Ciro: “Fascismo, comunismo, isso não bota comida no prato de ninguém”
Candidato do PDT à Presidência da República falou com apoiadores na manhã desta terça-feira (27/9) em Taboão da Serra (SP)
atualizado
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O candidato à Presidência da República Ciro Gomes (PDT) falou a trabalhadores em Taboão da Serra (SP) na manhã desta terça-feira (27/9). Ele voltou a criticar a polarização e se colocou como disposto a discutir os problemas do país.
“Se tem fome, se tem desemprego, é isso que eu quero resolver. Se vocês olharem na televisão é fascismo, comunismo. Isso não bota comida no prato de ninguém não”, afirmou Ciro.
O pedetista também criticou “o ódio e a paixão” dos apoiadores de Jair Bolsonaro (PL) e Luiz Inácio Lula da Silva (PT). “O camarada hoje, se gosta do Bolsonaro, o Bolsonaro bate na mãe, pode falar palavrão contra Jesus. O cabra não quer nem saber, passa pano e defende. A mesma coisa o Lula: pode fazer o diabo como fez, a roubalheira generalizada que ele produziu, e o cabra passa pano e parece que ele não tem defeito de nada”, disse.
De acordo com Ciro, os outros candidatos “têm o seu valor”, seus defeitos, tiveram oportunidades e fracassaram porque “por trás de cada um deles está o mesmo modelo”. O candidato centrou suas críticas nos altos juros cobrados pelos grandes bancos do país.
“Enquanto o comércio está caindo aos pedaços, as famílias estão endividadas, meia dúzia de barões do Brasil estão enchendo o bolso de bilhões e trilhões de juros pra banco”, destacou.
“No Brasil o sistema só funciona pra servir os donos do poder que compraram a política brasileira. Lula e Bolsonaro são pessoas diferentes mas o sistemão comprou os dois, tão bem vendidinhos da Silva”, finalizou.