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Ciro Gomes chama Lula e Bolsonaro de “coisa ruim” e “coisa pior”

Em discurso em Alfenas, Minas Gerais, pedetista afirmou que Lula e Bolsonaro têm o mesmo modelo de organizar a política e a economia

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Reprodução/ redes sociais
O presidenciável Ciro Gomes
1 de 1 O presidenciável Ciro Gomes - Foto: Reprodução/ redes sociais

O presidenciável Ciro Gomes (PDT) afirmou neste domingo (4/9), durante caminhada em Alfenas, Minas Gerais, que seus adversários nas eleições deste ano Jair Bolsonaro (PL) e Luiz Inácio Lula da Silva (PT) têm um mesmo modelo de organizar a política e a economia do país.

“O sistema marcou para o povo brasileiro escolher entre o ‘coisa ruim’ e o ‘coisa pior’. Por quê? Porque os dois, sendo pessoas diferentes – a gente sabe das coisas, qualquer bobo sabe que o Lula e o Bolsonaro são pessoas diferentes. Mas o modelo de organizar a economia e o modelo de organizar a política são rigorosamente o mesmo”, afirmou o ex-governador do Ceará, em discurso.

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Gomes foi criado em Sobral, no Ceará, de onde é a família paterna dele. Cursou direito na Universidade Federal do Ceará (UFC) e, aos 23 anos, se tornou advogado e professor universitário
Em 1982, Ciro Gomes se candidatou a deputado estadual pelo Partido Democrático Social (PDS), mesmo partido do progenitor, e foi eleito. No ano seguinte, assumiu o primeiro mandato e filiou-se ao Partido do Movimento Democrático (PMDB). Na eleição posterior, foi reeleito
Mais tarde, filiou-se ao Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB) e disputou a prefeitura de Fortaleza. Eleito, tomou posse do cargo em 1989. No ano seguinte, ganhou a eleição para governador do Ceará e tornou-se o segundo chefe do Executivo estadual mais novo do país à época
Durante o governo de Ciro, no entanto, um fato chamou a atenção da nação. Uma rebelião no Instituto Penal Paulo Sarasate, no Ceará, fez com que o arcebispo dom Aluísio Lorscheider fosse sequestrado por presos que exigiam armas e munições. No momento em que a confusão ocorreu, dom Aluísio visitava o presídio com outros bispos para denunciar as más condições do local
Presos e reféns deixaram o presídio em um carro blindado após negociações conduzidas por Ciro
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Ciro Ferreira Gomes, nascido em 1957, é um professor, advogado, ex-governador do Ceará, ex-prefeito de Fortaleza, ex-ministro e político brasileiro. Natural de Pindamonhangaba, em São Paulo, foi anunciado como pré-candidato à Presidência da República

Reprodução/ Instagram
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Gomes foi criado em Sobral, no Ceará, de onde é a família paterna dele. Cursou direito na Universidade Federal do Ceará (UFC) e, aos 23 anos, se tornou advogado e professor universitário

Gustavo Moreno/Especial Metrópoles
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Em 1982, Ciro Gomes se candidatou a deputado estadual pelo Partido Democrático Social (PDS), mesmo partido do progenitor, e foi eleito. No ano seguinte, assumiu o primeiro mandato e filiou-se ao Partido do Movimento Democrático (PMDB). Na eleição posterior, foi reeleito

Fábio Vieira/Metrópoles
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Mais tarde, filiou-se ao Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB) e disputou a prefeitura de Fortaleza. Eleito, tomou posse do cargo em 1989. No ano seguinte, ganhou a eleição para governador do Ceará e tornou-se o segundo chefe do Executivo estadual mais novo do país à época

Roosewelt Pinheiro/Agência Brasil
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Durante o governo de Ciro, no entanto, um fato chamou a atenção da nação. Uma rebelião no Instituto Penal Paulo Sarasate, no Ceará, fez com que o arcebispo dom Aluísio Lorscheider fosse sequestrado por presos que exigiam armas e munições. No momento em que a confusão ocorreu, dom Aluísio visitava o presídio com outros bispos para denunciar as más condições do local

Vinícius Santa Rosa/ Metrópoles
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Presos e reféns deixaram o presídio em um carro blindado após negociações conduzidas por Ciro

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Após deixar o governo do estado, o político se tornou ministro da Fazenda no governo de Itamar Franco. Também foi ministro da Integração Nacional, durante o governo Lula, sendo responsável pela obra de transposição do Rio São Francisco. Ele é candidato à Presidência da República pelo Partido Democrático Trabalhista (PDT)

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Em 1998, concorreu, pela primeira vez, à Presidência. Não eleito, tentou, outra vez, êxito nas urnas durante a corrida presidencial, em 2002. No entanto, naquele ano ficou em quarto lugar, com 12% dos votos. Em 2018, já filiado ao PDT, Ciro Gomes se candidatou, pela terceira vez, ao cargo de presidente da República, mas terminou em terceiro lugar

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Entre 2007 e 2010, Ciro Gomes exerceu o cargo de deputado federal pelo PSB. À época, foi o segundo deputado mais votado do Brasil, ficando atrás de Paulo Maluf. Em 2013, foi nomeado secretário estadual de Saúde do Ceará pelo governador Cid Gomes, irmão dele. Dois anos depois, assumiu novamente o comando da secretaria durante o governo de Camilo Santana

Gustavo Moreno/Especial Metrópoles
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Em 2015, foi contratado como diretor da Transnordestina e, mais tarde, se tornou presidente da empresa. Ele também já foi um dos diretores da Companhia Siderúrgica Nacional. Dois anos dpeois, tornou-se vice-presidente nacional do Partido Democrático Trabalhista (PDT)

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Desde às eleições de 2018, Gomes vem fazendo oposição ao governo Bolsonaro. Além do presidente, Sergio Moro e Lula também são alvos constantes de Ciro. Recentemente, o ex-governador do Ceará lançou oficialmente sua pré-candidatura à presidência da República para as eleições 2022

reprodução
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Ciro é pai de quatro filhos: Gael Gomes, Lívia Saboya Ferreira Gomes, Yuri Saboya Ferreira Gomes, Ciro Saboya Ferreira Gomes, e é casado com Giselle Bezerra. Além de Giselle, Ciro já teve outras duas esposas: Patrícia Saboya e a atriz Patricia Pillar

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Durante o relacionamento com Patrícia Pillar, inclusive, o político se envolveu em polêmicas. Uma delas ocorreu durante uma entrevista a um jornalista. Ao ser indagado sobre o papel e a possível exploração da imagem da atriz na vida política de Gomes, ele respondeu que era dos “mais importantes”, pois seria o de “dormir com ele”

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Além disso, boatos de que Gomes teria batido em Patrícia também passou a circular na internet. Contudo, tanto a atriz quando o advogado negaram as acusações e informaram que se tratava de uma informação falsa com o intuito de manchar a imagem do político

JP Rodrigues/Especial para Metrópoles
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Ciro já lançou quatro livros na área de economia política: No País dos Conflitos, O Próximo Passo – Uma Alternativa Prática ao Neoliberalismo, Um Desafio Chamado Brasil e Projeto Nacional: O Dever da Esperança

Reprodução

“Câmbio flutuante, superávit primário, meta de inflação, teto de gastos, politica de preços da Petrobras e autonomia do Banco Central. Isso daqui são frases rápidas, mas é um resumo do modelo econômico. Pega esse questionário e aplica no Bolsonaro. Ele vai dizer: ‘Sim, sim, sim, sim, sim’. Pega esse questionário e aplica no Lula. Ele vai dizer: ‘Sim, sim, sim, sim, sim’. O mais grave de tudo é que o Lula assumiu um compromisso formal de manter o Banco Central do Bolsonaro. Ora, é o Banco Central que define o juros”, acrescentou Ciro Gomes.

Confira a íntegra do discurso:

Neste domingo, Ciro Gomes participou também de um encontro com mulheres em Uberlândia, Minas Gerais.

Pesquisas

Pesquisa Datafolha divulgada nessa quinta-feira (1º/9) mostra o ex-presidente Lula da Silva com 45% das intenções de voto para o Palácio do Planalto. O atual chefe do Executivo federal, Jair Bolsonaro, tem 32%.

Presidente, governador e senador: veja quem são os pré-candidatos nas Eleições 2022

O levantamento anterior, de duas semanas atrás, mostrava o petista com 47% e Bolsonaro com 32%. A diferença entre os dois caiu de 15 pontos percentuais para 13. A margem de erro da pesquisa é de dois pontos, para mais ou para menos.

Ciro Gomes aparece em terceiro, com 9%. Ele cresceu dois pontos percentuais em relação à última divulgação. Na sequência está Simone Tebet, do MDB, com 5% das intenções de voto.

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