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Com Neymar, “super live” de Bolsonaro supera 1 milhão de visualizações

Jogador disse que decidiu expor o voto em Bolsonaro após receber apoio “no momento mais difícil” de sua vida

atualizado

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Bolsonaro e Neymar Jr. - Metrópoles
1 de 1 Bolsonaro e Neymar Jr. - Metrópoles - Foto: Reprodução/Redes sociais

O presidente Jair Bolsonaro (PL) realiza, na tarde deste sábado (22/10), uma “super live” nas redes sociais, com expectativa de 22 horas de duração. Com 25 minutos de transmissão, a live tinha 1 milhão de espectadores simultâneos.

A transmissão teve início com a participação do candidato à reeleição e o jogador Neymar Jr., da seleção brasileira e do Paris Saint-Germain. Bolsonaro agradeceu o apoio do jogador.

“A gente vê muito artista famoso do mesmo lado [que o nosso]. Quando alguém fala que quer o outro [lado], é rapidamente bloqueado, atacado, perseguido”, afirmou o presidente.

Apoio no momento mais difícil

Já Neymar disse que decidiu expor o voto em Bolsonaro após receber apoio “no momento mais difícil” de sua vida. Sem entrar em detalhe de que momento foi esse, o atacante do PSG disse que sentiu que devia “retribuir o carinho”.

“Eu queria agradecer ao presidente que no momento mais difícil da minha vida foi o primeiro a se posicionar publicamente dizendo que estaria do meu lado. Então, quando eu vi o que estava acontecendo, eu senti no meu coração que devia retribuir esse mesmo carinho que ele teve comigo sem ao menos me conhecer”, disse.

Bolsonaro se posicionou publicamente em apoio a Neymar quando o jogador foi acusado de estuprar uma modelo brasileira na França, em 2019. O caso foi arquivado meses depois por falta de provas.

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Descendente de italianos e alemães, Bolsonaro recebeu o primeiro nome em homenagem ao jogador Jair Rosa Pinto, do Palmeiras, e o segundo, Messias, atribuído por Olinda Bonturi, mãe do presidente, a Deus, após uma gravidez complicada. Na infância, era chamado de Palmito pelos amigos
Ingressou no Exército aos 17 anos, na Escola Preparatória de Cadetes. Em 1973, foi aprovado para integrar a Academia Militar de Agulhas Negras (Aman), formando-se quatro anos depois
Dentro do Exército, Bolsonaro também integrou a Brigada de Infantaria Paraquedista, serviu como aspirante a oficial no 21º e no 9º Grupo de Artilharia de Campanha (GAC), cursou a Escola de Educação Física do Exército, serviu no 8º Grupo de Artilharia de Campanha Paraquedista e, em 1987, cursou a Escola de Aperfeiçoamento de Oficiais
Em 1986, Jair foi preso por 15 dias, enquanto servia como capitão, por ter escrito um artigo para a revista Veja criticando o salário pago aos cadetes da Aman. Contudo, dois anos após o feito, foi absolvido das acusações pelo Superior Tribunal Militar (STM)
Em 1987, novamente respondeu perante o STM por passar informação falsa à Veja. Na ocasião, o até então ministro do Exército recebeu da revista um material enviado pelo atual presidente sobre uma operação denominada Beco Sem Saída, que teria como objetivo explodir bombas em áreas do Exército como protesto ao salário que os militares recebiam
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Jair Messias Bolsonaro, nascido em 1955, é um capitão reformado do Exército e político brasileiro. Natural de Glicério, em São Paulo, foi eleito 38º presidente do Brasil para o mandato de 2018 a 2022

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Descendente de italianos e alemães, Bolsonaro recebeu o primeiro nome em homenagem ao jogador Jair Rosa Pinto, do Palmeiras, e o segundo, Messias, atribuído por Olinda Bonturi, mãe do presidente, a Deus, após uma gravidez complicada. Na infância, era chamado de Palmito pelos amigos

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Ingressou no Exército aos 17 anos, na Escola Preparatória de Cadetes. Em 1973, foi aprovado para integrar a Academia Militar de Agulhas Negras (Aman), formando-se quatro anos depois

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Dentro do Exército, Bolsonaro também integrou a Brigada de Infantaria Paraquedista, serviu como aspirante a oficial no 21º e no 9º Grupo de Artilharia de Campanha (GAC), cursou a Escola de Educação Física do Exército, serviu no 8º Grupo de Artilharia de Campanha Paraquedista e, em 1987, cursou a Escola de Aperfeiçoamento de Oficiais

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Em 1986, Jair foi preso por 15 dias, enquanto servia como capitão, por ter escrito um artigo para a revista Veja criticando o salário pago aos cadetes da Aman. Contudo, dois anos após o feito, foi absolvido das acusações pelo Superior Tribunal Militar (STM)

Rafaela Felicciano/Metrópoles
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Em 1987, novamente respondeu perante o STM por passar informação falsa à Veja. Na ocasião, o até então ministro do Exército recebeu da revista um material enviado pelo atual presidente sobre uma operação denominada Beco Sem Saída, que teria como objetivo explodir bombas em áreas do Exército como protesto ao salário que os militares recebiam

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A primeira investigação realizada pelo Conselho de Justificação Militar (CJM) concluiu que Bolsonaro e outros capitães mentiram e determinou que eles deveriam ser punidos. O caso foi levado ao Superior Tribunal Militar, que, por outra vez, absolveu os envolvidos. De acordo com uma reportagem da Folha à época, foi constatado pela Polícia Federal que, de fato, a caligrafia da carta enviada à Veja pertencia a Jair

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Em 1988, Bolsonaro foi para a reserva do Exército, ainda com o cargo de capitão, e, no mesmo ano, iniciou a carreira política. Em 1988, foi eleito vereador da cidade do Rio de Janeiro e, em 1991, eleito deputado federal. Permaneceu como parlamentar até 2018, quando foi eleito presidente da República

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Durante a carreira, Bolsonaro se filiou a 10 legendas: Partido Democrata Cristão (PDC), Partido Progressista Reformador (PPR), Partido Progressista Brasileiro (PPB), Partido da Frente Liberal (PFL), Partido Progressistas (PP), Partido Trabalhista Brasileiro (PTB), Democratas (DEM), Partido Social Cristão (PSC), Partido Social Liberal (PSL) e, atualmente, Partido Liberal (PL)

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É casado com Michelle Bolsonaro, 40 anos, e pai de Laura Bolsonaro, 11, Renan Bolsonaro, 24, Eduardo Bolsonaro, 38, Carlos Bolsonaro, 39, e Flávio Bolsonaro, 41, sendo os três últimos também políticos

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Em 2018, enquanto fazia campanha eleitoral, Jair foi vítima de uma facada na barriga. Até hoje o atual presidente precisa se submeter a cirurgias por causa do incidente

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Eleito com 57.797.847 votos no segundo turno, Bolsonaro coleciona polêmicas em seu governo. Além do entra e sai de ministros, a gestão de Jair é acusada de ter corrupção, favorecimentos, rachadinhas, interferências na polícia, ataques à imprensa e a outros poderes, discurso de ódio, disseminação de notícias faltas, entre outros

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Programas sociais, como o Vale-gás, Alimenta Brasil, Auxílio Brasil e o auxílio emergencial durante a pandemia da Covid-19, foram lançados para tentar ajudar a elevar a popularidade do atual presidente

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De olho na reeleição em 2022, Bolsonaro se filiou ao Partido Liberal (PL). O vice de sua chapa nas eleições deste ano é o general Walter Braga Netto

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Ainda na live, Neymar disse que compartilha dos mesmo valores que o presidente.

“O que me motivou de expor, de lutar, são os valores que o presidente carrega que são bem parecidos comigo, com minha família, com tudo que a gente preza. Então, é a família que a gente preza, o nosso povo, são as nossas crianças. Vi que precisava desta força, precisava me posicionar, porque sei que ajudaria muita gente”, afirmou Neymar.

Bolsonaro participou da primeira hora da live, que continuou com a presença de aliados e personalidades que apoiam a reeleição do candidato.

Políticos como Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP), Romeu Zema (Novo-MG) e Sergio Moro (União-PR) também devem marcar presença na transmissão.

A “super live” é uma iniciativa da campanha de Bolsonaro para conseguir mais votos na reta final para o segundo turno. Em 30 de outubro, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Jair Bolsonaro vão disputar o comando do Palácio do Planalto. No primeiro turno, o petista teve 48,43% dos votos válidos, e o atual presidente, 43,20%.

“Eu quero dar um conselho aos mais jovens, em especial de 16, 17, 18 anos. Conversem com os seus pais, com os seus avós, para tomarem decisões”, disse Bolsonaro.

 

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