1 de 1 Ciro Gomes chega na convenção distrital do Partido Democrático Trabalhista (PDT)
- Foto: Gustavo Moreno/Metrópoles
O ex-governador do Ceará e candidato à presidência da República, Ciro Gomes (PDT), afirmou, neste sábado (20/8), que o Rio de Janeiro “talvez seja o centro político do desastre brasileiro”. A declaração foi dada durante caminhada no comércio do Campo Grande, na capital do estado.
A agenda de campanha eleitoral também contou com participação da candidata à vice-presidência pela chapa de Ciro, Ana Paula Matos (PDT), e outros políticos, como Cabo Daciolo (PDT), candidato ao Senado Federal, e Rodrigo Neves (PDT), postulante ao governo do Rio.
Durante o evento, Ciro fez críticas à polarização política no Brasil. “Fingem que brigam mas seguem rigorosamente o mesmo modelo perverso e desumano que mata e humilha o nosso povo”, disse.
O pedetista também criticou escândalos de corrupção no Rio de Janeiro: “Talvez seja o centro do desastre político brasileiro”.
Neste sábado, Ciro Gomes passa o dia no Rio de Janeiro cumprindo agendas de campanha. Às 13h, o candidato realiza caminhada em Alcântara, São Gonçalo. Durante a tarde, às 16h, o pedetista encontra protetores de animais em Niterói.
No domingo, Ciro retorna ao estado natal, Ceará, e participa de eventos em Fortaleza. Às 10h, o pedetista marca presença no lançamento da campanha de Antônio Henrique (PDT-CE) a deputado estadual.
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Ciro Ferreira Gomes, nascido em 1957, é um professor, advogado, ex-governador do Ceará, ex-prefeito de Fortaleza, ex-ministro e político brasileiro. Natural de Pindamonhangaba, em São Paulo, foi anunciado como pré-candidato à Presidência da República
Reprodução/ Instagram
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Gomes foi criado em Sobral, no Ceará, de onde é a família paterna dele. Cursou direito na Universidade Federal do Ceará (UFC) e, aos 23 anos, se tornou advogado e professor universitário
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Em 1982, Ciro Gomes se candidatou a deputado estadual pelo Partido Democrático Social (PDS), mesmo partido do progenitor, e foi eleito. No ano seguinte, assumiu o primeiro mandato e filiou-se ao Partido do Movimento Democrático (PMDB). Na eleição posterior, foi reeleito
Fábio Vieira/Metrópoles
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Mais tarde, filiou-se ao Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB) e disputou a prefeitura de Fortaleza. Eleito, tomou posse do cargo em 1989. No ano seguinte, ganhou a eleição para governador do Ceará e tornou-se o segundo chefe do Executivo estadual mais novo do país à época
Roosewelt Pinheiro/Agência Brasil
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Durante o governo de Ciro, no entanto, um fato chamou a atenção da nação. Uma rebelião no Instituto Penal Paulo Sarasate, no Ceará, fez com que o arcebispo dom Aluísio Lorscheider fosse sequestrado por presos que exigiam armas e munições. No momento em que a confusão ocorreu, dom Aluísio visitava o presídio com outros bispos para denunciar as más condições do local
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Presos e reféns deixaram o presídio em um carro blindado após negociações conduzidas por Ciro
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Após deixar o governo do estado, o político se tornou ministro da Fazenda no governo de Itamar Franco. Também foi ministro da Integração Nacional, durante o governo Lula, sendo responsável pela obra de transposição do Rio São Francisco. Ele é candidato à Presidência da República pelo Partido Democrático Trabalhista (PDT)
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Em 1998, concorreu, pela primeira vez, à Presidência. Não eleito, tentou, outra vez, êxito nas urnas durante a corrida presidencial, em 2002. No entanto, naquele ano ficou em quarto lugar, com 12% dos votos. Em 2018, já filiado ao PDT, Ciro Gomes se candidatou, pela terceira vez, ao cargo de presidente da República, mas terminou em terceiro lugar
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Entre 2007 e 2010, Ciro Gomes exerceu o cargo de deputado federal pelo PSB. À época, foi o segundo deputado mais votado do Brasil, ficando atrás de Paulo Maluf. Em 2013, foi nomeado secretário estadual de Saúde do Ceará pelo governador Cid Gomes, irmão dele. Dois anos depois, assumiu novamente o comando da secretaria durante o governo de Camilo Santana
Gustavo Moreno/Especial Metrópoles
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Em 2015, foi contratado como diretor da Transnordestina e, mais tarde, se tornou presidente da empresa. Ele também já foi um dos diretores da Companhia Siderúrgica Nacional. Dois anos dpeois, tornou-se vice-presidente nacional do Partido Democrático Trabalhista (PDT)
Reprodução / Youtube
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Desde às eleições de 2018, Gomes vem fazendo oposição ao governo Bolsonaro. Além do presidente, Sergio Moro e Lula também são alvos constantes de Ciro. Recentemente,
o ex-governador do Ceará lançou oficialmente sua pré-candidatura à presidência da República para as eleições 2022
reprodução
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Ciro é pai de quatro filhos: Gael Gomes, Lívia Saboya Ferreira Gomes, Yuri Saboya Ferreira Gomes, Ciro Saboya Ferreira Gomes, e é casado com Giselle Bezerra. Além de Giselle,
Ciro já teve outras duas esposas: Patrícia Saboya e a atriz Patricia Pillar
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Durante o relacionamento com Patrícia Pillar, inclusive, o político se envolveu em polêmicas. Uma delas ocorreu durante uma entrevista a um jornalista. Ao ser indagado sobre o papel e a possível exploração da imagem da atriz na vida política de Gomes, ele respondeu que era dos “mais importantes”, pois seria o de “dormir com ele”
Gustavo Moreno/Especial Metrópoles
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Além disso, boatos de que Gomes teria batido em Patrícia também passou a circular na internet. Contudo, tanto a atriz quando o advogado negaram as acusações e informaram que se tratava de uma informação falsa com o intuito de manchar a imagem do político
JP Rodrigues/Especial para Metrópoles
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Ciro já lançou quatro livros na área de economia política: No País dos Conflitos, O Próximo Passo – Uma Alternativa Prática ao Neoliberalismo, Um Desafio Chamado Brasil e Projeto Nacional: O Dever da Esperança