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Ciro nega ter elogiado Bolsonaro: “Farsa do gabinete do ódio de Lula”

O pedetista acusou o ex-presidente de financiar um grupo para disparar notícias falsas associando ele ao atual chefe do Executivo

atualizado

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Vinícius Schmidt/Metrópoles
Ciro Gomes em Goiânia
1 de 1 Ciro Gomes em Goiânia - Foto: Vinícius Schmidt/Metrópoles

Ciro Gomes, candidato do PDT à Presidência da República, afirmou, nesta quarta-feira (21/9), que nunca fez elogios ao presidente Jair Bolsonaro (PL).

A declaração foi dada em sabatina promovida pelo jornal Estadão, em parceria com a Fundação Armando Alvares Penteado (FAAP). Ciro foi questionado sobre declarações em que culpa o Partido dos Trabalhadores pela crise econômica enfrentada pelo país.

Em diversas ocasiões ao longo da campanha eleitoral, o cearense afirmou que Jair Bolsonaro não é o causador do momento da instabilidade enfrentando pelo país. Ciro defende que o atual mandatário é um “produto” dos anos de gestão petista.

Nesta quarta, Ciro Gomes foi questionado se os “elogios” ao mandatário não podem se tornar uma “linha oficial do bolsonarismo”. O candidato reagiu: “Elogios? Perdão. Desculpa, a minha educação me manda ouvir calado a pergunta, mas dizer que faço reiterados elogios a Bolsonaro?”, perguntou.

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Ciro acusou o ex-presidente Lula (PT) de financiar um “gabinete do ódio” para disparar notícias falsas que associam Ciro a Bolsonaro. O candidato também acusou o jornalista que realizou a pergunta de proferir informações mentirosas.

“Isso é o que o gabinete do ódio que o Lula financia a custo de muito dinheiro roubado tem produzido no Brasil. Nunca fiz nenhum elogio a Bolsonaro a quem considero nada mais nada menos como um bandido. Você está faltando com a verdade, vai me perdoar porque você está caindo na fake news do gabinete do ódio. Você está me interrompendo”, afirmou.

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Ciro Gomes (PDT) – Após idas e vindas, Ciro Gomes foi registrado como candidato à Presidência da República pelo Partido Democrático Trabalhista
Felipe d'Ávila (Novo) – O partido Novo lançou o cientista político Felipe d'Ávila como candidato da legenda à Presidência da República
Jair Bolsonaro (PL) – A filiação de Bolsonaro ao Partido Liberal colocou o atual presidente na corrida pela reeleição presidencial
Eymael (DC) – Eymael já era apresentado desde 2020 como pré-candidato do Democracia Cristã (DC) à Presidência
Leonardo Péricles (UP) – Presidente oficial da sigla, Péricles é candidato e vai concorrer ao cargo de presidente do Brasil em 2022
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Com cenário já definido, são 11 candidatos ao Palácio do Planalto. O primeiro turno das eleições acontece no dia 2 de outubro

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Ciro Gomes (PDT) – Após idas e vindas, Ciro Gomes foi registrado como candidato à Presidência da República pelo Partido Democrático Trabalhista

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Felipe d'Ávila (Novo) – O partido Novo lançou o cientista político Felipe d'Ávila como candidato da legenda à Presidência da República

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Jair Bolsonaro (PL) – A filiação de Bolsonaro ao Partido Liberal colocou o atual presidente na corrida pela reeleição presidencial

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Eymael (DC) – Eymael já era apresentado desde 2020 como pré-candidato do Democracia Cristã (DC) à Presidência

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Leonardo Péricles (UP) – Presidente oficial da sigla, Péricles é candidato e vai concorrer ao cargo de presidente do Brasil em 2022

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Luiz Inácio Lula da Sila (PT) – O ex-presidente é oficialmente candidato ao Planalto e o principal adversário do atual presidente

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Simone Tebet foi candidata à Presidência pelo MDB e agora está cotada para o Ministério do Planejamento

Divulgação
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Sofia Manzano (PCB) – O nome da professora foi confirmado oficialmente pelo Partido Comunista Brasileiro (PCB) para concorrer à Presidência

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Vera (PSTU) – O Partido Socialista dos Trabalhadores Unificado (PSTU) escolheu a socióloga como candidata da legenda à Presidência da República

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Pablo Marçal

Igo Estrela/Metrópoles
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Soraya Thronicke (União) – É advogada, senadora e candidata a presidente pelo União Brasil

Críticas ao PT

Apesar de negar elogios a Bolsonaro, Ciro reconheceu que fez comentários positivos sobre ações de segurança pública na gestão do atual mandatário. Ele destacou a transferência de líderes de facções criminosas para presídios federais.

“Anotei claramente há três anos que a transferência dos líderes das facções criminosas para presídios federais, que eu reclamava e tinha prometido como candidato, o Bolsonaro fez. Isso é um elogio ao Bolsonaro? Isso é mentira grosseira, calúnia, injúria. Considero o Bolsonaro um bandido despreparado”, afirmou.

O candidato seguiu proferindo críticas ao Partido dos Trabalhadores e afirmou que a sigla e o ex-presidente Lula “salvaram Bolsonaro”.

“Sabe quantos pedidos de impeachment que o Lula assinou contra Bolsonaro? Nenhum. Sabe quem deu o voto decisivo para manter o orçamento secreto? O PT. O Lula salvou o Bolsonaro e só se explica a sobrevida do Bolsonaro porque o Lula o salvou Bolsonaro”, disse.

Agenda

Ciro Gomes cumpre agenda em São Paulo nesta quarta. Além da entrevista ao Estadão, Ciro participa do podcast Monark Talks, no fim do dia.

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