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Com coach, Bolsonaro convoca militância digital para reforçar campanha

A menos de 20 dias do 2º turno, estratégia do candidato à reeleição tem o objetivo de fortalecer campanha bolsonarista nas redes sociais

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Bolsonaro e Pablo Marçal
1 de 1 Bolsonaro e Pablo Marçal - Foto: Reprodução

Brasília e São Paulo A menos de 20 dias do segundo turno, o presidente Jair Bolsonaro (PL), que tenta a reeleição, realizou, na noite desta quinta-feira (13/10), transmissão ao vivo nas redes sociais para municiar influenciadores simpatizantes a ele com o objetivo de fortalecer a campanha nas redes sociais.

Em 2018, Bolsonaro promoveu sua candidatura à Presidência por meio das redes sociais. Na campanha deste ano, a premissa se mantém, e o mandatário agora quer atrair a atenção dos eleitores mais jovens.

A live foi conduzida pelo presidente e pelo empresário e coach Pablo Marçal (Pros). Segundo Marçal, 320 mil influencers se cadastraram para treinamento nesta quinta, sendo 59 mil apenas de São Paulo. A capacitação dos apoiadores que se inscreveram será feita de forma virtual. Marçal disse que todos receberão “missões”, ao que Bolsonaro corrigiu: “Solicitações”.

De acordo com o titular do Palácio do Planalto, o treinamento terá o objetivo de rebater “mentiras” e “narrativas” contra ele e sua gestão.

“Vocês, em grande parte, sabem o que está acontecendo. E temos uma data marcada, 30 de outubro, onde decidiremos o futuro do nosso Brasil. O que tem contra a gente? Narrativas, mentiras”, alertou Bolsonaro.

“Tem menos de 15 dias para resolver esta eleição. O que vai acontecer: cada ponto que se tem contra o presidente, contra o futuro que a gente está construindo, você vai ser treinado para contornar isso. […] Nós vamos treinar de dia, de tarde, de noite, o tempo inteiro, para que todos vocês exponham a verdade”, disse Marçal na sequência. 

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Descendente de italianos e alemães, Bolsonaro recebeu o primeiro nome em homenagem ao jogador Jair Rosa Pinto, do Palmeiras, e o segundo, Messias, atribuído por Olinda Bonturi, mãe do presidente, a Deus, após uma gravidez complicada. Na infância, era chamado de Palmito pelos amigos
Ingressou no Exército aos 17 anos, na Escola Preparatória de Cadetes. Em 1973, foi aprovado para integrar a Academia Militar de Agulhas Negras (Aman), formando-se quatro anos depois
Dentro do Exército, Bolsonaro também integrou a Brigada de Infantaria Paraquedista, serviu como aspirante a oficial no 21º e no 9º Grupo de Artilharia de Campanha (GAC), cursou a Escola de Educação Física do Exército, serviu no 8º Grupo de Artilharia de Campanha Paraquedista e, em 1987, cursou a Escola de Aperfeiçoamento de Oficiais
Em 1986, Jair foi preso por 15 dias, enquanto servia como capitão, por ter escrito um artigo para a revista Veja criticando o salário pago aos cadetes da Aman. Contudo, dois anos após o feito, foi absolvido das acusações pelo Superior Tribunal Militar (STM)
Em 1987, novamente respondeu perante o STM por passar informação falsa à Veja. Na ocasião, o até então ministro do Exército recebeu da revista um material enviado pelo atual presidente sobre uma operação denominada Beco Sem Saída, que teria como objetivo explodir bombas em áreas do Exército como protesto ao salário que os militares recebiam
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Jair Messias Bolsonaro, nascido em 1955, é um capitão reformado do Exército e político brasileiro. Natural de Glicério, em São Paulo, foi eleito 38º presidente do Brasil para o mandato de 2018 a 2022

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Descendente de italianos e alemães, Bolsonaro recebeu o primeiro nome em homenagem ao jogador Jair Rosa Pinto, do Palmeiras, e o segundo, Messias, atribuído por Olinda Bonturi, mãe do presidente, a Deus, após uma gravidez complicada. Na infância, era chamado de Palmito pelos amigos

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Ingressou no Exército aos 17 anos, na Escola Preparatória de Cadetes. Em 1973, foi aprovado para integrar a Academia Militar de Agulhas Negras (Aman), formando-se quatro anos depois

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Dentro do Exército, Bolsonaro também integrou a Brigada de Infantaria Paraquedista, serviu como aspirante a oficial no 21º e no 9º Grupo de Artilharia de Campanha (GAC), cursou a Escola de Educação Física do Exército, serviu no 8º Grupo de Artilharia de Campanha Paraquedista e, em 1987, cursou a Escola de Aperfeiçoamento de Oficiais

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Em 1986, Jair foi preso por 15 dias, enquanto servia como capitão, por ter escrito um artigo para a revista Veja criticando o salário pago aos cadetes da Aman. Contudo, dois anos após o feito, foi absolvido das acusações pelo Superior Tribunal Militar (STM)

Rafaela Felicciano/Metrópoles
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Em 1987, novamente respondeu perante o STM por passar informação falsa à Veja. Na ocasião, o até então ministro do Exército recebeu da revista um material enviado pelo atual presidente sobre uma operação denominada Beco Sem Saída, que teria como objetivo explodir bombas em áreas do Exército como protesto ao salário que os militares recebiam

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A primeira investigação realizada pelo Conselho de Justificação Militar (CJM) concluiu que Bolsonaro e outros capitães mentiram e determinou que eles deveriam ser punidos. O caso foi levado ao Superior Tribunal Militar, que, por outra vez, absolveu os envolvidos. De acordo com uma reportagem da Folha à época, foi constatado pela Polícia Federal que, de fato, a caligrafia da carta enviada à Veja pertencia a Jair

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Em 1988, Bolsonaro foi para a reserva do Exército, ainda com o cargo de capitão, e, no mesmo ano, iniciou a carreira política. Em 1988, foi eleito vereador da cidade do Rio de Janeiro e, em 1991, eleito deputado federal. Permaneceu como parlamentar até 2018, quando foi eleito presidente da República

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Durante a carreira, Bolsonaro se filiou a 10 legendas: Partido Democrata Cristão (PDC), Partido Progressista Reformador (PPR), Partido Progressista Brasileiro (PPB), Partido da Frente Liberal (PFL), Partido Progressistas (PP), Partido Trabalhista Brasileiro (PTB), Democratas (DEM), Partido Social Cristão (PSC), Partido Social Liberal (PSL) e, atualmente, Partido Liberal (PL)

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É casado com Michelle Bolsonaro, 40 anos, e pai de Laura Bolsonaro, 11, Renan Bolsonaro, 24, Eduardo Bolsonaro, 38, Carlos Bolsonaro, 39, e Flávio Bolsonaro, 41, sendo os três últimos também políticos

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Em 2018, enquanto fazia campanha eleitoral, Jair foi vítima de uma facada na barriga. Até hoje o atual presidente precisa se submeter a cirurgias por causa do incidente

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Eleito com 57.797.847 votos no segundo turno, Bolsonaro coleciona polêmicas em seu governo. Além do entra e sai de ministros, a gestão de Jair é acusada de ter corrupção, favorecimentos, rachadinhas, interferências na polícia, ataques à imprensa e a outros poderes, discurso de ódio, disseminação de notícias faltas, entre outros

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Programas sociais, como o Vale-gás, Alimenta Brasil, Auxílio Brasil e o auxílio emergencial durante a pandemia da Covid-19, foram lançados para tentar ajudar a elevar a popularidade do atual presidente

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De olho na reeleição em 2022, Bolsonaro se filiou ao Partido Liberal (PL). O vice de sua chapa nas eleições deste ano é o general Walter Braga Netto

Igo Estrela/Metrópoles

1º turno

No primeiro turno do pleito, o chefe do Executivo ficou atrás de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no cenário nacional. O candidato do PL recebeu 51 milhões de votos (43,20%), enquanto o petista somou 57,2 milhões (48,43%).

Além dos influencers, estão presentes no treinamento desta quinta: o ex-secretário do governo Fabio Wajngarten, e os deputados eleitos Eduardo Bolsonaro (PL-SP), Carla Zambelli (PL-SP) e Nikolas Ferreira (PL-MG).

Após a live, Bolsonaro ainda se reuniu com o empresário Thallis Gomes, fundador do Easy Taxi, Singu e G4 Educação, dois de seus sócios e um grupo de executivos.

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