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Em pré-campanha e com segurança reforçada, Lula chega a Brasília

O petista ficará dois dias na capital federal, onde terá reuniões com políticos, empresários e artistas

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Lula, pré-candidato à Presidência da República pelo PT
1 de 1 Lula, pré-candidato à Presidência da República pelo PT - Foto: Fábio Vieira/Metrópoles

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva inicia nesta terça-feira (12/7), em Brasília, uma série de encontros políticos e diálogos com setores empresáriais e artistas. Apesar de manter a agenda vigorosa de pré-campanha, mesmo após o assassinato de Marcelo Arruda,  tesoureiro do PT, crime ocorrido em Foz do Iguaçu (PR), no último sábado (9/7), o clima é de total preocupação com a segurança.

Em reunião da coordenação política da campanha, em São Paulo, Lula demonstrou incômodo com a perspectiva de escalada da violência política e pediu cautela aos dirigentes da frente para não acirrar ainda mais o ambiente de tensão.

A ordem a ser repassada à militância é “não responder às provocações” de adversários políticos, principalmente bolsonaristas.

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De origem simples, Lula se mudou para São Paulo com a família quando ainda era criança. Na infância, trabalhou como vendedor de frutas e engraxate
Mais tarde, tornou-se auxiliar de escritório, foi aluno do curso de tornearia mecânica no Senai e, tempos depois, passou a trabalhar em uma siderúrgica que produzia parafusos, onde perdeu o dedo mínimo da mão esquerda
Em 1966, Lula começou a trabalhar em uma empresa metalúrgica. Em 1968, filiou-se ao Sindicado de Metalúrgicos de São Bernardo do Campo e Diadema e, em 1969, foi eleito para a diretoria do sindicato da categoria
Durante a ditadura militar, liderou a greve dos metalúrgicos e foi preso, cassado e processado com base na lei vigente à época. Foi justamente nesse período que a ideia de fundar o Partido dos Trabalhadores surgiu
Para formar a sigla, juntou representantes de movimento sindicais, sociais, católicos e intelectuais. Lula se tornou o primeiro presidente do PT. Durante a redemocratização, foi um dos principais nomes do Diretas Já, e no mesmo período, iniciou a carreira política
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Luiz Inácio Lula da Silva, nascido em 1945, é um ex-metalúrgico, ex-sindicalista e político brasileiro. Natural de Caetés, no Pernambuco, foi o 35º presidente do Brasil

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De origem simples, Lula se mudou para São Paulo com a família quando ainda era criança. Na infância, trabalhou como vendedor de frutas e engraxate

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Mais tarde, tornou-se auxiliar de escritório, foi aluno do curso de tornearia mecânica no Senai e, tempos depois, passou a trabalhar em uma siderúrgica que produzia parafusos, onde perdeu o dedo mínimo da mão esquerda

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Em 1966, Lula começou a trabalhar em uma empresa metalúrgica. Em 1968, filiou-se ao Sindicado de Metalúrgicos de São Bernardo do Campo e Diadema e, em 1969, foi eleito para a diretoria do sindicato da categoria

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Durante a ditadura militar, liderou a greve dos metalúrgicos e foi preso, cassado e processado com base na lei vigente à época. Foi justamente nesse período que a ideia de fundar o Partido dos Trabalhadores surgiu

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Para formar a sigla, juntou representantes de movimento sindicais, sociais, católicos e intelectuais. Lula se tornou o primeiro presidente do PT. Durante a redemocratização, foi um dos principais nomes do Diretas Já, e no mesmo período, iniciou a carreira política

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Em 1986, foi eleito deputado federal por São Paulo e, em 1989, concorreu pela primeira vez para presidente. Perdeu para Fernando Collor. Lula disputou o Palácio do Planalto outras duas vezes até ser eleito, em 2002

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Cumprindo o primeiro mandato, foi reeleito em 2006, após disputa com Geraldo Alckmin, e permaneceu como presidente até 31 de dezembro de 2010

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Durante o período em que foi chefe de Estado, ficou conhecido pelos programas sociais Fome Zero e Bolsa Família, pelos planos de combate à pobreza e pelas reformas econômicas que aumentaram o PIB brasileiro. No exterior, Lula foi considerado um dos políticos mais populares do Brasil e um dos presidentes mais respeitados do mundo

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Após passar a faixa presidencial para Dilma Rousseff, Lula começou a realizar palestras nacionais e internacionais. Em 2016, foi nomeado por Dilma para comandar a Casa Civil, mas foi impedido de exercer a função pelo STF

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Em 2017, Lula foi condenado pelo então juiz Sergio Moro por lavagem de dinheiro e corrupção, resultado da Operação que ficou conhecida como Lava Jato. A sentença levou Lula à prisão até 2019, quando ele foi solto após o STF decidir que ele só deveria cumprir pena depois do trânsito em julgado da sentença

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Em 2021, o Supremo declarou que Sergio Moro foi parcial nos julgamentos e, consequentemente, todos os atos processuais foram anulados. Lula tornou-se elegível outra vez e, tempos depois, confirmou a intenção de se candidatar novamente ao Planalto

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Reforço da PF

No final da semana passada, considerando os recentes episódios de ataques em eventos do PT, a própria Polícia Federal decidiu reforçar a segurança do petista, adiantando o aparato previsto para começar somente em meados de agosto, quando terá início oficialmente a campanha para as eleições de outubro.

Com isso, a campanha de Lula ganhou o reforço de pelo menos 27 agentes de segurança.

Além disso, interlocutores da campanha garantem que há militantes que se somam à segurança profissional, formando uma “rede de proteção”.

Integrantes da sigla foram orientados a não comentar detalhes da segurança do ex-presidente, a fim de evitar expor eventuais vulnerabilidades do esquema de proteção.

Série de ataques

A decisão da PF se deu após uma sequência de atos de violência contra petistas. Um deles ocorreu em Uberlândia (MG), onde um drone sobrevoo o público e esguichou um líquido fétido na população que esperava pelo discurso do petista.

Outra situação de violência ocorreu no ato político realizado na Cinelândia, no Centro do Rio de Janeiro, na semana passada. Um homem foi preso após a explosão de uma bomba caseira atirada do lado de fora dos tapumes que delimitavam a área destinada ao público.

A violência tem tido um caráter crescente durante a campanha e também é crescente o nível de preocupação. Por se tratar de um evento em lugar aberto, na Cinelândia, Lula discursou usando um colete a prova de balas.

Agendas fechadas

Em Brasília, o petista terá apenas comprimissos em locais fechados. Na terça, ele receberá políticos individualmente no hotel localizado na região central da capital. Na parte da tarde, participa de dois compromissos políticos. Um deles é na Confederação Nacional do Comércio (CNC), onde receberá uma lista de reinvindicações de empresários.

Mais tarde, Lula e Alckmin estarão em um ato político no Centro de Convenções Ulysses Guimarães.

Na quarta-feira (11/7), Lula terá um encontro com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e com as bancadas da Câmara e do Senado. A reunião ocorrerá na Residência Oficial do Senado, no Lago Sul. Ainda está previsto um encontro de Lula com a classe artística, que será realizado no Centro de Convenções Brasil 21, também na região central da capital federal.

Em meio às agendas com Lula, os presidentes de cada partido da coalizão de Lula (PT, PSB, PCdoB, PSOL, PV, Solidariedade e Rede) vão em busca das autoridades para cobrar segurança nas eleições. Os representantes partidários marcaram audiência com o procurador-geral da República, Augusto Aras, e com o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, que assumirá o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) nos próximos dias.

O objetivo do encontro com Aras é pedir a federalização das investigações sobre o assassinato do guarda municipal Marcelo Arruda.

Já o encontro com Moraes terá como tema a segurança dos candidatos durante o processo eleitoral.

Os representantes dos sete partidos vão entregar um Memorial sobre a Violência Política contra a Oposição no Brasil e solicitar iniciativas do TSE para garantir eleições pacíficas.

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Os encontros vão ocorrer nesta terça (12/7) e na quarta (13/7)
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT)
Ato público de Lula lota a Cinelândia no Rio de Janeiro
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O intuito é pedir segurança para as eleições de 2022

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Os encontros vão ocorrer nesta terça (12/7) e na quarta (13/7)

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Ato público de Lula lota a Cinelândia no Rio de Janeiro

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Luiz Inácio Lula da Silva, na Cinelândia

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Na quadra da Escola de samba Unidos da Tijuca, Lula participa de encontro com sambistas ao lado de Geraldo Alckmin e Marcelo Freixo.

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Bruno Gagliasso dá toalha do Lula à Fê Paes Leme

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O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva

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Ex-presidente Lula e o atual mandatário de Portugal se encontraram em São Paulo

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Letícia Trevisan fez o "L" , em apoio a Lula, após uma entrevista de Silvio Santos com um deputado bolsonarista

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