Ciro Gomes: quem quer ganhar no 1º turno é “autoritário e covarde”
“Não querem deixar sequer as pessoas terem autonomia e serenidade de escolher o candidato numa eleição de dois turnos”, reclama o pedetista
atualizado
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A estratégia adotada pela campanha do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) de pregar o voto útil para liquidar a fatura das eleições 2022 já no primeiro turno tem sido alvo de críticas de seus adversários, principalmente os da chamada “terceira via“, que ainda brigam por uma vaga no segundo turno.
Ex-aliado que não poupa o petista em sua metralhadora verbal, o candidato Ciro Gomes (PDT), que tem aparecido em terceiro lugar nas pesquisas eleitorais, mas sem atingir dois dígitos na preferência do eleitorado, usou as redes sociais, nesta quarta-feira (14/9), para atacar novamente o rival.
Para o pedetista, apenas dois tipos de políticos querem definir eleições em primeiro turno: os autoritários e os covardes.
Confira:
#VerdadeiroVotoÚtil pic.twitter.com/uY3WM8kDao
— Ciro Gomes 12 (@cirogomes) September 14, 2022
Em outro post, Ciro argumenta: “Não querem deixar sequer as pessoas terem a autonomia e a serenidade de escolher seu candidato numa eleição de dois turnos”.
Veja:
Querem esmagar a liberdade do povo. Nossa gente sendo humilhada e não querem deixar sequer as pessoas terem a autonomia e a serenidade de escolher seu candidato numa eleição de dois turnos. Não tem fascismo de direita e nem fascismo de esquerda que me abata!
— Ciro Gomes 12 (@cirogomes) September 14, 2022
Desrespeito
Na luta contra a definição no primeiro turno, Ciro não está só. Também nesta quarta, a candidata do MDB à Presidência da República, Simone Tebet, criticou a defesa do voto útil em torno de Lula para vencer o presidente Jair Bolsonaro (PL).
Em campanha no Recife (PE), Tebet classificou como um “desrespeito” de Lula para com o eleitorado. “É um desrespeito à população brasileira, numa das eleições, talvez, a mais importante, a mais difícil. Desde a redemocratização, essa é uma eleição que pode, definitivamente, tirar o Brasil do mapa da fome, da pobreza, da miséria, ou não, a depender da escolha do eleitor. Nós queremos que o eleitor não vote pelo medo, mas pela esperança e pela certeza”, defendeu.