisa, o petista aparecia com 53%, enquanto Bolsonaro tinha 47% das intenções de voto.

Pela legislação brasileira, um candidato a governador ou a presidente é considerado eleito se obtiver maioria absoluta dos votos. Ou seja, mais da metade dos votos válidos – excluídos os votos em branco e os nulos.

Estimulada

No cenário estimulado, no qual os entrevistados dizem em quem vão votar com base em uma lista dos candidatos, Lula aparece com 49%, contra 45% de Bolsonaro.

Veja os números:

  • Lula (PT): 49% (49% na pesquisa divulgada em 14 de outubro);
  • Jair Bolsonaro (PL): 45% (44% na pesquisa anterior);
  • Brancos e nulos: 4% (5% na pesquisa anterior);
  • Não sabem/não responderam: 1% (1% na pesquisa anterior).

Espontânea

Já na pesquisa espontânea, na qual não são apresentados os nomes de nenhum dos dois candidatos, Lula aparece com 47%. Bolsonaro tem 44%.

Confira:

  • Lula (PT): 47% (46% na pesquisa divulgada em 14 de outubro);
  • Jair Bolsonaro (PL): 44% (41% na pesquisa anterior);
  • Brancos e nulos: 5% (6% na pesquisa anterior);
  • Não sabem/não responderam: 3% (3% na pesquisa anterior);
  • Outras respostas: 1% (1% na pesquisa anterior).
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Descendente de italianos e alemães, Bolsonaro recebeu o primeiro nome em homenagem ao jogador Jair Rosa Pinto, do Palmeiras, e o segundo, Messias, atribuído por Olinda Bonturi, mãe do presidente, a Deus, após uma gravidez complicada. Na infância, era chamado de Palmito pelos amigos
Ingressou no Exército aos 17 anos, na Escola Preparatória de Cadetes. Em 1973, foi aprovado para integrar a Academia Militar de Agulhas Negras (Aman), formando-se quatro anos depois
Dentro do Exército, Bolsonaro também integrou a Brigada de Infantaria Paraquedista, serviu como aspirante a oficial no 21º e no 9º Grupo de Artilharia de Campanha (GAC), cursou a Escola de Educação Física do Exército, serviu no 8º Grupo de Artilharia de Campanha Paraquedista e, em 1987, cursou a Escola de Aperfeiçoamento de Oficiais
Em 1986, Jair foi preso por 15 dias, enquanto servia como capitão, por ter escrito um artigo para a revista Veja criticando o salário pago aos cadetes da Aman. Contudo, dois anos após o feito, foi absolvido das acusações pelo Superior Tribunal Militar (STM)
Em 1987, novamente respondeu perante o STM por passar informação falsa à Veja. Na ocasião, o até então ministro do Exército recebeu da revista um material enviado pelo atual presidente sobre uma operação denominada Beco Sem Saída, que teria como objetivo explodir bombas em áreas do Exército como protesto ao salário que os militares recebiam
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Jair Messias Bolsonaro, nascido em 1955, é um capitão reformado do Exército e político brasileiro. Natural de Glicério, em São Paulo, foi eleito 38º presidente do Brasil para o mandato de 2018 a 2022

Reprodução/Instagram
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Descendente de italianos e alemães, Bolsonaro recebeu o primeiro nome em homenagem ao jogador Jair Rosa Pinto, do Palmeiras, e o segundo, Messias, atribuído por Olinda Bonturi, mãe do presidente, a Deus, após uma gravidez complicada. Na infância, era chamado de Palmito pelos amigos

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Ingressou no Exército aos 17 anos, na Escola Preparatória de Cadetes. Em 1973, foi aprovado para integrar a Academia Militar de Agulhas Negras (Aman), formando-se quatro anos depois

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Dentro do Exército, Bolsonaro também integrou a Brigada de Infantaria Paraquedista, serviu como aspirante a oficial no 21º e no 9º Grupo de Artilharia de Campanha (GAC), cursou a Escola de Educação Física do Exército, serviu no 8º Grupo de Artilharia de Campanha Paraquedista e, em 1987, cursou a Escola de Aperfeiçoamento de Oficiais

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Em 1986, Jair foi preso por 15 dias, enquanto servia como capitão, por ter escrito um artigo para a revista Veja criticando o salário pago aos cadetes da Aman. Contudo, dois anos após o feito, foi absolvido das acusações pelo Superior Tribunal Militar (STM)

Rafaela Felicciano/Metrópoles
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Em 1987, novamente respondeu perante o STM por passar informação falsa à Veja. Na ocasião, o até então ministro do Exército recebeu da revista um material enviado pelo atual presidente sobre uma operação denominada Beco Sem Saída, que teria como objetivo explodir bombas em áreas do Exército como protesto ao salário que os militares recebiam

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A primeira investigação realizada pelo Conselho de Justificação Militar (CJM) concluiu que Bolsonaro e outros capitães mentiram e determinou que eles deveriam ser punidos. O caso foi levado ao Superior Tribunal Militar, que, por outra vez, absolveu os envolvidos. De acordo com uma reportagem da Folha à época, foi constatado pela Polícia Federal que, de fato, a caligrafia da carta enviada à Veja pertencia a Jair

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Em 1988, Bolsonaro foi para a reserva do Exército, ainda com o cargo de capitão, e, no mesmo ano, iniciou a carreira política. Em 1988, foi eleito vereador da cidade do Rio de Janeiro e, em 1991, eleito deputado federal. Permaneceu como parlamentar até 2018, quando foi eleito presidente da República

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Durante a carreira, Bolsonaro se filiou a 10 legendas: Partido Democrata Cristão (PDC), Partido Progressista Reformador (PPR), Partido Progressista Brasileiro (PPB), Partido da Frente Liberal (PFL), Partido Progressistas (PP), Partido Trabalhista Brasileiro (PTB), Democratas (DEM), Partido Social Cristão (PSC), Partido Social Liberal (PSL) e, atualmente, Partido Liberal (PL)

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É casado com Michelle Bolsonaro, 40 anos, e pai de Laura Bolsonaro, 11, Renan Bolsonaro, 24, Eduardo Bolsonaro, 38, Carlos Bolsonaro, 39, e Flávio Bolsonaro, 41, sendo os três últimos também políticos

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Em 2018, enquanto fazia campanha eleitoral, Jair foi vítima de uma facada na barriga. Até hoje o atual presidente precisa se submeter a cirurgias por causa do incidente

Igo Estrela/Metrópoles
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Eleito com 57.797.847 votos no segundo turno, Bolsonaro coleciona polêmicas em seu governo. Além do entra e sai de ministros, a gestão de Jair é acusada de ter corrupção, favorecimentos, rachadinhas, interferências na polícia, ataques à imprensa e a outros poderes, discurso de ódio, disseminação de notícias faltas, entre outros

Alan Santos/PR
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Programas sociais, como o Vale-gás, Alimenta Brasil, Auxílio Brasil e o auxílio emergencial durante a pandemia da Covid-19, foram lançados para tentar ajudar a elevar a popularidade do atual presidente

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De olho na reeleição em 2022, Bolsonaro se filiou ao Partido Liberal (PL). O vice de sua chapa nas eleições deste ano é o general Walter Braga Netto

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Institutos na mira

O levantamento desta quarta é divulgada em meio a críticas sobre a metodologia das pesquisas eleitorais. Na semana passada, a Polícia Federal abriu um inquérito para investigar os institutos de pesquisa, a pedido do Ministério da Justiça. O Cade seguiu o mesmo caminho. No entanto, o presidente do TSE, Alexandre de Moraes, determinou a suspensão das apurações.

O ministro chamou os procedimentos de “evidente usurpação da competência” do TSE e apontou “incompetência absoluta” e “ausência de justa causa” da PF e do Cade.

O resultado do primeiro turno das eleições presidenciais, realizado em 2 de outubro, mostrou que a disputa pelo Palácio do Planalto entre Luiz Inácio Lula da Silva e Jair Bolsonaro foi acirrada. Com 100% das urnas apuradas, o petista alcançou 48,43% dos votos, e o atual presidente, 43,20%.

Até a véspera do pleito, no entanto, os principais institutos de pesquisa não conseguiam cravar se haveria, ou não, um segundo turno na eleição nacional. Enquanto Lula oscilou em torno dos 50% de votos válidos na maioria dos levantamentos nacionais ao longo da campanha, Bolsonaro ficou em torno dos 30% nas sondagens de intenção de voto.

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