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Ciro defende “voto útil contra a corrupção” e volta a criticar Lula

Em entrevista à Rádio Super Notícia de MG, candidato reforçou propostas econômicas, como taxação grandes fortunas e contra o endividamento

atualizado

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Vinícius Schmidt/Metrópoles
Ciro Gomes em Goiânia
1 de 1 Ciro Gomes em Goiânia - Foto: Vinícius Schmidt/Metrópoles

O candidato à Presidência Ciro Gomes (PDT) defendeu que é “a favor do voto útil contra a corrupção”, e reforçou as críticas contra os candidatos na liderança da disputa, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Jair Bolsonaro (PL). A fala ocorreu durante entrevista à Rádio Super Notícia, de Minas Gerais, nesta terça-feira (20/9).

Questionado sobre o discurso da campanha de Lula, que prega o voto útil na intenção de decidir o pleito ainda no primeiro turno, Ciro argumentou que o petista está tentando “asfixiar” candidatos que não têm questões ligadas à moral, ao chamá-lo de corrupto. 

“Eu sou a favor do voto útil contra a corrupção. Não vote em corrupto, senão você está ensinando para o seu filho que o crime compensa”, afirmou. “O que o Lula está tentando fazer é o mesmo que ele fez com a Marina [Silva]: asfixiar a todos que não têm reparo moral. Ele é um corrupto, e diz que só ele pode sobreviver diante do Bolsonaro, que é outro corrupto. Eu não sou”.

Ciro questionou o que chamou de uma tentativa de “precipitar” a decisão do pleito. “Para que? Para o brasileiro não ter outras alternativas, não ter interesse próprio”, continuou. “Cada um vai pensar se vale ensinar ao seu filho, se vale votar em corrupto notoriamente, porque isso é uma questão de moral e de exemplo que a gente vai dar para a juventude”.

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Ciro Gomes (PDT) – Após idas e vindas, Ciro Gomes foi registrado como candidato à Presidência da República pelo Partido Democrático Trabalhista
Felipe d'Ávila (Novo) – O partido Novo lançou o cientista político Felipe d'Ávila como candidato da legenda à Presidência da República
Jair Bolsonaro (PL) – A filiação de Bolsonaro ao Partido Liberal colocou o atual presidente na corrida pela reeleição presidencial
Eymael (DC) – Eymael já era apresentado desde 2020 como pré-candidato do Democracia Cristã (DC) à Presidência
Leonardo Péricles (UP) – Presidente oficial da sigla, Péricles é candidato e vai concorrer ao cargo de presidente do Brasil em 2022
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Com cenário já definido, são 11 candidatos ao Palácio do Planalto. O primeiro turno das eleições acontece no dia 2 de outubro

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Ciro Gomes (PDT) – Após idas e vindas, Ciro Gomes foi registrado como candidato à Presidência da República pelo Partido Democrático Trabalhista

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Felipe d'Ávila (Novo) – O partido Novo lançou o cientista político Felipe d'Ávila como candidato da legenda à Presidência da República

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Jair Bolsonaro (PL) – A filiação de Bolsonaro ao Partido Liberal colocou o atual presidente na corrida pela reeleição presidencial

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Eymael (DC) – Eymael já era apresentado desde 2020 como pré-candidato do Democracia Cristã (DC) à Presidência

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Leonardo Péricles (UP) – Presidente oficial da sigla, Péricles é candidato e vai concorrer ao cargo de presidente do Brasil em 2022

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Luiz Inácio Lula da Sila (PT) – O ex-presidente é oficialmente candidato ao Planalto e o principal adversário do atual presidente

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Simone Tebet foi candidata à Presidência pelo MDB e agora está cotada para o Ministério do Planejamento

Divulgação
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Sofia Manzano (PCB) – O nome da professora foi confirmado oficialmente pelo Partido Comunista Brasileiro (PCB) para concorrer à Presidência

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Vera (PSTU) – O Partido Socialista dos Trabalhadores Unificado (PSTU) escolheu a socióloga como candidata da legenda à Presidência da República

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Soraya Thronicke (União) – É advogada, senadora e candidata a presidente pelo União Brasil

Questionado sobre um eventual segundo turno entre Lula e Bolsonaro, Ciro se negou a declarar apoio ao petista, e chamou a pergunta de “indelicada”.

“Você acha minimamente delicado cobrar, de uma pessoa como eu, que anuncie um apoio no segundo turno, sendo que eu pretendo ganhar as eleições? Não apoio Bolsonaro porque ele é uma tragédia para o Brasil e porque ele é corrupto, também não apoio Lula porque ele é uma tragédia para o Brasil e também é corrupto”.

Ciro aproveitou para reforçar propostas de campanha voltadas para a economia, como a taxação de grandes fortunas e ações para conter o superendividamento.

Ele explicou como pretende arrecadar os recursos para financiar o projeto de renda mínima, auxílio permanente de R$ 1 mil que é um dos carros-chefes do seu programa de governo.

“Eu vou explicar, bem detalhado, o que são grandes fortunas. Cada super rico no Brasil vai ajudar a financiar, com R$ 0,50 apenas de cada R$ 100 da sua fortuna, uma vez por ano, a sobrevivência digna de 821 brasileiros abaixo da linha de pobreza”, esclareceu.

A junção dos benefícios, no total de R$ 290 bilhões, seria acrescida ao tributo sobre grandes fortunas, “aplicado tão somente sobre os patrimônios acima de R$ 20 bilhões. Só 28 mil brasileiros têm esse patrimônio. Eu vou cobrar, assumindo o compromisso de dizer de onde vem esse dinheiro. Ele é suficiente para garantir o auxílio para as famílias, e acabar com a fome”, completou.

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