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Datafolha: em Minas, Zema sobe para 52%; Kalil oscila com 22%

Levantamento foi feito com 1.212 pessoas, em 62 municípios mineiros, nos dias 31 de agosto e 1° de setembro

atualizado

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Romeu Zema e Alexandre Kalil
1 de 1 Romeu Zema e Alexandre Kalil - Foto: Reprodução

Nova rodada da pesquisa Datafolha, divulgada nesta quinta-feira (1º/9), aponta o atual governador e candidato à reeleição Romeu Zema (Novo) à frente na disputa pelo governo de Minas Gerais, com 52% de intenções de voto. Com isso, ele aumenta a vantagem sobre o principal adversário, Alexandre Kalil (PSD), que marcou 22%.

Zema cresceu cinco pontos percentuais em relação ao último levantamento, de 18 de agosto, quando teve 47%. Kalil, que antes tinha 23%, oscilou dentro da margem de erro. Os dados são referentes ao cenário estimulado, em que os nomes dos candidatos são apresentados aos entrevistados.

Presidente, governador, senador e deputado: veja quem são os candidatos nas Eleições 2022

O levantamento foi feito com 1.212 pessoas em 62 municípios mineiros, entre quarta (31/8) e quinta-feira (1º/9). A margem de erro é de três pontos percentuais, para mais ou para menos.

Carlos Viana (PL) conquistou 4% de intenções. Vanessa Portugal (PSTU) teve 2%. O restante dos candidatos pontuaram 1% cada. Os que não sabem em quem votar são 7% e brancos/nulos somam 8%.

A pesquisa foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), sob número MG-03654/2022.

Espontânea

No levantamento espontâneo, em que os nomes não são listados, Zema teve 29%, contra 15% de Kalil. Viana pontuou 1%, e outras respostas somaram 3%.

Brancos e nulos são 4%, enquanto 48% dos entrevistados não sabem em quem vão votar.

Segundo turno

O levantamento também mediu as intenções de voto para o segundo turno. Em um cenário entre Kalil e Zema, o atual governador está à frente com 59% dos votos, contra 31% de Kalil. Brancos e nulos marcam 6% nesse cenário, e indecisos, 4%.

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Quando não se entende como os estudos são feitos, é comum achar que institutos podem estar tentando manipular resultados. Afinal, por qual motivo as pesquisas eleitorais são tão diferentes e erram tanto, não é mesmo? A resposta é simples: dependendo do local, da escolha de abordagem e até do momento em que as pesquisas são feitas, os resultados podem divergir
As pesquisas eleitorais são um retrato do momento que os dados foram coletados. Elas não funcionam em tempo real. Por exemplo, se a intenção de voto para um candidato A é alta, mas no dia seguinte as coisas mudam pois ele se envolveu em polêmicas, a pesquisa estará desatualizada e não corresponderá mais à intenção do público
A metodologia utilizada também pode ser uma variante. As perguntas feitas pelas empresas e até mesmo a abordagem utilizada influenciam na resposta do público
Por exemplo, levemos em consideração que a empresa B escolheu realizar a pesquisa eleitoral entregando uma lista com nome dos candidatos para que a pessoa possa circular. A empresa C optou por abordar verbalmente pessoas na rua para descobrir a intenção de voto delas. A chance da empresa A conseguir mais participantes na pesquisa é superior às chances da empresa C, e isso já influencia no resultado de uma para a outra
Além disso, apresentar estímulos que podem afetar a resposta do eleitor, fazer a entrevista pessoalmente, por e-mail ou por telefone e até a ordem das palavras pode desestimular ou estimular a participação. Levando em consideração que várias empresas realizam enquetes, obviamente os resultados serão conflitantes
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Em época de eleição, as pesquisas eleitorais são, quase sempre, termômetros importantes para acompanhar o cenário político. No entanto, não é raro observar resultados divergentes entre pesquisas que foram realizadas durante o mesmo período. Isso, na verdade, não aponta erro, mas explica como certas metodologias adotadas por empresas podem influenciar resultados

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Quando não se entende como os estudos são feitos, é comum achar que institutos podem estar tentando manipular resultados. Afinal, por qual motivo as pesquisas eleitorais são tão diferentes e erram tanto, não é mesmo? A resposta é simples: dependendo do local, da escolha de abordagem e até do momento em que as pesquisas são feitas, os resultados podem divergir

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As pesquisas eleitorais são um retrato do momento que os dados foram coletados. Elas não funcionam em tempo real. Por exemplo, se a intenção de voto para um candidato A é alta, mas no dia seguinte as coisas mudam pois ele se envolveu em polêmicas, a pesquisa estará desatualizada e não corresponderá mais à intenção do público

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A metodologia utilizada também pode ser uma variante. As perguntas feitas pelas empresas e até mesmo a abordagem utilizada influenciam na resposta do público

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Por exemplo, levemos em consideração que a empresa B escolheu realizar a pesquisa eleitoral entregando uma lista com nome dos candidatos para que a pessoa possa circular. A empresa C optou por abordar verbalmente pessoas na rua para descobrir a intenção de voto delas. A chance da empresa A conseguir mais participantes na pesquisa é superior às chances da empresa C, e isso já influencia no resultado de uma para a outra

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Além disso, apresentar estímulos que podem afetar a resposta do eleitor, fazer a entrevista pessoalmente, por e-mail ou por telefone e até a ordem das palavras pode desestimular ou estimular a participação. Levando em consideração que várias empresas realizam enquetes, obviamente os resultados serão conflitantes

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O local onde as pesquisas são feitas também pode fazer diferença. Geralmente, áreas onde a renda dos habitantes é baixa, determinados partidos tendem a ganhar, assim como locais onde a renda dos habitantes é mais alta, a preferência por outro determinado partido é nítida. Se um instituto conseguir entrevistar mais pessoas em um local e não no outro, o resultado também será influenciado

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Ou seja, em termos práticos, as empresas, muitas vezes, não estão erradas. As diferenças metodológicas das pesquisas é que definem o resultado

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Apesar de o que possa parecer, as diferenças entre as pesquisas não são mal vistas. Elas, na verdade, ajudam os institutos a compararem os resultados e melhorarem a abordagem para obter resultados mais exatos no futuro

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